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Resumo Diário de Política 27/01/2020: Mercados reagem ao avanço do número do coronavírus

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Mercados reagem ao avanço do número do coronavírus. O governo chinês revelou que o vírus pode ser transmitido antes do aparecimento de sintomas e já contabiliza 2744 casos confirmados e mais de 80 mortes. As escolas no país terão o recesso estendido até dia 2 de fevereiro. Nos EUA, são 5 casos confirmados (https://glo.bo/2Gq8kVlhttps://bloom.bg/30VdxOq e http://bit.ly/36AiSw1).

Na seara nacional, Jair Bolsonaro disse na Índia que a reforma administrativa está “praticamente pronta” – falta apenas um aval final de Paulo Guedes – e que ela pode ser enviada ao Congresso junto com a reforma tributária – que estaria em fase semelhante. (http://bit.ly/37urBRn). A ordem de ataque das propostas continua gerando desentendimentos, também entre Executivo e Legislativo (http://bit.ly/2NX0Qxp). Os sinais por enquanto seguem na linha de descoordenação. Esse tipo de conflito só tende a ser reduzido, de fato, quando deputados e senadores estiverem de volta a Brasília e sentarem à mesa para decidir. Até lá, também, detalhes dos textos devem seguir vindo a público (http://bit.ly/2NYGMKY)

Ainda sobre a reforma tributária, exemplos do tipo de dificuldade extra que terá de ser enfrentado quando a discussão chegar aos detalhes: uma, sobre a qual já falamos aqui, o presidente deu pito em Paulo Guedes por querer “aumentar a cerveja” (http://bit.ly/2Rt7GNi); a outra, uma confusão do presidente em relação a taxação da indústria vs tarifa de importação (http://bit.ly/37xntjD).
 
De volta ao episódio de Sergio Moro, Bolsonaro disse que não precisa “fritar” um ministro se quiser demiti-lo. Gustavo Bebianno sabe bem como funciona isso (https://glo.bo/36tHwOJ). Sergio Moro, aliás, vai hoje ao Pânico, da Jovem Pan (http://bit.ly/2RNFm7e)

Na Câmara, a presidência da CCJ deve sair das mãos do PSL. Segundo Rodrigo Maia, Republicanos, PDT e MDB devem disputar a vaga em função de um “acordo” feito no ano passado e só revelado agora. (https://glo.bo/30YQ676)

Curtas: Na esteira da possível retirada das receitas do orçamento, jornais destacam falta de timing para privatizar a Eletrobras (http://bit.ly/2t0BtDv); Brasil e Índia assinam 15 acordos bilaterais (http://bit.ly/2O3g1oD)

Internacional
Na corrida pela vaga democrata, Bloomberg surpreende ao ultrapassar Pete Buttigieg e conquistar a quarta colocação, ainda distante de Biden a Bernie, que lideram a disputa (https://53eig.ht/36uqEHB e http://bit.ly/2FoRvtF). No Congresso, democratas continuam trabalhando – sem sucesso – para reverter o voto de senadores republicanos no impeachment de Trump. Essa semana a Casa retoma o julgamento e deve decidir se testemunhas poderão falar ao Senado. A recente publicação de manuscrito de um livro de John Bolton, em qual o ex-assessor de segurança afirma que Trump congelou ajuda financeira à Ucrânia, pode intensificar a pressão a favor dos liberais (http://bit.ly/38zFsGm).
 
Curtas: Após dissolução do Congresso pelo presidente, os peruanos foram às urnas nesse domingo para escolher novos representantes legislativos. O Fujimorismo, que antes controlava o Congresso, ficou apenas com a 5ª maior bancada(http://bit.ly/36wkuXw); o mercado está reagindo à eleição na região de Emilia-Romagna, na Itália, na qual o partido do 1º ministro foi derrotado pela centro esquerda (https://bbc.in/38Ivbri).
 
Hoje é o 393º dia do governo Jair Bolsonaro.
Faltam 251 dias para as eleições municipais.
Faltam 281 dias para as eleições nos EUA.
 

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