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Fundos de Infraestrutura – Cenário atual e oportunidades

Relatório Setorial – Fundos de Infraestrutura. Entenda a nossa visão para o setor.

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Este relatório a seguir analisa o desenvolvimento dos Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura, considerando a sua relação com a evolução da participação do setor privado. Além disso, discute fatores que impulsionaram o crescimento da classe no últimos anos, como novas regulamentações que atraíram investidores para a classe. Por fim, destaca os principais pontos que devem continuar a contribuir para o crescimento dos Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura.

Fundo Incentivado de Investimento em Infraestrutura (“FI-Infra”) é uma junção dos recursos de vários investidores para aplicação em ativos incentivados de investimentos de infraestrutura.

Setor privado aumenta relevância nos investimentos. Nos últimos anos, os investimentos em infraestrutura no Brasil têm apresentado um crescimento impulsionado principalmente pelo setor privado, conforme estimativas da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABIDB). Apesar desse crescimento, os investimentos ainda estão aquém do necessário em termos de percentual do PIB.

Base de investidores crescente. Os FI-Infras têm atraído um número crescente de investidores devido aos yields interessantes, maior previsibilidade de receita e caráter defensivo da classe. A demanda por debêntures incentivadas e a representatividade crescente do setor privado também impulsionaram o desenvolvimento da classe e a entrada de novos fundos no mercado.

Novas regulamentações mexem com a dinâmica dos FI-Infras. Mudanças regulatórias recentes, como a lei 4.173/23 e as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), têm impactado positivamente a indústria, resultando na migração de investidores para aplicações isentas e no aumento do volume de emissões de debêntures incentivadas.

Os gestores de fundos de infraestrutura estão otimistas com o cenário atual, destacando a maior representatividade do setor privado nos investimentos em infraestrutura e a crescente demanda por debêntures incentivadas.

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