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Bolsas hoje: balança comercial e resultados do 2º tri em foco

Divulgação de resultados e balança comercial brasileira são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 06/08/2025

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IBOVESPA +0,14% | 133.151 Pontos

CÂMBIO -0,04% | 5,50/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a terça-feira em leve alta de 0,1%, aos 133.151 pontos. Os investidores permaneceram atentos ao cenário político, após o decreto de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, a ata do Copom, divulgada na quarta-feira (5), continuou apresentando um tom cauteloso, reforçando o cenário de uma política monetária em território contracionista por um “período muito prolongado”.

A Brava (BRAV3, +5,7%) teve alta, após a companhia divulgar seus dados de produção de julho, apresentando um nível recorde, considerado positivo pelos nossos analistas (veja aqui o comentário completo). Já a Klabin teve queda, após a divulgação dos resultados do 2T25 da companhia (veja aqui mais detalhes).

Nesta quarta-feira, destaque para os dados de julho da balança comercial na China. Enquanto isso, a temporada de resultados do 2T25 assume o centro das atenções no Brasil, com a divulgação de balanços de empresas relevantes como Brava, C&A, Cogna, Copel, Eletrobras, Frasle Mobility, Casas Bahia, Hypera, Inter, Minerva, Suzano, TOTVS e Vulcabras. Já pela temporada internacional de resultados, teremos McDonalds, Novo Nordkisk e Uber.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com abertura ao longo da curva. No Brasil, o humor do mercado se deteriorou diante do aumento do ruído político, impactando especialmente os vértices mais longos da curva de juros. A parte curta, por outro lado, manteve-se estável, refletindo o tom de cautela presente na ata do Copom. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump voltou a pressionar o Federal Reserve pelo início do ciclo de cortes de juros. Além disso, o governo norte-americano ameaçou impor novas tarifas à União Europeia, caso os acordos comerciais não sejam cumpridos. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,73% (+5,3bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,21% (+2,1bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,91% (- 0,4bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,17% (+0,9bp); DI jan/29 em 13,42% (+6,4bps); DI jan/31 em 13,65% (+8bps).

Mercados globais

Nesta quarta-feira, os futuros nos EUA operam mistos (S&P 500: +0,2%; Nasdaq 100: estável) com investidores avaliando os últimos resultados. No pós-mercado, Snap recuou -15% e AMD caiu -5% após resultados abaixo do esperado, enquanto Arista disparou 14%. Ontem, o S&P 500 acumulou a quinta queda em seis pregões, pressionado por tecnologia (Nasdaq: -0,7%). Em contrapartida, o Russell 2000 subiu 0,6%. A agenda de hoje traz resultados de Disney, Uber e McDonald’s antes da abertura, seguidos por Airbnb, DoorDash e Lyft após o fechamento. Discursos de dirigentes do Fed também estarão no radar.

Na Europa, as bolsas operam com estabilidade (Stoxx 600: +0,1%) com destaque para os setores industrial e de construção. Já o setor farmacêutico recua (-0,8%) após Trump sugerir tarifas de até 250% para o segmento nos próximos 18 meses. Entre as maiores quedas estão Oncopeptides (-7%) e Galapagos (-5,3%).

Na China, os mercados fecharam mistos (CSI 300: +0,2%; HSI: estável), acompanhando o alívio regional. O movimento ocorre mesmo após Trump anunciar que pretende impor tarifas específicas sobre chips e semicondutores “já na próxima semana”, alegando necessidade de produção doméstica.

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira em queda de 0,31%, acumulando desvalorização de 0,80% neste início de agosto. Tanto os FIIs de papel quanto os fundos de tijolo apresentaram desempenho negativo na sessão, com recuos médios de 0,36% e 0,33%, respectivamente. As maiores altas do dia foram KNIP11 (+1,5%), IRDM11 (+1,3%) e SNEL11 (+1,1%), enquanto as principais quedas ficaram por conta de TGAR11 (-3,3%), VCJR11 (-3,1%) e URPR11 (-3,1%).

Economia

Dados da atividade do índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços do Institute for Supply Management (ISM) mostraram uma desaceleração em julho, marcando 50,1, um pouco acima da linha de 50 pontos que separa contração de expansão. Já o déficit comercial norte-americano diminuiu mais que o previsto, refletindo principalmente uma queda nas importações em decorrência das altas nas tarifas. Na Zona do Euro, as vendas no varejo cresceram 3,1%, acima das projeções dos economistas e mostrando recuperação do consumo interno. No Brasil, a ata do Copom reafirmou a necessidade de cautela, indicando um ambiente global mais incerto e um cenário doméstico com moderação no crescimento, mas inflação ainda acima da meta. A nosso ver, a ata reforça o cenário de juros mais altos por um período prolongando – provavelmente até o início de 2026.

Poucos indicadores econômicos na agenda do dia, com destaque para a divulgação dos dados de balança comercial referente ao mês de julho no Brasil. Lá fora, o mercado monitora os discursos de três dirigentes do banco central norte-americano (Fed): Lisa Cook, Susan Collins e Mary Daly.

Veja todos os detalhes

Economia

Copom deve manter taxa Selic estável por um longo período

  • A atividade do setor de serviços dos EUA desacelerou em julho, pressionada pelo arrefecimento nos novos pedidos e pelo aumento nos preços dos insumos. O índice de gerentes de compras não manufatureiros do Institute for Supply Management (ISM) ficou em 50,1, abaixo da marca anterior de 50,8. Economistas esperavam um resultado de 51,5. Os números divulgados na terça-feira podem ser um sinal de pressões futuras sobre a economia no segundo semestre de 2025;
  • O déficit comercial dos EUA diminuiu em junho mais do que o previsto, refletindo uma queda nas importações no final do segundo trimestre, após um aumento nas importações no início do ano, impulsionado por tarifas. Dados do Departamento do Censo dos EUA e do Bureau of Economic Analysis mostraram que o déficit comercial caiu 16%, para US$ 60,2 bilhões durante o mês, ante US$ 71,7 bilhões em maio. Economistas esperavam um resultado de US$ 62,6 bilhões. As importações caíram 3,7%, para US$ 337,5 bilhões. Já as exportações diminuíram 0,5%, para US$ 277,3 bilhões;
  • As vendas no varejo da zona do euro aumentaram 3,1% em junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior, superando significativamente o aumento de 2,6% previsto pelos economistas. Os números do varejo acima do esperado indicam que o consumo interno continua se recuperando na zona do euro, ajudando a compensar as preocupações com as pressões do comércio externo;
  • O Copom divulgou a ata da reunião de julho, em que destacou a necessidade de cautela na condução da política monetária, o que reforça o cenário de política monetária restritiva por um “período muito prolongado. A ata argumenta que o ambiente global está “mais adverso e incerto”. No cenário doméstico, o Comitê mencionou “alguma moderação no crescimento” e que as expectativas de inflação (de curto prazo) melhoraram, mas permanecem acima da meta. Em nossa opinião, o Copom tentou sugerir que os recentes desenvolvimentos na atividade e na inflação não alteram sua visão de que o trabalho da política monetária está longe de ser concluído e que ainda é necessário ter cautela. Em suma, o Copom continua sugerindo que a taxa Selic permanecerá em 15,00% por um período considerável;
  • Na agenda de hoje, teremos a divulgação dos dados da balança comercial de julho, com expectativa de superávit de R$ 6,0 bilhões. No exterior, o mercado está acompanhando as declarações das autoridades do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook, Susan Collins e Mary Daly.

Empresas

Embraer (EMBR3): Melhor desempenho operacional em meio a um cenário turbulento

  • A Embraer registrou resultados sólidos no 2T25, com EBITDA ajustado de US$ 246 milhões +35% acima do consenso (+62% A/A);
  • A receita líquida melhorou de acordo com nossas estimativas para US$ 1,8 bilhão, refletindo notavelmente melhores números de entrega na Aviação Executiva;
  • Por outro lado, vemos um forte desempenho de rentabilidade como destaque nos resultados de hoje, com margem EBITDA ajustada de 13,5% (+3,4p.p. A/A), com melhores margens em todas as divisões, refletindo melhor alavancagem operacional e esforços de contenção de custos, compensando os impactos das tarifas dos EUA durante o 2T25 (estimamos ~US$ 15 milhões);
  • O FCF ajustado foi de -US$ 160 milhões, consistente com as tendências sazonais, refletindo o aumento das necessidades de capital de giro antes das entregas do 2S;
  • Com seu guidance para 2025 reafirmado para receitas, rentabilidade e FCF (já representando um impacto tarifário de 10%, mas deixando espaço para um upside caso uma isenção seja concedida), esperamos que o momentum positivo da Embraer permaneça no curto prazo, embora continuemos a ver o valuation como uma limitação para um potencial re-rate de múltiplo adicional;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Klabin (KLBN11): Resultados em linha; desempenho relativo mais forte para celulose vs. papel

  • A Klabin reportou resultados neutros, com EBITDA ajustado de R$ 2.041 milhões +10% T/T e -1% A/A (+2% vs. XPe), com forte desempenho de volume como destaque para os resultados de hoje (principalmente nas divisões de celulose/embalagens).
  • Notamos:
    • (i) maiores volumes de vendas de celulose (+7% A/A, +3% XPe), com melhor desempenho de volume para madeira de fibra curta (+10% A/A), embora os preços de fibra longa/fluff tenham sido positivos (aumento de +3% T/T);
    • (ii) aumento dos volumes de vendas de sua divisão de embalagens, com maiores volumes de caixas de papelão ondulado (+4% A/A), refletindo o aumento das vendas para os segmentos exportadores; e
    • (iii) aumento do custo de produção de celulose/t (+2% T/T), devido ao aumento dos custos de madeira pelos impactos do aumento das chuvas e maiores gastos com compras spot de insumos específicos;
  • Além disso, a Klabin anunciou dividendos de R$ 0,25/KLBN11 (~5,5% de yield anualizado);
  • Reiteramos nossa recomendação de compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

SLC (SLCE3) | Prévia de resultados do 2T25: trimestre fácil, caminho difícil

  • Estamos lançando nossa prévia dos resultados do 2T25, atualizando nossas estimativas e ajustando o preço-alvo baseado em DCF para BRL 18,4/ação (ante BRL 19,1/ação) para o final de 2026;
  • Projetamos um trimestre positivo, apoiado por uma base de comparação fácil, especialmente na soja. Além disso, estamos revisando para baixo nossas estimativas de adj. EBITDA para 2025 e 2026 em 5-6%, para refletir vários fatores: aumento da área plantada após aquisições recentes, preços de soja menores do que o esperado (reduzimos nossas premissas base devido à não materialização de uma guerra comercial) e preços mais altos do algodão;
  • Embora não vejamos assimetrias significativas em relação às estimativas do consenso, o valuation permanece esticado. Ao mesmo tempo, continuamos projetando cash burn nos próximos dois anos e não enxergamos uma narrativa otimista para os preços dos grãos. Assim, reiteramos nossa recomendação Neutra para o case de investimento;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Cury (CURY3): Resultados fortes com lucro líquido acima das expectativas

  • A Cury divulgou resultados robustos no 2T25, ligeiramente acima das nossas expectativas. A receita líquida atingiu R$ 1,34 bilhão, um aumento de 35% A/A e 3% acima da estimativa da XP;
  • Esse crescimento foi impulsionado por (i) vendas líquidas sólidas, (ii) aumento nos repasses e (iii) produção robusta. A margem bruta subiu para 39,6% (+130 pontos base A/A e +10 pontos base acima das nossas estimativas), enquanto a margem REF alcançou 43,4% (+30 pontos base T/T), sustentada por custos de materiais controlados, um cenário favorável de aquisição de terrenos e forte poder de precificação;
  • O EBITDA ficou 9% acima da nossa estimativa e 13% acima do consenso, explicado pela contínua diluição das despesas administrativas e gerais, que atingiram 4,8% da receita líquida (-140 pontos base A/A), e pela redução de outras despesas (-23% T/T). Assim, o lucro líquido atingiu R$ 237 milhões, um crescimento de 37% A/A e 5% acima da estimativa da XP, resultando em um ROE anualizado de 70,1% (+8,1 pontos percentuais A/A);
  • Reiteramos a recomendação de compra para a Cury, que permanece como nossa principal escolha entre as incorporadoras;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

RD Saúde (RADL3): EBITDA do 2T supera expectativa com controle rigoroso de SG&A

  • A RD apresentou EBITDA acima do esperado, apoiado em alavancagem operacional e controle de despesas administrativas e gerais (SG&A);
  • As vendas brutas cresceram 12% ano a ano, com as vendas em mesmas lojas maduras (MSSS) do varejo acelerando para +5,5% (contra +3,4% no 1T) e acima da CMED (com +2,4 pontos percentuais contra -1 ponto percentual no 1T), com menores efeitos de calendário negativos trimestre a trimestre (-0,80 p.p contra -1,3 p.p no 1T);
  • Estimamos que os medicamentos de GLP-1 tenham contribuído com cerca de 2 pontos percentuais para o crescimento das vendas;
  • Quanto à expansão, segue no ritmo esperado, com 313 inaugurações nos últimos 12 meses e 141 neste ano, dentro da orientação de 330 a 350 inaugurações para 2025;
  • O digital acelerou novamente, com alta de 52%, atingindo penetração recorde de 24% (+2,3 p.p trimestre a trimestre), com a RD destacando o papel importante dos medicamentos GLP-1 nessa aceleração;
  • Por fim, as vendas da 4Bio ficaram estáveis ano a ano (contra +14% no 1T), enquanto a RD continua focada em margem em vez de crescimento;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

GPA (PCAR3): Resultado misto no 2T; demanda fraca e resultados financeiros pesados levam a prejuízo líquido, mas EBITDA supera expectativa com controle de despesas administrativas

  • O GPA reportou resultados mistos no 2º trimestre, com demanda mais fraca pressionando a margem bruta, embora tenha sido compensada por despesas administrativas (G&A) controladas;
  • As vendas líquidas consolidadas cresceram 4% em relação ao ano anterior, em meio a tendências de demanda mais fracas em maio e junho, apesar de um efeito calendário positivo em abril (adiamento da Páscoa para o 2º trimestre);
  • Ajustando pelo efeito calendário (+1,7 pontos percentuais), o crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) consolidado foi de 5,1%, com desaceleração trimestre a trimestre (-2,2 p.p) na maioria dos formatos, principalmente em Proximidade (com SSS estável e -7,6 p.p no trimestre), enquanto o Pão de Açúcar se destacou com SSS de 6,5%, praticamente estável em relação ao 1T;
  • Quanto à composição do SSS, a empresa destacou que o crescimento foi impulsionado por preço/mix;
  • Por fim, as vendas da Aliados caíram 18%, enquanto a empresa continua focada na rentabilidade e o segmento B2B desacelerou;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Odontoprev (ODPV3): Resultados positivos no 2T25

  • A Odontoprev apresentou resultados positivos no segundo trimestre, com crescimento sólido da receita e melhora relevante na razão de sinistralidade odontológica (DLR);
  • A receita líquida aumentou 8% na comparação anual (+1% acima das estimativas XP), impulsionada principalmente pelo crescimento da base de beneficiários PME e por tickets mais altos, especialmente nos segmentos Corporativo e Individual;
  • Além disso, a penetração da marca Bradesco Dental no portfólio PME continua a aumentar, atingindo 80,7% no 2T25 (+2,1 p.p. a/a), o que tende a contribuir para a dinâmica de crescimento, dado seu perfil de ticket superior;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Blau (BLAU3): Resultados neutros no 2T25

  • A Blau reportou resultados neutros no segundo trimestre, com receita praticamente estável compensada por margens mais fortes do que o esperado;
  • A receita ficou estável na base anual (+25% t/t e -3% vs. XP), refletindo:
    • Crescimento limitado da divisão hospitalar, devido a restrições de capacidade;
    • Queda no desempenho do canal varejo frente a uma base de comparação desafiadora no 2T24;
    • Ausência de novos contratos de venda de plasma, o que impactou negativamente as receitas.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Iguatemi (IGTI11): Dados operacionais fortes ofuscados por desaceleração no FFO; Neutro

  • A Iguatemi apresentou resultados neutros no 2T25, impactada pela queda do FFO em relação ao ano anterior;
  • No lado positivo, os dados operacionais foram fortes, com vendas dos lojistas crescendo 27% A/A, impulsionadas por (i) ativos recém-adicionados e (ii) aumento das vendas por metro quadrado, enquanto vendas-mesma-área (SAS) e vendas-mesmas-lojas (SSS) subiram 14% e 12% A/A, respectivamente, reforçando o sólido momentum da demanda;
  • A receita líquida recorrente cresceu 22% A/A, impulsionada por (i) forte rentabilidade dos aluguéis dos novos ativos, (ii) receitas robustas de administração e (iii) expansão significativa do varejo. O EBITDA acompanhou o crescimento da receita, aumentando 24% A/A, com margens superiores às nossas estimativas devido à alavancagem operacional;
  • No entanto, o lucro líquido cresceu apenas 3% A/A, e o FFO caiu 8% A/A, em linha com a estimativa da XP. Isso se deve ao aumento da alavancagem financeira decorrente de desembolsos de caixa em aquisições, em meio à alta das taxas de juros;
  • Apesar dos resultados neutros, mantemos uma visão positiva sobre a ação e a recomendação de compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Itaú Unibanco (ITUB4) | Eficiência não é barata: outro trimestre sólido reforça nossa convicção

  • O Itaú apresentou mais um trimestre sólido e consistente, com lucro líquido recorrente atingindo R$ 11,5 bilhões (+3,4% T/T; +14,3% A/A), 1,5% acima da estimativa XPe, apoiado por melhorias simultâneas em margens, crescimento de crédito, receitas de tarifas e controle de custos:
    • O ROE consolidado alcançou 23,3% (+80 pontos base T/T);
    • O NII com clientes cresceu 3,1%, impulsionado por maiores volumes, uma composição de crédito mais rentável e margens de passivos aprimoradas;
    • Inadimplência acima de 90 dias permaneceu estável em 1,9%, enquanto o custo do crédito se manteve em 2,6% da carteira de empréstimos;
    • A carteira total de crédito ficou praticamente estável T/T, com destaque para os empréstimos imobiliários e para pequenas e médias empresas (PMEs);
    • Apesar do aumento sazonal das despesas, o índice de eficiência permaneceu abaixo de 39%;
    • Dado o forte desempenho no primeiro semestre de 2025, o banco revisou para cima sua projeção de NII com clientes, agora esperando crescimento entre 11% e 14%;
  • Apesar das crescentes dúvidas sobre o valuation do banco, reiteramos nossa visão construtiva e mantemos ITUB4 como nossa top pick;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

PRIO (PRIO3) | Resultados do 2T25: trimestre pouco animador, maior potencial à frente

  • A PRIO divulgou resultados em linha com as nossas estimativas para o 2Q25 nesta terça-feira (5), após o fechamento do mercado;
  • EBITDA ajustado de US$ 276 milhões (-4% vs. XPe) caiu -38% t/t, impulsionado por um declínio significativo nas vendas (-20% t/t) e uma queda nos preços médios do Brent para cerca de US$ 67/bbl (-11% vs. 1T25), conforme discutido em nossa nota de prévia – o lucro líquido de US$ 154 milhões no trimestre ficou 7% abaixo do XPe de US$ 166 milhões;
  • Apesar dos resultados sequencialmente mais fracos, acreditamos que as perspectivas continuam positivas para a PRIO – acreditamos que os investidores estarão focados principalmente nos projetos que aumentam significativamente a geração de caixa em 2026, especialmente nos desenvolvimentos futuros do Wahoo (como a emissão de uma Licença de Instalação (LI), que esperamos nas próximas semanas);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.

  • Utilities | Impulsionando a semana: destaques do setor #41
    • O que você encontrará neste relatório:
      • Consumo médio semanal de energia desacelerou em todas as regiões (-1,3% A/A); 
      • Os níveis dos reservatórios tiveram uma leve queda para cerca de 66%;
      • A Energia Natural Afluente (ENA) apresentou dinâmicas mistas entre os subsistemas na última semana, após forte recuperação no Sul; 
      • Os preços de energia no curto prazo registraram maior volatilidade, mas sem grandes diferenciais entre subsistemas ao longo da semana;
      • Os preços de energia de longo prazo subiram +1,7% na semana; 
      • A agenda semanal da ANEEL, que inclui, entre outros temas, o debate sobre se os agentes vencedores do leilão do GSF e que prorrogaram suas concessões poderão estender os benefícios de custos reduzidos de TUSD/TUST.
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Saúde: Data Expert | ANS Tracker Saúde & Dental de Junho de 2025
    • Este é o nosso ANS Tracker Saúde & Dental de junho de 2025, no qual acompanhamos e analisamos os dados de planos de saúde e odontológicos fornecidos mensalmente pela ANS, com os principais destaques sendo:
      • O mercado de planos de saúde teve um desempenho sólido, adicionando 682 mil vidas no 2T25, ainda majoritariamente impulsionado pelos planos corporativos;
      • Medicina de Grupo e Seguradoras continuaram sendo destaques; 
      • SP e RJ foram as principais regiões de crescimento entre as analisadas no trimestre, enquanto todas as outras apresentaram números positivos; 
      • A Hapvida adicionou 25 mil beneficiários no 2T25, com as operadoras legadas da NDI conseguindo registrar adições líquidas em junho;
      • SULA e Amil mantiveram ritmos fortes, adicionando 270 mil e 167 mil beneficiários no período, respectivamente;
      • O mercado odontológico perdeu 167 mil beneficiários no período, enquanto a ODPV adicionou 83 mil novos beneficiários; 
      • Temos uma perspectiva positiva em relação ao desempenho da Hapvida, dadas as adições líquidas de beneficiários das suas operadoras originais no 2T25 e um possível ponto de inflexão das operadoras legadas da NDI. Nesse sentido, acreditamos que os próximos meses serão vitais para confirmar essa tendência. Também destacamos as entregas sólidas da SULA e Amil, confirmando nossa perspectiva positiva para a receita da SULA;
      • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Trump Says U.S. Planning ‘Quite a Bit’ of Russia-Related Tariffs (WSJ);
  • Mercado secundário de CRAs volta a crescer em 2025 (Globo Rural);
  • GPA desiste das 300 aberturas até 2026, quando a dívida aperta balanço (Valor Econômico);
  • Moody’s Ratings upgrades Hidrovias do Brasil’s ratings to Ba3; stable outlook (Moody´s Global);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Estratégia

Fator XP: Momentum sem sazonalidade            

  • Neste relatório, examinamos a sazonalidade anual nas ações brasileiras, para verificar se os papéis apresentam desempenho consistente no mesmo mês ano após ano. Os principais resultados são:
  • As estratégias baseadas em sazonalidade anual vêm apresentando desempenho inferior no Brasil desde 2008, com Índices de Sharpe próximos de zero e resultados mais fracos para ações maiores e mais negociadas;
  • Diante disso, propomos uma estratégia de Momentum que exclui o mesmo mês do calendário do período de formação (reduzindo de 12 para 11 meses), melhorando os Índices de Sharpe — especialmente para ações maiores;
  • O Momentum de 11 meses também apresenta CAGR mais elevado, passando de 9,9% para 12,8% no MLCX em comparação com a estratégia tradicional.
  • Clique aqui para acessar o relatório

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Hedge fará primeiro programa de recompra do mercado de FIIs;
    • CEPAC ‘second hand’: mercado já articula revenda dos títulos após o leilão;
    • Ourinvest vende galpão em Duque de Caxias, no RJ, por R$ 87 milhões;
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

PL da frente do biodiesel tenta fechar brechas jurídicas no RenovaBio | Café com ESG, 06/08

  • O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,1% e 0,2%, respectivamente;
  • No Brasil, (i) a iniciativa de medir anualmente as emissões de gases de efeito estufa está avançando entre as empresas no Brasil – dados mais recentes da Fundação Getulio Vargas mostram que 1,3 mil inventários de emissões referentes a 2024 (divulgados em 2025) foram publicados na plataforma Registro Público de Emissões, ultrapassando os 986 documentos registrados no ano anterior; e (ii) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai lançar em agosto uma chamada púbica para alocar R$ 5 bilhões em investimentos a serem feitos por gestoras em empresas de novas tecnologias para energia e em soluções baseadas na natureza – segundo Luciana Costa, diretora do BNDES, o banco passou a olhar para novas tecnologias, como hidrogênio verde, biometano, diesel verde, para além de renováveis, eólicas e solares;
  • Ainda no país, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) apresentou ontem um projeto de lei que tenta fechar brechas jurídicas usadas por distribuidoras para adiar o cumprimento das metas de descarbonização do RenovaBio – o objetivo é evitar que empresas usem decisões liminares como estratégia para postergar suas obrigações ambientais sem nenhum custo ou compensação;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
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  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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