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Resumo Diário de Política 27/08/2020: Presidente suspende Renda Brasil

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A divergência entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes segue no topo do noticiário político, depois de o presidente ter dito ontem no início da tarde que estava suspensa a proposta do Ministério da Economia para o Renda Brasil (https://glo.bo/3hxkhK0). A pasta havia sugerido que a extinção de programas sociais ineficientes abastecesse o novo auxílio, para que não houvesse pressão sobre o teto de gastos — a defesa do abono salarial foi o principal ponto do discurso do presidente.

A suspensão do modelo em discussão deixa ao governo três alternativas: rever despesas em outras áreas, reduzir o tamanho do programa ou ir contra o teto. “O presidente quer uma escolha que não doa, mas ela não existe”, nos disse ontem um integrante do time econômico. 

Uma das alternativas estudadas, em linha como que nos foi dito ontem no ministério, é um programa menor que o inicialmente planejado (https://bit.ly/32s8FS4). Uma das estratégias prevê um benefício na casa dos R$ 220 que cresceria ao longo do tempo, a depender de novas revisões de despesas (https://bit.ly/3jnVb0n) — o ponto não explicado é como lidar com o provável baque na popularidade de Bolsonaro que a redução do programa poderia acarretar. O ministério fala também em tentar empurrar o problema pra frente, ao chamar de “Renda Brasil” a prorrogação neste ano do auxílio emergencial (https://glo.bo/34EwcSy). A reformulação deve sair até amanhã. 

A fala do presidente reforçou no Congresso a resistência às mudanças em programas atuais. Chamou a atenção Rodrigo Maia ter estocado Guedes e se colocado ao lado de Bolsonaro (https://glo.bo/2Qsm4ns e https://bit.ly/3jj2WET).

E a assessora do ministério para a reforma tributária, Vanessa Canado, falou ontem em evento que a nova contribuição sobre pagamentos terá base ampla e precisará incidir sobre operações além das digitais (https://glo.bo/3lmPYIb).

Curtas: Deputados aprovaram ontem a lei de falências (https://bit.ly/2EySfiX), a criação do Tribunal Regional Federal de Minas (https://bit.ly/3jhAwv4) e ao auxílio de R$ 4 bilhões ao transporte coletivo (https://bit.ly/2Qtkvpp); e Bolsonaro segue agressivo com a imprensa (https://bit.ly/2YDGO0g).

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 23.752.965 casos confirmados e 815.038 óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ). 

Após sinais positivos no lado do acordo comercial, as tensões entre Beijing e Washington ganham novo capítulo: a China disparou quatro mísseis no Mar Meridional nesta quarta-feira (26) em resposta a suposta invasão de seu espaço aéreo por avião de espionagem americano na terça-feira. Ainda, os governo Trump anunciou sanções contra 24 empresas por obras na disputada região (https://bit.ly/3jj4sqy e https://bloom.bg/2YAZvBA

Na terceira noite da Convenção Nacional Republicana, líderes do partido e aliados de Donald Trump destacaram a atuação do presidente na seara econômica e na área de segurança pública e nacional, em meio a protestos contra o racismo. Ao mesmo tempo, associaram uma vitória de Biden a uma vitória do socialismo, afirmaram que o democrata era um risco para as forças policiais e indicaram que ele recuaria nas negociações comerciais com a China. (https://on.wsj.com/2D79nvw).

Hoje é o 605° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 169° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 80 dias para as eleições municipais.

Faltam 68 dias para as eleições nos EUA.

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