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🌎RADAR GLOBAL: Tesla bate recorde

Tesla reporta, SpaceX para Júpiter e nuvem fragmentada.

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MACRO

Mercados globais amanhecem levemente negativos (EUA -0,2% e Europa -0,4%) depois de mais um fechamento recorde para os índices S&P 500 e Nasdaq 100. Sentimento negativo na China (-3,5%) transborda para o restante do mundo ao passo que o governo expande seu escrutínio regulatório sobre empresas de educação, imobiliárias, entregas e, possivelmente, saúde. Hoje, investidores aguardam a reunião do Federal Reserve, bem como os resultados da Apple, Microsoft e Google, que juntas representam US$ 6,5tri em valor de mercado. Os juros de 10 anos (1,25%) também apresentam leve queda em virtude do sentimento de risk-off diante da onda negativa de notícias na Ásia.

Coronavírus: O ministério da saúde de Israel anuncia que a vacina Pfizer é apenas 39% efetiva contra a variante Delta. Ainda assim, dados israelenses mostram que a vacina possui 91% de eficácia contra casos graves e 88% contra hospitalização. Até o momento, 61,3% de sua população já foi totalmente inoculada.

EMPRESAS

Temporada de resultados do 1T21 nos EUA – Ontem: Tesla e Lockheed Martin. Hoje: Apple, Microsoft, Google, AMD, Starbucks e Visa. Amanhã: Facebook, PayPal, Qualcomm, Shopify, Pfizer, McDonald’s, Spotify e Boeing.

Tesla (TSLA34), lucro bilionário: A montadora de veículos elétricos americana reportou seus resultados ontem no período pós-mercado. Sua receita foi de US$ 11,96bi vs. US$ 11,36bi esperados pelo consenso, uma surpresa de +5,26%; o lucro líquido veio +44,55% acima das expectativas, US$ 1,62bi vs. US$ 1,12bi, gerando um LPA de US$ 1,45. O bom resultado da companhia foi fruto de um trimestre de recorde em produção de veículos (mais de 200,000 veículos produzidos), o que permitiu uma expansão de margens devido ao maior volume de produção, permitindo um lucro trimestral, pela primeira vez, acima da marca de US$ 1bi.

Expansão acelerada: A companhia afirma ter grande progresso nas construções de suas novas Gigafábricas em Austin (EUA) e Berlim (Alemanha) e planeja começar a produzir o Model Y, mesmo que em capacidade reduzida, já no fim deste ano.  O CEO também disse acreditar que o seu serviço de assinatura para tornar os veículos completamente autônomos, deve se tornar mais relevante já em 2022.

Olhando para o futuro: A empresa segue otimista com a demanda por veículos elétricos e reafirmou a meta de ampliar seu número de entregas de em 50% ao ano pelos próximos anos. Em contrapartida, a crise dos chips afetou a companhia neste trimestre e seus resultados dependerão futuramente do fornecimento destes semicondutores que segundo Elon Musk “estão fora do controle da Tesla”. A empresa também comentou ter adiado o lançamento do Cybertruck para 2022 devido a uma oferta limitada de células de bateria.

view of Earth and satellite

Vida fora da terra: A NASA escolheu o foguete Falcon Heavy da SpaceX (companhia de Elon Musk) para lançar a sua nave espacial para a lua de Júpiter, Europa, em um contrato no valor de US$ 178 milhões. A missão, batizada de Europa Clipper, tem como principal objetivo determinar se o satélite poderia hospedar vida. Com ela, cientistas pretendem obter de imagens de alta resolução da superfície, mapear a composição e a espessura de sua crosta gelada, procurar por lagos subterrâneos e medir a profundidade e o sal do oceano abaixo. A missão tem previsão de ser lançada em outubro de 2024 com uma viagem prevista para durar mais de 5 anos.

SpaceX x Blue Origin: Em abril, a SpaceX recebeu um contrato de US$ 2,9 bilhões para um stélite para o programa Artemis, o qual levaria os astronautas da NASA de volta à lua pela primeira vez desde 1972. Mas o contrato foi suspenso depois que duas empresas espaciais rivais, a Blue Origin de Jeff Bezos e a Dynetics Inc, protestaram contra a escolha da SpaceX. Além disso, recentemente, Jeff ofereceu um pagamento de US$ 2bi à NASA em troca do contrato da missão lunar.

Nuvem fragmentada: Empresas e governos tentam adotar o uso de diversos softwares de nuvem a fim de obterem custos mais baixos. Embora a Amazon (AMZO34) e a Microsoft (MSFT34) continuem dominando em participação de mercado, 32% e 23%, respectivamente, conforme o Statista, nota-se que o setor está ficando mais competitivo, abrindo oportunidades de negócios para as empresas como Gloogle (GOGL34), Oracle (ORCL34) e IBM (IBMB34). Os gastos mundiais com serviços de computação em nuvem aumentaram cerca de 32% no ano passado, para US$ 59,2 bilhões, de acordo com o Gartner, e devem chegar a US$ 106,8 bilhões em 2022. Com a pandemia, o crescimento nos gastos com nuvem acelerou, o que pode corroborar com altos ganhos trimestrais da Amazon e Microsoft.

Demanda por múltiplas plataformas: Do lado das empresas, neste ano, 92% contrataram mais de um fornecedor de serviços de nuvem, contra 81% em 2018. No entanto, o desafio atual é operar em diferentes provedores, por conta da baixa compatibilidade inter-plataformas para o armazenamento e movimentação dos dados. Para isso, o Google está usando uma tecnologia de código aberto de livre adoção para dar a seus clientes mais controle sobre a nuvem que eles usam. Por sua vez, a Microsoft, também está trabalhando junto aos clientes para entender estas demandas. A Snowflake, uma das apostas de Buffett, também facilita a gestão de aplicativos em várias nuvens.

A Microsoft está em nossa carteira Top 10 BDRs.

ANÁLISES

Fonte: Morningstar

ESG ganha momento: De acordo com o GSIA, o valor total de ativos sob gestão com elementos ESG, ao final de 2020, acumularam US$ 35,3tri, um salto de ~15% vs. 2018. Dentre as regiões com a maior alocação no segmento estão os EUA e Europa, com US$ 17tri e US$ 12tri, respectivamente, seguidos por Japão, Canada e Austrália. O gráfico acima do Morningstar, mostra que fundos de investimentos com estratégia de alocação fundamentada em ESG foram responsáveis por ~35% da captação total dos fundos nos últimos sete meses. O interesse por estratégias sustentáveis parece ganhar mais tração na medida em que mais produtos são lançados e empresas aderem ao conjunto de padrões e boas práticas. 9 entre 10 pessoas demonstram interesse em investir em ativos com um impacto positivo no mundo, afirma Harlin Singh, head de investimentos sustentáveis no Citi Private Bank.

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