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Resumo Diário de Política 16/06/2020: Relação de Jair Bolsonaro com o Judiciário permance em destaque

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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O início da semana trouxe novos ingredientes à tumultuada relação de Jair Bolsonaro com o Judiciário. A prisão de ativistas na manhã de ontem, a entrevista do presidente à Bandnews com críticas à atuação do Supremo (https://bit.ly/3fqUZvu) e do TSE (https://bit.ly/2YFWsap) e a maioria formada no STF para manter Abraham Weintraub no inquérito das fakenews (https://bit.ly/3dajBXQ) alimentam o clima. A operação desta manhã, em que a PF faz buscas na casa de aliados de Bolsonaro, vai na mesma direção (https://bit.ly/2Y3Ok4E).

Para contornar uma parte da crise, o governo avisou ao tribunal que busca uma saída honrosa para o ministro, que é um dos pivôs dos desentendimentos (https://bit.ly/2UKhnrO). A atitude dúbia do Planalto em relação ao Supremo — que é o mesmo que ele fez por muito tempo com o Congresso, aliás — irrita ministros da corte (https://bit.ly/2UQm3MP).

Entrando na agenda econômica, Bolsonaro disse ontem à Bandnews que vê dificuldades na tramitação de uma reforma tributária ampla (“tem que ser uma que possa ser aprovada”) e que ainda não enviou a reforma administrativa porque precisa antes vencer a “guerra na mídia”. Questionado sobre a retomada dessa pauta, afirmou que, diante do calendário apertado do segundo semestre, “isso com toda a certeza fica para o ano que vem” (https://glo.bo/3hx7pE2).

O Senado tem hoje na pauta a medida provisória 936, que permite suspensão e contratos ou redução de jornada e salário, mediante compensação paga pelo governo. O Planalto precisa do texto aprovado pelo Congresso para prorrogar o programa de suspensão de contratos por mais 60 dias (https://bit.ly/2YHONIC), mas não há consenso sobre o projeto (https://glo.bo/30OlIhE). Ainda na direção do emprego, o governo quer mudar uma portaria para permitir que um funcionário demitido possa ser recontratado antes do prazo de 90 dias, enquanto durar a pandemia (https://glo.bo/2N0glDF).

A sessão de amanhã do Congresso não tem na pauta o veto à possibilidade de reajuste de servidores públicos (https://bit.ly/37w7zXI).

O economista Bruno Funchal, que ocupa uma diretoria da Secretaria de Fazenda de Paulo Guedes, será o novo secretário do Tesouro Nacional, após a saída de Mansueto Almeida, em 31 de julho (https://bit.ly/3hxGfwU). Para além do mercado, a escolha foi bem recebida também entre técnicos (https://bit.ly/30HzuT8).

E Arthur Lira, o líder do PP na Câmara, publica artigo na Folha em defesa do papel dos partidos de centro na estabilidade do país (https://bit.ly/2ULNDLm).

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 7.823.289 casos confirmados e 431.541 óbitos (https://bit.ly/3eiFtS4).

Nos Estados Unidos, o governo Donald Trump considera projeto de infraestrutura de USD 1 trilhão para estimular a economia (https://bloom.bg/37xnDIN). E, em meio as tensões com a China, o secretário de Estado, Mike Pompeo, deve se reunir com delegação chinesa (https://politi.co/30JUWqA).

O Reino Unido e a União Europeia avançaram em negociações sobre as relações pós-Brexit e falam em “novo impulso” no processo e na intensificação do diálogo em julho (https://bit.ly/37ypUmV).

E a escalada de tensões entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul ganha novo capítulo. Em nova tentativa de pressionar seus vizinhos a abandonar os EUA, Kim Jon Un explodiu um escritório utilizado para comunicação entre os países (https://bloom.bg/3fFVulJ).

Hoje é o 533° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 87° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 110 dias para as eleições municipais.

Faltam 140 dias para as eleições nos EUA.

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