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Resumo Diário de Política 03/11/2020: Sessão do Congresso em Brasília e eleições nos EUA

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A semana que vem pela frente Brasília volta do feriado com previsão de sessão no Senado Federal para discutir o projeto de lei que confere autonomia ao Banco Central — o líder do governo, Fernando Bezerra, diz contar com mais de 50 votos favoráveis (https://glo.bo/38dXMYq). Válido lembrar que a proposta ainda precisa ser analisada pela Câmara. Como anunciado por Davi Alcolumbre há duas semanas, também estão na pauta o PL que trata de depósitos voluntários remunerados e outro sobre regras para transportes interestaduais. 

Há previsão ainda, na quarta-feira, de sessão do Congresso para análise de vetos de Bolsonaro — os principais são o da extensão da desoneração da folha de pagamentos e os do marco do saneamento. O governo reforçou sua atuação junto aos deputados para manter os vetos ao marco regulatório (https://glo.bo/34TFh9C). Segundo conversas que mantivemos na semana passada, a expectativa de líderes é a de que a sessão será mantida e o veto das desonerações, derrubado — por isso chamou a atenção a fala de Maia em entrevista no sábado demostrando incerteza sobre a queda do veto (https://bit.ly/3kRVS3i).

Na Câmara, pode haver nova tentativa de votação do projeto de resolução que permite a reabertura de comissões permanentes, para fazer andar o processo contra Flordelis no Conselho de Ética, mas não existe acordo. A pauta também tem o projeto da BR do Mar, do setor de cabotagem, mas tampouco há previsão de avanço, ainda por conta do impasse na Comissão de Orçamento, em que os grupos de Maia e de Arthur Lira não chegaram a acordo, o que tem obstruído o plenário.

A previsão do líder do PP é a de que se chegue a uma conclusão sobre a comissão até amanhã (https://bit.ly/2I3cp6e).

E, no noticiário, a saga pelo financiamento do Renda Brasil permanece na vitrine. Ontem, em sabatina do Valor, Maia descartou possibilidade de prorrogar o estado de calamidade, o auxílio emergencial ou o orçamento de Guerra (https://glo.bo/34PlubB). Queixou-se de “balões de ensaio” do governo e chamou de “populismo” qualquer tentativa de construir o programa fora do teto (https://bit.ly/2I3cBCu) — e disse que Guedes está quase sozinho nessa batalha (https://glo.bo/3oTEYUw). Em sinal negativo ao governo, disse que a MP que estendeu o auxílio emergencial, com redução no valor para R$ 300, será pautada depois da eleição municipal — e que o Planalto terá de reunir votos para evitar um aumento no valor. 

Nas redes

O monitor XP-Conatus registra que a disputa pela Casa Branca tem hoje quase o mesmo volume de menções que Jair Bolsonaro nas redes brasileiras. Entre os agrupamentos engajados no tema, destacam-se o bolsonarista, liderado pelo próprio presidente. Gera ainda maior engajamento a pauta ambiental, particularmente entre apoiadores do presidente, que acusam Joe Biden de prometer “invadir o Brasil com o exército americano para tomar a Amazônia da gente”. 

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 46.591.622 casos confirmados 1.201.200 óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ).

O destaque do noticiário internacional é a eleição americana, que será oficialmente realizada hoje. Vale lembrar, porém, que mais de 97 milhões de eleitores (70% do número total de eleitores de 2016) já votaram antecipadamente ou por correio (https://bit.ly/35VFzfD). Veja nosso guia para a eleição americana aqui: https://bit.ly/3ekjyLc

As pesquisas nacionais continuam apontando uma vitória democrata, com vantagem entre 6,7% (https://bit.ly/2F0m7oy) e 8,4% (https://53eig.ht/2S5tb6e) para Joe Biden, segundo os principais agregadores. No lado dos ‘swing states’, as pesquisas apontam vantagem relevante para Biden em Wisconsin, Michigan e Pensilvânia e uma disputa mais acirrada na Flórida, Carolina do Norte, Georgia e Arizona. Vale até acompanhar Ohio e Texas, onde Trump tem leve vantagem. 

Ressaltamos ainda que, dado o alto número de votos por correio e diferentes regras para contagem dos votos, há uma relevante possibilidade de que a disputa não se defina até amanhã. A chave hoje será monitorar os resultados em Flórida, Arizona e Carolina do Norte, estados que costumam contar os votos rapidamente e devem anunciar o resultado hoje à noite ou na quarta-feira pela madrugada. Se Biden obtiver vitória nesses estados, é praticamente certo que vencerá a corrida pela Casa Branca. Se Trump vencer nesses locais, os estados do meio-oeste, que devem apresentar resultados apenas no final da semana, definirão a disputa. 

Vale destacar também que existe a possibilidade de a eleição ser contestada, mas essa chance seria reduzida se um dos candidatos vencesse por ampla margem. De todo modo, mesmo na hipótese de que um dos candidatos recorra ao Judiciário, consideramos que o tema deve ser resolvido pelas instituições americanas no mais tardar até 6 de janeiro de 2020 (https://bit.ly/2GL3Oo2).

Hoje é o 673° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 237° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 12 dias para as eleições municipais.

Acontecem hoje as eleições americanas.

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