IBOVESPA -0,29% | 144.085 Pontos
CÂMBIO +0,37% | 5,39/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a terça-feira em queda de 0,3%, aos 144.085 pontos, em um dia de agenda esvaziada, com os investidores acompanhando a temporada internacional de resultados do 3T25 e aguardando o início da divulgação dos balanços corporativos no Brasil. Nos Estados Unidos, 87 empresas do S&P 500 já divulgaram seus resultados, com 84% superando as estimativas de lucro a uma surpresa média positiva de 7,1%.
O destaque positivo do dia foi Vamos (VAMO3, +6,9%), após a companhia divulgar sua prévia operacional do 3T25, que veio em linha com as expectativas dos nossos analistas, apresentando um sólido crescimento de receita. Na ponta negativa, Brava (BRAV3, -5,8%) recuou, após o anúncio da reestruturação organizacional da companhia que reduzirá um cargo de Diretor (veja aqui mais detalhes). Apesar de não fazer parte do índice Ibovespa, as ações da Ambipar (AMBP3, -29,3%) recuaram significativamente após a companhia realizar seu pedido de recuperação judicial.
A temporada de resultados do 3T25 começa nesta quarta-feira no Brasil com o balanço de Weg (WEGE3). Pela temporada internacional de resultados, destaque para IBM, Heineken e Tesla.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento ao longo da curva. Nos Estados Unidos, as incertezas provocadas pelo shutdown — que já entra na terceira semana — e as expectativas em torno das negociações comerciais entre EUA e China pressionaram os juros dos Treasuries. No Brasil, a curva local acompanhou o movimento externo, em meio a uma agenda doméstica esvaziada. Além disso, a oferta de NTN-Bs pelo Tesouro também contribuiu para o alívio nas taxas devido ao menor volume. Assim, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,45% (- 0,53bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 3,96% (- 0,91bps). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (- 0,1bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,94% (- 2,7bps); DI jan/29 em 13,22% (- 1,9bps); DI jan/31 em 13,5% (- 2,7bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos EUA operam próximos à estabilidade (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: -0,1%) após o Dow encerrar o pregão de terça-feira em novo recorde. Netflix recua 6,8% no pré-mercado após divulgar lucros abaixo das expectativas devido grande despesa relacionada a um litígio tributário no Brasil. Donald Trump levantou dúvidas sobre o encontro previsto com Xi Jinping, afirmando que “talvez não aconteça”, o que reacendeu temores sobre tarifas e possíveis impactos no setor de semicondutores. Ainda assim, investidores seguem confiantes de que a temporada de resultados possa ser o próximo catalisador para o rali, com Tesla divulgando resultados hoje após o fechamento do mercado, marcando o início das divulgações das Magnificent Seven. O CPI de setembro, que será divulgado na sexta-feira, é o único dado macro de destaque da semana devido ao shutdown, e deve influenciar a decisão do Fed.
Na Europa, as bolsas recuam (Stoxx 600: -0,2%), interrompendo a sequência positiva do início da semana. Entre os destaques, L’Oréal despenca 6% após apresentar crescimento trimestral de 3,4%, abaixo das expectativas, pressionada por vendas fracas na América do Norte e pelos efeitos das tarifas, embora tenha registrado expansão na China. Já Barclays avança 4% após anunciar recompra de ações no valor de 500 milhões de libras e elevar projeções de lucro. A inflação britânica ficou estável em 3,8% em setembro, superando a expectativa de leve alta. O clima de cautela também reflete a suspensão das conversas entre Trump e Vladimir Putin, que tratariam de um possível acordo de paz na Ucrânia.
Na China, os mercados fecharam mistos (HSI: -0,9%; CSI 300: -0,3%), com investidores avaliando a recuperação gradual do setor industrial e os impactos das restrições comerciais com os EUA. Em Hong Kong, o sentimento permaneceu contido por preocupações com a demanda global e pela ausência de novos estímulos domésticos. Exportações japonesas cresceram 4,2% em setembro, interrompendo quatro meses de queda, mas vieram ligeiramente abaixo das projeções (+4,6%). Sanae Takaichi tomou posse oficialmente como primeira-ministra do Japão, com Shinjiro Koizumi no Ministério da Defesa e Satsuki Katayama como a primeira mulher ministra das Finanças do país.
IFIX
IFIX encerra terça-feira em alta de 0,13%. O índice refletiu o desempenho positivo tanto dos fundos de papel (+0,15%) quanto dos fundos de tijolos (+0,13%). A valorização foi influenciada pelo fechamento da curva de juros, acompanhando o movimento externo, em um dia marcado por uma agenda econômica mais tranquila no cenário doméstico. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se ITRI11 (+2,2%), RBRL11 (+1,9%) e BCIA11 (+1,5%). Já entre as principais quedas, figuraram BLMG11 (-2,4%), BROF11 (-2,0%) e PATL11 (-1,6%).
Economia
A conservadora Sanae Takaichi foi eleita a primeira mulher primeira-ministra nesta terça-feira. Ela deve retornar ao estilo de estímulo governamental de Shinzo Abe na tentativa de impulsionar a economia que enfrenta baixo crescimento e preços em alta. No Reino Unido, a inflação ao consumidor mostrou estabilidade em relação ao mês anterior, mas tanto a inflação cheia (3,8%) quanto o núcleo (3,6%) permaneceram bem acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra (BoE).
No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo pretende enviar ao congresso dois projetos de lei, com o primeiro promovendo a limitação das compensações tributárias e medidas de cortes de despesas e o segundo elevando a tributação sobre bets e fintechs. Essas medidas já estavam incluídas na MP nº 1303/25, que teve seu prazo de validade expirado sem ser votada.
Agenda relativamente tranquila nesta quarta-feira. No exterior, teremos a divulgação dos estoques de petróleo dos EUA e a participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em um evento. No Brasil, continuam as discussões sobre as medidas para o Orçamento de 2026.
Veja todos os detalhes
Economia
Governo brasileiro deve apresentar projetos de lei com medidas para equilibrar o Orçamento
- A conservadora linha-dura Sanae Takaichi foi eleita na terça-feira a primeira mulher primeira-ministra do Japão. Discípula do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe e admiradora da britânica Margaret Thatcher, Takaichi deve retornar ao estilo de estímulo governamental de Abe, na tentativa de impulsionar uma economia que enfrenta crescimento lento e aumento dos preços. Em sua primeira coletiva de imprensa, ela prometeu trabalhar incansavelmente para restaurar o poder econômico do Japão e aprofundar o relacionamento com os Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump;
- A inflação anual dos preços ao consumidor no Reino Unido subiu 3,8% em setembro, o mesmo nível observado em agosto e julho. Isso ainda é quase o dobro da meta de médio prazo de 2,0% do Banco da Inglaterra. A taxa mensal ficou estável, uma queda em relação ao crescimento de 0,3% observado no mês anterior. O IPC básico, que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos, também ficou estável em termos mensais, subindo 3,5% ao ano, uma queda em relação ao crescimento de 3,6% observado em agosto. O Banco da Inglaterra decidiu manter as taxas de juros inalteradas em 4% em sua reunião de setembro, o nível mais baixo em mais de dois anos, com a taxa básica de juros começando 2025 em 4,75%;
- No Brasil, o ministro da Fazenda disse que o governo planeja enviar ao Congresso dois projetos de lei separados com medidas fiscais, revivendo disposições que estavam incluídas em uma medida provisória que expirou depois que os legisladores não conseguiram votá-la. Fernando Haddad disse que o primeiro projeto de lei incluirá medidas de contenção de gastos e limites ao uso de créditos tributários por empresas, enquanto o segundo aumentará os impostos sobre empresas de apostas online e fintechs. Ele observou que o primeiro projeto de lei, por si só, poderia gerar mais de R$ 20 bilhões em ganhos fiscais. Em meio ao déficit fiscal, o governo pediu esta semana ao Congresso que adiasse novamente a votação do projeto de lei com as diretrizes orçamentárias para 2026, que define a meta fiscal para o próximo ano e foi apresentado em abril;
- Agenda tranquila nesta quarta-feira. No exterior, as atenções se voltam para a divulgação dos estoques de petróleo dos EUA e a participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em um evento. No Brasil, continuam as discussões sobre as medidas para o orçamento de 2026, incluindo as que constavam da Medida Provisória nº 1303/25 e podem ser reapresentadas nesta semana.
Commodities
Mineração e Siderurgia: Anúncio de aumento de preço da Gerdau reforça forte momentum na América do Norte
- Ontem, a Gerdau anunciou um aumento de preço de US$ 40/st para barras comerciais no BD América do Norte, reforçando o forte momentum para as siderúrgicas locais nos EUA e conforme ilustrado pelas perspectivas mais favoráveis para o 4T25E compartilhadas pelos pares da Gerdau, incluindo CMC (release aqui) e Steel Dynamics (release aqui);
- Além disso, o crescimento do PIB da China desacelerou para 4,8% no 3T25 (mais detalhes aqui), o ritmo mais fraco em um ano e abaixo da meta de 5% até 2025E, ressaltando a crescente dependência da economia das exportações em meio à frágil demanda doméstica, ao mesmo tempo em que sugere uma necessidade potencial de mais apoio político;
- Em relação aos dados recentes do setor, observamos que
- (i) os preços do minério de ferro ficaram estáveis S/S, com os estoques portuários de minério de ferro da China +1% S/S, com estoques de aços longos e planos -1% e +2% S/S, respectivamente; e
- (ii) os preços de BQ aumentaram +2% S/S, enquanto os preços do vergalhão ficaram estáveis no Brasil, com paridade de aço plano em +14% e paridade de aço longo em -11% para vergalhões da Turquia, com importações de aço do Egito (isentas de tarifas de importação) sugerindo paridade em 0%. Finalmente,
- (iii) a BHP reportou produção de minério de ferro em 64Mt no 3T25 (-1% A/A) com guidance de produção inalterado em 284-296Mt (base de 100%) para o ano.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Empresas
Embraer (EMBR3): Campanhas de vendas bem-sucedidas impulsionam o crescimento da carteira de pedidos
Relatório de Entregas e Backlog do 3T25
- A Embraer registrou sólidos números operacionais no 3T25, com o principal destaque do crescimento da carteira de pedidos na Aviação Comercial;
- A empresa entregou 62 aeronaves (20 comerciais, 41 executivas e 1 KC-390), com a Aviação Executiva superando a sazonalidade histórica (68% de seu guidance intermediário vs. 56% de média), enquanto a Aviação Comercial ficou para trás (57% vs. média de 20 anos de 67% e em linha com a média de 5 anos de 55%);
- Os novos pedidos da Avelo e da LATAM foram a principal alavanca por trás do crescimento da carteira de pedidos da Embraer neste trimestre, com um book-to-bill LTM de 2,7x de Aviação Comercial (ainda sem contar com o acordo de 20 E195-E2 da TrueNoord, a ser adicionado no 4T25E);
- Em suma, vemos os números de hoje reforçando um momentum positivo de novos pedidos para a Embraer, com campanhas de vendas bem-sucedidas (com potencial para novos anúncios até o final do ano);
- Apesar das iniciativas contínuas de nivelamento de produção, vemos a dinâmica da sazonalidade ainda presente, com uma concentração de entregas esperadas no 4º trimestre para atender ao guidance para 2025;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
São Martinho (SMTO3) | Prévia de resultados do 2T26: Ficando sem doçura
- Estamos (i) divulgando nossas primeiras estimativas para a safra 2026/27 de cana-de-açúcar da região Centro-Sul do Brasil; (ii) publicando nossa prévia de resultados do 2T26; e (iii) atualizando nossas estimativas e o preço-alvo baseado em DCF para R$ 13,90 por ação (antes R$ 22,00 por ação) até março de 2027. Vemos um cenário desafiador para o setor, com o desequilíbrio entre oferta e demanda mantendo os preços do açúcar e do etanol sob pressão;
- Embora a ação esteja sendo negociada no menor nível dos últimos cinco anos, ainda vemos potencial de queda, mesmo após uma desvalorização de ~55% no ano frente ao IBOV, impulsionada principalmente por possíveis revisões negativas nos lucros futuros e um _valuation_ exigente, com o papel sendo negociado a quase 18x EV/EBIT, contra nossa estimativa ajustada de um múltiplo histórico próximo de 13x.
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/sao-martinho-smto3-previa-de-resultados-do-2t26-ficando-sem-docura/
Vale (VALE3): Capturando os benefícios da diversificação de portfólio
- Relatório de Produção e Vendas 3T25
- A Vale reportou sólido desempenho operacional no 3T25, refletindo um desempenho decente de produção/precificação das divisões de minério de ferro e cobre (EBITDA ajustado do 3T25E atualizado de ~US$ 4,4 bilhões + 4% vs. nossa previsão anterior).
- Destacamos:
- (i) produção de minério de ferro +4% A/A (+1% XPe), com embarques de finos de minério de ferro +4% A/A (-8% XPe), refletindo uma maior lacuna entre produção e vendas após um acúmulo de estoque para concentração na China (que deve ser convertido em vendas nos próximos trimestres);
- (ii) volumes de vendas de pelotas -14% A/A; e
- (iii) maiores preços realizados do minério de ferro (+11% T/T), refletindo maiores preços de referência do minério de ferro (+4% T/T), e melhores prêmios após a otimização da estratégia de portfólio da Vale que levou a uma melhora nos prêmios de finos.
- Além disso, (iv) a produção se recuperou em operações de cobre. (+6% A/A), impulsionado pela maior produção em Salobo (+6,4kt A/A). Em suma, reiteramos nossa recomendação Neutra na Vale.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vamos (VAMO3): Prévia operacional 3T25
- A Vamos divulgou seus números operacionais do 3T25: embora continuem refletindo um cenário desafiador, os resultados vieram amplamente em linha com nossas expectativas (ver Figura 01);
- Pelo lado positivo, destacamos:
- Desempenho robusto de receita em todas as frentes (Locação +4% T/T e Seminovos +8% T/T);
- Maior implementação de capex (+12% T/T, principalmente devido à maior demanda por veículos novos) e menores níveis de retomada de ativos (-31% T/T);
- Por outro lado, acreditamos que a companhia deve continuar enfrentando um ambiente de rentabilidade comprimida devido a:
- Aumento de custos na Locação relacionados à preparação de ativos devolvidos para venda;
- Mix de vendas menos favorável e incentivos de preço em Seminovos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cosan (CSAN3) | Desalavancagem ao custo de diluição – Reduzindo preço-alvo
- Nesta nota, atualizamos nossas estimativas para a Cosan e apresentamos um novo preço-alvo para o final do ano de 2026 de R$ 9,0/ação, substituindo nossa estimativa anterior para o final do ano de 2025 de R$ 17,0/ação;
- Nosso preço-alvo atualizado implica um upside de cerca de 50% em relação aos níveis atuais do mercado (R$ 6,0/ação), e reiteramos nossa recomendação de compra com base em valuation;
- Olhando para frente, acreditamos que os principais catalisadores para desbloquear valor na Cosan incluem: (i) novos ajustes na estrutura de capital (por exemplo, desinvestimentos); (ii) um resultado favorável no processo de ajuste da estrutura de capital da Raízen e (iii) um custo de capital mais baixo no Brasil, o que apoiaria valuations mais altos para as empresas operacionais e ajudaria a reduzir o desconto de holding para a CSAN (atualmente em cerca de -19%);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Agronegócio : Buscando demanda; previsão da safra 26/27
- Contraintuitivamente, preços de açúcar despencaram na safra atual apesar da queda de 6,3% no ATR total do Brasil. Somada às boas safras na Ásia e aos questionamentos sobre demanda, a perspectiva de preços permanece sombria, com a oferta brasileira prestes a crescer em 26/27;
- Esperamos que os indicadores de produtividade melhorem na próxima safra, tendo já passado por um inverno mais benéfico, mas ainda aguardando o clima à frente. Infelizmente, para os altistas, há ainda alguma margem para preços ignorarem pequenos problemas climáticos;
- No etanol, preços da entressafra devem melhorar, apesar das pressões negativas da gasolina. No entanto, com recuperação da cana e expansão das usinas de milho, preços do etanol serão novamente pressionados em 26/27.
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/agronegocio-buscando-demanda-previsao-da-safra-26-27/
- Instituições Financeiras: Resiliência em Meio a um Ambiente Desafiador
- Esta é a nossa prévia para o 3T25 do segmento de Mercado de Capitais e para a CXSE. Espera-se que o segmento de Mercado de Capitais apresente um desempenho misto, porém resiliente, no trimestre:
- O BTG deve entregar resultados sólidos, com Lucro Líquido de R$3,9 bn (+26% A/A, -4% T/T), impulsionado pelo forte crescimento em Corporate Lending, recuperação sazonal em Asset Management e captações sólidas na área de Wealth, apesar de alguma desaceleração no IB.
- Antecipamos que a B3 enfrentará desafios com pressões em Renda Variável e Derivativos devido à menor volatilidade e volumes de Futuros de Criptoativos, resultando em Receitas Líquidas estáveis A/A e Lucro Líquido de R$1,2 bn (-1% A/A, -10% T/T), apoiado por Renda Fixa e outras linhas de receita.
- O BR Partners deve continuar mostrando resiliência, com Lucro Líquido de R$43 mn (-14% A/A), mantendo um ROAE de 20,8%, beneficiado por um forte desempenho em DCM e Capital Revenues.
- Por fim, a Caixa Seguridade deve apresentar resultados sólidos, com Lucro Líquido de R$1,1 bn (estável A/A, +7,2% T/T), impulsionado pela diversificação no segmento de Previdência, crescimento moderado em Capitalização, desempenho robusto em Consórcios e recuperação nos segmentos de Seguro de Vida e Prestamista, apoiados por índices de sinistralidade controlados.
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Esta é a nossa prévia para o 3T25 do segmento de Mercado de Capitais e para a CXSE. Espera-se que o segmento de Mercado de Capitais apresente um desempenho misto, porém resiliente, no trimestre:
- Varejo XP – Pesquisa de Posicionamento: Outubro de 2025
- Realizamos uma pesquisa de consenso sobre o posicionamento de investidores institucionais no setor, com mais de 50 respondentes. Os principais pontos foram:
- Um trimestre de tendências mistas, com VIVA / SMFT / RADL como destaques e AZZA / ASAI como pontos negativos;
- O posicionamento se deteriorou em relação à nossa última pesquisa, provavelmente devido a um 3T mais fraco; e
- SMFT / VIVA novamente como as maiores convicções, enquanto AZZA é o principal alvo dos investidores para um ponto de entrada.
- Os insights específicos por empresa foram:
- Não há consenso claro para o EBIT da MELI, mas o GMV do Brasil deve crescer mais de 30%;
- Receita e capital de giro são os KPIs da VIVA a serem observados;
- Investidores estão otimistas com o 3T da RD;
- Visões dispersas sobre a dinâmica da margem EBITDA da AZZA no 3T;
- Baixas expectativas para o 3T do ASAI;
- Na NATU, a maioria não possui modelo, enquanto o momentum dos resultados é o principal gatilho para olhar novamente para a ação, seguido por FCF/dividend yield;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Realizamos uma pesquisa de consenso sobre o posicionamento de investidores institucionais no setor, com mais de 50 respondentes. Os principais pontos foram:
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Trump sets head-scratching FX intervention precedence in Argentina (Reutes);
- Governo deixa de fora taxação de letras de crédito e debêntures em fatiamento da MP do IOF (Valor Econômico);
- Brava Energia anuncia reestruturação e renúncias de CFO e diretor de novos negócios (InvestNews);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Luz verde do Fed impulsiona fluxos estrangeiros em setembro – Fluxo em foco
- Os investidores estrangeiros continuaram como compradores líquidos de ações brasileiras em setembro, com entradas líquidas de R$ 5,3 bilhões no mercado à vista e R$ 5,2 bilhões em futuros, impulsionadas pela retomada do ciclo de cortes de juros do banco central americano (Fed). Como resultado, as ações brasileiras registraram forte desempenho e renovaram máximas históricas, com o Ibovespa em alta de 3,4% em reais e 5,6% em dólares no mês;
- Por outro lado, os dados preliminares de outubro apontam para um movimento negativo, com saídas líquidas de R$ 5,3 bilhões no mercado à vista e R$ 0,4 bilhão em futuros, em meio ao retorno das tensões comerciais entre EUA e China, fortalecimento do dólar e maior ruído político doméstico;
- Os investidores institucionais, por sua vez, registraram seu 17º mês consecutivo de saídas no mercado à vista (R$ -9,2 bilhões) e também em futuros (R$ -6,1 bilhões);
- Por fim, a indústria de fundos registrou entradas líquidas de R$ 20,1 bilhões em setembro, impulsionadas pelos fundos de renda fixa (+R$ 42,9 bilhões), enquanto fundos multimercados e fundos de ações continuaram enfrentando resgates, com saídas de R$ 5,4 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Posicionamento dos Fundos de Ações – Outubro de 2025
- Atualizamos o nosso monitor de posicionamento de fundos de ações. Em outubro, consideramos 1.009 fundos com um total de patrimônio líquido de R$ 277,4 bilhões;
- O setor de Elétricas saiu do grupo de setores crowded, com a exposição estimada caindo 3,69 p.p., ficando abaixo da média dos últimos cinco anos. A exposição aos setores de Bancos (-1,00 p.p.), Varejo (-1,13 p.p.) e Transporte (-1,22 p.p.) também diminuiu;
- A exposição ao setor de TMT manteve-se estável (-0,02 p.p.), mas continua 2,2 desvios-padrão acima da média dos últimos cinco anos e 5,5 p.p. acima do peso no Ibovespa, mantendo seu status de setor crowded;
- Aumentos notáveis em Instituições Financeiras (+2,18 p.p.), Propriedades Comerciais (+1,94 p.p.), Bens de Capital (+1,36 p.p.), Alimentos & Bebidas (+1,32 p.p.) e Mineração & Siderurgia (+0,58 p.p.);
- TMT, Propriedades de Renda e Papel & Celulose são os setores com maior consenso de posicionamento acima do índice, enquanto Mineração & Siderurgia, Bancos e Instituições Financeiras apresentam posições menores em relação ao índice Ibovespa;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários: mercado reage, IFIX volta a subir e FOFs lideram altas (Suno);
- Galpões: mercado deve bater recorde de entregas em 2025 (Metro Quadrado);
- Fundo imobiliário TOPP11 conclui negociação com inquilinos e reduz vacância (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Banco Mundial vai administrar e sediar TFFF, fundo global para proteção de florestas tropicais | Café com ESG, 22/10
- O mercado fechou o pregão de terça-feira em território levemente negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,29% e 0,08%, respectivamente;
- No Brasil, a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu um parecer no qual recomenda a suspensão de liminares que desobrigaram distribuidoras de combustíveis de cumprir as metas do RenovaBio – de acordo com o parecer, a União pediu ao STJ a suspensão de decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que autorizaram mudanças das metas obrigatórias anuais de redução de emissão de gases de efeito estufa por distribuidoras de combustíveis;
- No internacional, (i) a organização da COP30 ontem comunicou ontem que o Banco Mundial irá administrar e hospedar interinamente o Secretariado do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) – o TFFF é uma iniciativa global liderada pelo Brasil, que visa proteger e conservar as florestas tropicais do mundo; e (ii) a nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou que deve impulsionar a retomada acelerada da energia nuclear como forma de combater a inflação, que tem sido uma fonte de descontentamento público – a reativação dos reatores é considerada essencial para reduzir as dispendiosas importações de combustíveis;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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