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Resumo Diário de Política 16/12/2019: O tema a se monitorar neste início de semana é a greve dos caminhoneiros

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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O tema a se monitorar neste início de semana é a greve dos caminhoneiros. A categoria está dividida, as redes sociais não têm se agitado muito pelo tema e o governo, que também monitora a situação, tem dado sinais de tranquilidade de que não haverá um episódio significativo.  No momento em que escrevemos esse texto, no início da manhã de segunda-feira, os portais de notícias não trazem relatos de interdições de estradas.

Folha fala sobre uma possível reforma ministerial em 2020 com a possível substituição, por motivos diferentes, de Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Abraham Weintraub (Educação) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). O ministro do DEM não foi fritado, mas tem sido fervido em fogo baixo desde o início do governo e pode sair do governo tendo como justificativa a insatisfação com o comportamento de seu partido no Congresso. O ministro da educação, por um lado gera ruídos numa área sensível, por outro desagrada os seguidores de Olavo de Carvalho por não aparelhar o suficiente o Ministério. Um nome aventado para substituir Bento Albuquerque no MME é o ex ministro e atual deputado federal, Fernando Coelho Filho (DEM-PE) (http://bit.ly/2PLUBfU).O presidente Jair Bolsonaro, no sábado, disse que ‘não está prevista’ nenhuma troca de ministros e elogiou Weintraub (https://glo.bo/38HSLFA).

A pesquisa XP/Ipespe divulgada na última sexta-feira mostrou que presidente Jair Bolsonaro completa seu primeiro ano de mandato com a população dividida sobre seu governo. Para 39% da população, Bolsonaro faz uma administração ruim ou péssima, enquanto 35% consideram a gestão ótima ou boa. Outros 25% têm avaliação regular –  exatamente os mesmos números de novembro. A série registra uma deterioração do capital político do presidente desde sua posse. A aprovação no primeiro mês de mandato era de 40%, caiu para 35% em abril e tem oscilado nesse patamar desde então. Entretanto, mesmo com a aprovação estável, entre abril e dezembro cresceram de 26% para 39% aqueles que reprovam o governo, enquanto encolheu o percentual dos que consideram o governo regular ou não souberam responder.

A pesquisa também confirma o ministro Sergio Moro (Justiça) como figura do governo mais bem avaliada pela população – à frente inclusive do próprio presidente. Ele recebe nota média de 6,2, seguido por Paulo Guedes (Economia), com 5,5, e por Bolsonaro (5,4). Entre janeiro e dezembro, a nota média das três personalidades caiu: moro perdeu 0,9; Guedes, 0,6; e Bolsonaro 1,3 ponto.

Ver a íntegra da pesquisa: http://bit.ly/2LUemRp.

Num mix de fiscal com política, deputados distribuirão cerca de R$ 20 bilhões em emendas em 2020, 46% a mais que os R$ 13,7 bi de 2019 e 51% a mais que os R$ 13,2 bi de 2018 (https://glo.bo/2PPcgDt). E apenas sobre fiscal, o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) pode incluir a redução de cargos e da jornada para servidores na sua PEC. A economia estimada é de R$ 20,8 bi em um ano (http://bit.ly/2tp5Pzx).

Curtas: Datafolha para o RJ mostra que o prefeito Marcelo Crivella, que é rejeitado por 72% dos eleitores, teria hoje 8% dos votos para a prefeitura do RJ, atrás de Eduardo Paes (DEM), com 22% e Marcelo Freixo (PSOL), que tem 18% (https://glo.bo/2YQIaUh e https://glo.bo/2Engo8q); e aproveitando o tema, Tite estaria em maus lençóis se fosse político. Sua aprovação à frente da seleção brasileira de futebol caiu de 64% em junho de 2018, antes da Copa da Rússia, para 37% agora. E olha que não foi 7×1 (http://bit.ly/35rpCwk); por fim, Dias Toffoli concedeu entrevista ao Estadão. Sempre vale a pena ler (http://bit.ly/2LZbe6K).

Hoje é o 350º dia* do governo Jair Bolsonaro.
Faltam 293 dias para as eleições municipais.
Faltam 323 dias para as eleições nos EUA.

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