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Redução do pessimismo com estímulos e potenciais tratamentos para o coronavírus

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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AO VIVO, 14h: O que aconteceu com as ações da Via Varejo (VVAR3)? Pedro Fagundes, nosso analista de Varejo, comenta em tempo real nesta sexta-feira

IBOVESPA 2,15% | 68.332 Pontos

CÂMBIO -0,3% | 5,10/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa fechou em alta de 2,15% ontem a 68.332 pontos, acompanhando a redução do pessimismo dos mercados internacionais, com estímulos e notícias levemente melhores sobre o coronavírus, incluindo potenciais tratamentos.

Enquanto isso, o dólar comercial registrou queda de 0,3%, a R$ 5,10. O Banco Central americano (Fed) anunciou que irá emprestar dólares aos bancos centrais do Brasil e outros oito países para aliviar a tensão nos mercados. Esses novos swaps permanecerão em vigor por pelo menos seis meses.

Nesta manhã, mercados internacionais operam em alta. Futuros do S&P 500 nos EUA sobem 3,8%, bolsas na Europa sobem quase 6%, enquanto mercados asiáticos tiveram fechamento misto, com Japão em queda de 1% China em alta de 1,8%, e Hong Kong em alta de 5%.

O Banco do Povo da China, autoridade monetária do país, manteve a taxa de juros inalterada em março, o que foi visto como uma sinalização de que a China acredita ter o surto de coronavírus sob controle.

Ontem, Banco Central da Inglaterra cortou os juros para 0,1% ao ano e elevou sua compra de títulos da dívida britânica em 200 bilhões de libras, para 645 bilhões de libras.

Os preços do petróleo Brent sobem 4% nessa manhã, após alta significativa ontem. A recuperação parcial das perdas de 60% no ano reflete o comentário do presidente americano, Donald Trump, sobre poder intervir se Arábia Saudita e Rússia não chegarem a um acordo para acabar com a guerra de preços em curso.

No Brasil, ainda na tentativa de fazer frente aos impactos do coronavírus, o Ministério da Economia anunciou ontem a antecipação de 25% do benefício do seguro-desemprego às pessoas que recebem até 2 salários mínimos e tiverem redução salarial e de jornada de trabalho. A expectativa é de que R$ 10 bilhões sejam gastos com a medida. Também foi anunciado o reforço do atendimento virtual do INSS e comunicado que as agências manterão plantão reduzido apenas para orientações e esclarecimentos.

O Senado deve aprovar hoje, por meio de votação eletrônica, o decreto reconhecendo a calamidade pública que permite ao governo colocar em prática as medidas de enfrentamento à crise provocada pelo coronavírus. No Congresso, já há movimentação para ampliar os efeitos de parte das medidas anunciadas pelo Ministério da Economia até aqui, como a ampliação do valor do voucher para trabalhadores informais.

Em outra frente, a declaração de Eduardo Bolsonaro apontando descaso da China no combate ao coronavírus abriu crise com o país asiático. Internamente, ela provocou atritos entre aliados do governo e rendeu desgaste, principalmente, no setor ruralista.

Por fim, as estatais de Minas Gerais divulgaram seus resultados do 4T19 ontem à noite, com os números da Copasa vindo acima das nossas expectativas, enquanto os da Cemig vieram em linha. No entanto, tendo em vista o baixo grau de articulação política entre os poderes executivo e legislativo em seu estado, enxergamos dificuldades para potenciais processos de privatização destas empresas, motivo pelo qual mantemos recomendação Neutra nos dois casos.

Focando em Copasa, investidores podem reagir negativamente às distribuições de dividendos aprovadas em 2019 e 2020 de apenas 25% do lucro, dado que a baixa alavancagem da empresa permite o pagamento de proventos maiores segundo sua política remuneração dos acionistas.

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Brasil

  1. Política Brasil: Senado deve aprovar estado de calamidade pública hoje
  2. Medidas emergenciais para manutenção de empregos recebem incremento de mais R$ 10 bilhões

Internacional

  1. Petróleo se recupera com possível intervenção dos EUA na guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia

Empresas

  1. C&A Brasil (CEAB3): Lucro acima do esperado, mas resultados ainda impactados por pressão na rentabilidade
  2. Cemig (CMIG4): Análise dos Resultados do 4T19
  3. Copasa (CSMG3): Análise dos resultados do 4T19
  4. EZTec apresentou fortes resultados referentes ao 4T19, refletindo a recuperação do segmento imobiliário, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo
  5. Cyrela reportou resultado positivos referentes ao 4T19, indicando a forte demanda para empreendimentos de média e alta renda.
  6. Sabesp (SBSP3): Isentará pagamento de contas de categorias sociais por 90 dias
  7. JBS (JBSS3): Vendas nas lojas da Swift teriam dobrado nesta semana em meio à crise do coronavírus

Veja todos os detalhes

Brasil

Política Brasil: Senado deve aprovar estado de calamidade pública hoje

  • Na política, o Senado deve aprovar hoje, por meio de votação eletrônica, o decreto reconhecendo a calamidade pública que permite ao governo colocar em prática as medidas de enfrentamento à crise provocada pelo coronavírus. No Congresso, já há movimentação para ampliar os efeitos de parte das medidas anunciadas pelo Ministério da Economia até aqui, como a ampliação do valor do voucher para trabalhadores informais;
  • Em outra frente, a declaração de Eduardo Bolsonaro apontando descaso da China no combate ao coronavírus abriu crise com o país asiático. Internamente, ela provocou atritos entre aliados do governo e rendeu desgaste, principalmente, no setor ruralista.

Medidas emergenciais para manutenção de empregos recebem incremento de mais R$ 10 bilhões

  • Ainda na tentativa de fazer frente aos impactos do coronavírus, o Ministério da Economia anunciou ontem a antecipação de 25% do benefício do seguro-desemprego às pessoas que recebem até 2 salários mínimos e tiverem redução salarial e de jornada de trabalho. A expectativa é de que R$ 10 bilhões sejam gastos com a medida. Também foi anunciado o reforço do atendimento virtual do INSS e comunicado que as agências manterão plantão reduzido apenas para orientações e esclarecimentos;
  • Dessa forma, desde o primeiro anúncio coordenado pelo Ministério da Economia, no dia 16, o valor destinado às medidas emergenciais passou de R$ 147,3 bilhões para R$ 179,6 bilhões. Além do incremento de R$ 10 bilhões anunciado ontem para a manutenção de emprego, as medidas voltadas para a população mais vulnerável tiveram um incremento de R$ 15 bilhões no pacote anunciado no dia 18, destinados ao auxílio emergencial aos trabalhadores informais e de baixa renda. Já as medidas para o combate à pandemia tiveram um incremento de R$ 7,3 bilhões no dia 18 (R$ 5 bilhões de crédito para programações orçamentárias do Ministério da Saúde e adiamento do Censo do IBGE para 2021 com destinação de R$ 2,3 bilhões para a Saúde);
  • Ainda que as medidas estejam na direção correta, o nosso entendimento é de que ainda são muitas as dúvidas quanto à implementação. O número de pessoas indo ao INSS permanece elevado e empresários ainda não sabem ao certo como se valer das regras anunciadas. O escopo das medidas anunciadas tem melhorado, mas a magnitude ainda parece aquém considerando o tamanho da urgência na área da saúde e da desaceleração econômica em curso.

Internacional

Petróleo se recupera com possível intervenção dos EUA na guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia

  • Os preços de petróleo se recuperaram das mínimas atingidas durante essa notícia e operam em alta de 4,5% nesta manhã (Brent aos US$29,7/barril) após notícias de que o presidente americano Donald Trump estaria considerando intervir na guerra de preços em curso entre Arábia Saudita e Rússia;
  • Segundo o Wall Street Journal, o governo Trump estaria reagindo a pressões dos produtores de petróleo dos EUA, e buscaria usar ferramentas diplomáticas com os Sauditas e sanções junto aos russos. Mais especificamente, o governo americano solicitaria aos Sauditas o retorno a níveis de produção de petróleo anteriores à guerra de preços, enquanto eventuais penalidades à Rússia, As medidas se somariam às compras de óleo para as Reservas Estratégicas de Petróleo (SPR);
  • Além disso, o jornal aponta que a Comissão Ferroviária do Texas, que regula o setor de óleo e gás no estado que é um dos mais relevantes produtores de petróleo de Xisto, estaria examinando potenciais limites na produção da commodity em sua jurisdição. Tal regulador não atua desta forma desde a década de 1970;
  • Ainda que sejam necessários maiores detalhes das iniciativas a serem adotadas, a notícia fornece um alívio para os mercados de petróleo e ativos correlatos. Entretanto, destacamos que o presidente Trump afirmou estar ligeiramente indeciso sobre o tema, dado que preços de combustíveis mais baratos são positivos a consumidores, e que atuará na “hora certa”. Ainda mantemos nossa visão cautelosa para os preços de petróleo no curto e médio prazo.

Empresas

C&A Brasil (CEAB3): Lucro acima do esperado, mas resultados ainda impactados por pressão na rentabilidade

  • A C&A reportou resultados acima das nossas expectativas, mas ainda apresentando uma pressão relevante na margem bruta;
  • A receita líquida reportada de R$1,7 bilhão e o lucro bruto de R$858,6 milhões vieram em linha com a nossa estimativa. Entretanto, a companhia apresentou uma contração de margem bruta relevante de -2.2 p.p em relação ao 4T18. Essa pressão foi principalmente causada pela queda na margem de produtos. A margem bruta de vestuário caiu -1,7p.p A/A, enquanto a margem de eletrônicos contraiu -4,6p.p A/A;
  • O lucro líquido de R$ 200 milhões veio acima da nossa expectativa de R$ 166 milhões, principalmente em função de uma menor alíquota efetiva de imposto. Na comparação anual, o número implica um crescimento de 16% (ou 2%, quando ajustado por efeitos não recorrentes), suportado por menores despesas financeiras, em função dos recursos levantados no IPO;
  • Nossa visão: Apesar do lucro líquido acima das nossas expectativas, ainda temos preocupações em relação ao ritmo relativamente fraco de vendas, apesar dos investimentos que a companhia tem feito em preços e na operação financeira. No curto prazo, entretanto, acreditamos que os investidores manterão sua atenção voltada aos potenciais impactos do coronavírus nas vendas (esperamos um impacto maior para varejistas de vestuário, especialmente aquelas com maior presença em shopping centers, como a C&A);
  • Entretanto, após o processo de IPO a companhia está capitalizada (R$ 447 milhões de caixa líquido ao final de 2019), e, portanto, acreditamos que a C&A tem os recursos para atravessar os períodos mais críticos da crise. Dessa forma, mantemos a nossa visão de longo prazo e a nossa recomendação de Compra para as ações de C&A (CEAB3);
  • Veja o relatório completo no link.

Cemig (CMIG4): Análise dos Resultados do 4T19

  • Em 19 de março após o fechamento, a Cemig divulgou os resultados do 4T19, com um lucro líquido de R$ 497,4 milhões vindo praticamente em linha com a nossa estimativa de R$ 477,2 milhões (+ 6,2%);
  • O EBITDA ajustado foi de R$ 1.065,7 milhões, também aproximadamente em linha com nossa estimativa de R$ 1.003,5 milhões, refletindo principalmente (1) uma maior margem de contribuição (receita menos custos não gerenciáveis) devido a resultados melhores do que o esperado na Cemig D e o segmento de gás natural (Gasmig), parcialmente compensado por (2) provisões mais altas em relação às nossas estimativas e (3) custos gerenciáveis ​​mais altos do que esperávamos, principalmente nas linhas de serviços e despesas com fundos de pensão, este último devido ao recálculo das obrigações atuariais com uma menor taxa de desconto, implicando, portanto, um aumento das contribuições da empresa;
  • Avançando para a linha do lucro líquido, as diferenças em relação ao que esperávamos também refletiram (1) menores despesas financeiras líquidas em relação a nossas estimativas devido a maiores saldos de caixa no trimestre e (2) maior receita de equivalência patrimonial de companhias em que a Cemig tem participação do que esperávamos;
  • Temos uma opinião neutra sobre os resultados do 4T19 da Cemig, que vieram aproximadamente em linha com nossas expectativas. Dito isso, continuamos a ter uma visão cética sobre a viabilidade do processo de privatização da empresa, dado o baixo grau de articulação política entre os poderes executivo e legislativo do estado de Minas Gerais. Como resultado, mantemos nossa recomendação Neutra nas ações, com preço-alvo de R$16/ação (note que este cálculo ainda não reflete as premissas macroeconômicas e de risco-país mais recentes).

Copasa (CSMG3): Análise dos resultados do 4T19

  • Ontem, 19 de março após o fechamento de mercado, a Copasa divulgou seus resultados do 4T19, com um lucro líquido de R$ 255,3 milhões acima da nossa estimativa de R$ 209,1 milhões;
  • O EBITDA ajustado de R$ 514,4 milhões também ficou acima da nossa estimativa de R$ 461,8 milhões, refletindo principalmente (1) volumes mais altos do que nossas estimativas devido a um crescimento maior do que o esperado de unidades consumidoras e consumo acima do esperado por unidade (+ 3,0% A/A), (2) o impacto positivo da migração de consumidores de tarifas sociais para tarifas residenciais (+ R$ 23 milhões) e (3) um número maior do que o esperado em conexões com tratamento de esgoto, que tem um impacto positivo na tarifa média da Copasa de acordo com seu modelo regulatório. Passando para a linha do lucro, os resultados acima do esperado também refletiram menores despesas financeiras líquidas em relação às nossas estimativas devido a saldos de caixa mais altos no trimestre;
  • Em relação à distribuição de dividendos, a Copasa aprovou a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$ 0,668/ação (total de R$ 84,5mi). As ações serão negociadas ex-JCP em 26 de março, e a data do pagamento ainda será definida na próxima assembléia geral ordinária. Além disso, o Conselho de Administração da Copasa também determinou a distribuição de resultados de 2020 com um pagamento de 25% do Lucro Líquido Ajustado, na forma de Juros sobre Capital Próprio;
  • Temos uma avaliação positiva dos resultados do 4T19 da Copasa, dado que vieram acima das nossas estimativas. Dito isso, acreditamos que os investidores possam reagir negativamente à distribuição de dividendos realizada em 2019 e aprovada para 2020, uma vez que estão significativamente abaixo do potencial da empresa, conforme definido em sua política de remuneração aos acionistas (pagamento de até 50% e possibilidade de distribuições extraordinárias, desde que a empresa permaneça dentro a faixa de Dívida Líquida/EBITDA de 2,10x +/- 0,10x – a Copasa atualmente está em 1,60x);
  • Na ausência de dividendos e com um ambiente complexo para viabilizar um potencial processo de privatização nas esferas federal e estadual, não vemos um grande motivo para investir nas ações da Copasa e mantemos nossa recomendação Neutra.

EZTec apresentou fortes resultados referentes ao 4T19, refletindo a recuperação do segmento imobiliário, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo

  • EZTec lançou R$934 milhões no 4T19 (+80% A/A), totalizando 1,9 bilhões no ano. Ainda, vendas líquidas de R$546 milhões levou a companhia a um forte nível de vendas de R$1,6 bilhões em 2019. Em linhas gerais, o resultado foram em linha com as nossas estimativas, com lucro líquido acima devido a uma linha de receita ligeiramente maior;
  • EZTec anunciou seu programa de recompra de ações, pois acredita que o valor atual das ações não corresponde à qualidade operacional e financeira da companhia. O programa de recompra aprovada pelo Conselho de Administração é de até 10% das ações em livre circulação (“free-float”);
  • Por fim, a companhia interrompeu seu guidance de lançamentos para 2020 tendo em vistas os eventos recentes que podem impactar o setor e a economia como um todo;
  • Veja o relatório completo no link.

Cyrela reportou resultado positivos referentes ao 4T19, indicando a forte demanda para empreendimentos de média e alta renda.

  • Foram lançados R$2,6 bilhões em 4T19 (-12% A/A), totalizando R$6,8 bilhões em 2019 (+35% A/A). Ainda, vendas líquidas atingiram o patamar de R$2,1 bilhões, totalizando R$6,6 bilhões de vendas em 2019;
  • A companhia reportou velocidade de vendas de 26% no 4Q19 e 53% em 2019, o que consideramos positivos. Além da velocidade de vendas de lançamentos que atingiu um saudável patamar de 45% no quarto trimestre;
  • Por fim, Cyrela publicou uma geração de caixa de R$245 milhões no último trimestre (excluindo os dividendos de R$400 milhões), o que levou a alavancagem para 16,4% de dívida líquida/ patrimônio líquido no final do período, o que consideramos baixo;
  • Veja o relatório completo no link.

Sabesp (SBSP3): Isentará pagamento de contas de categorias sociais por 90 dias

  • Em fato relevante, a Sabesp informou que sua Diretoria aprovou proposta de isenção de cobrança de contas de água e esgoto de categorias sociais por 90 dias a partir de 01/04/2020, em todos os seus municípios;
  • A medida reflete iniciativa do Governador do Estado, João Dória, de proteger as camadas mais carentes da sociedade dos impactos do coronavírus, em vista das interrupções ao pleno funcionamento dos negócios. A proposta visa beneficiar 506 mil famílias;
  • Apesar da medida ter impacto potencialmente limitado (a abertura de dados nos impede de elaborar uma estimativa prevista) e da Sabesp informar que compensará o impacto com reduções de despesas e ajustes de orçamento, temos uma visão ligeiramente negativa da iniciativa para os resultados da Sabesp, tendo em vista o potencial aumento de inadimplência após a normalização dos efeitos desencadeados pela COVID-19. Alertamos para notícias relacionadas à suspensão de cobranças nos setores elétrico e de saneamento, que podem afetar o pleno funcionamento das empresas que fornecem serviços essenciais no contexto atual. Mantemos nossa recomendação Neutra nas açoes da Sabesp.

JBS (JBSS3): Vendas nas lojas da Swift teriam dobrado nesta semana em meio à crise do coronavírus

  • Segundo o Valor Econômico, as vendas nas lojas da Swift, que pertence à JBS, teriam dobrado nesta semana, devido à corrida dos consumidores para fazer estoques em meio à crise do coronavírus;
  • A Swift é especializada em carnes congeladas. Houve relatos de escassez de determinados cortes, mas trata-se de situações pontuais: não há qualquer risco de desabastecimento, segundo fontes consultadas pelo jornal;
  • Por fim, executivos de diferentes frigoríficos afirmaram que o abate de bois segue normalmente, dando segurança para a oferta de carnes. A parada temporária de alguns frigoríficos, como os cinco da JBS que ficarão 20 dias sem funcionar, teria impacto marginal – só a JBS conta com 37 abatedouros no país.

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