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Amazon Prime perde tração nos EUA – 🌎 Radar Global

Fatores macroeconômicos pesam no crescimento do Netflix, base assinantes do Amazon Prime permanece constante e cortes de emprego da Rivian.

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MACRO

Mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,5% e Europa -0,3%) à medida que as preocupações com a alta inflação e o risco de recessão continuam derrubando o preço das commodities e fortalecendo o dólar contra as outras moedas. Na Europa, hoje o foco ficará por conta do pronunciamento de Andrew Bailey, governador do Banco da Inglaterra, sobre a sua visão do cenário econômico atual. Na China, ambos os índices CSI 300 (-0,9%) e Hang Seng (-1,3%) encerram em baixa com o salto no número de novos casos diários da Covid-19 para 59 em Xangai nesta segunda-feira. O aumento no volume de infecções poderá revitalizar as restrições da política zero-covid, que por sua vez afetam substancialmente a atividade econômica do país. Ações de tecnologia também seguiram em tendência baixista – Alibaba (-5,4%), Meituan (-2%) e Tencent (-1,3%) – enquanto investidores ponderam os riscos de novos escrutínios regulatórios após a recente multa aplicada sobre algumas empresas em relação a práticas antimonopolistas.

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EMPRESAS

Fatores macroeconômicos pesam no crescimento da Netflix: O vice-presidente executivo da Netflix (NASDAQ: NFLX, BDR: NFLX34) pontou que a desaceleração recente dos serviços da gigante do streaming ocorre devido à vários fatores, incluindo o impacto da inflação nos orçamentos das famílias, um declínio nas vendas de TVs inteligentes em virtude dos problemas na cadeia de suprimentos e a saída da empresa da Rússia. “Todo cliente está se perguntando o valor de uma assinatura em relação ao seu custo”, disse Ted Sarandos em entrevista ao jornal francês Le JDD no domingo.

A Netflix, que perdeu 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022, vem tentando lidar com o crescimento mais ameno e controlar os custos. Como parte desses esforços, a gigante do streaming demitiu funcionários, incluindo 150 em maio e outros 300 em junho. A empresa está “se adaptando à desaceleração do crescimento em relação às projeções” e está fazendo isso “sem limitar os gastos com produção de conteúdo, que chegarão a 17 bilhões de euros (US$ 17,3 bilhões) em 2022”, disse Sarandos. Além disso, a companhia irá introduzir uma nova modalidade de streaming com anúncios globalmente, o que tornará tornará o modelo de negócios da Netflix mais diversificado e permitirá que a empresa atraia clientes que querem pagar menos.

Amazon Prime perde tração nos EUA: O número de membros Prime da Amazon (NASDAQ: AMZN, BDR: AMZO34) nos EUA estagnou no primeiro semestre do ano, sugerindo que o aumento anual de US$ 20 no preço do serviço, que entrou em vigor em fevereiro, pode estar afastando potenciais novos clientes, que por sua vez lutam com a alta da inflação. A varejista tinha cerca de 172 milhões de membros em 30 de junho que pagavam anuidades ou mensalidades em troca de descontos de envio, streaming de vídeo e outras vantagens, sendo este o mesmo número dos seis meses anteriores, segundo a Consumer Intelligence Research Partners.

O arrefecimento no crescimento da base de usuários toma efeito logo após os aumentos dos preços das assinaturas Prime para US$ 139 de US$ 119 para quem paga anualmente e para US$ 14,99 de US$ 12,99 para uma assinatura mensal em fevereiro. Os preços mais altos aliados à inflação e à retomada dos hábitos de compras pré-pandemia por parte dos consumidores parecem esfriar a demanda pelo serviço, conhecido principalmente pela entrega rápida de pedidos online. “Depois de anos de crescimento constante e até explosivo, a adesão ao Prime está estável”, disse Michael Levin, sócio da empresa de pesquisa. Este pode ser um sinal de alerta para o modelo de negócios da Amazon, uma vez que o Prime ajuda a converter compradores ocasionais em clientes fiéis, já que os membros geralmente gastam mais na Amazon para aproveitarem as vantagens do serviço do que os não membros.

Rivian é mais uma montadora que deve anunciar cortes de empregos: De acordo com uma reportagem publicada pela Bloomberg a Rivian Automotive (NASDAQ: RIVN) está planejando centenas de demissões para reduzir sua força de trabalho em áreas onde a fabricante de veículos elétricos cresceu muito rapidamente. A Rivian está recuando depois de quase dobrar seu número de funcionários no ano passado para apoiar um aumento na produção. Os cortes se concentrarão em funções não industriais, incluindo equipes com funções duplicadas. A empresa, que tem mais de 14.000 funcionários, pode ter como meta uma redução geral de cerca de 5%.

A companhia, devido a sua escala ainda limitada, encontrou grandes dificuldades para lidar com problemas na cadeia de suprimentos global e escassez de peças. Como resultado, ela deve então se juntar a diversas outras que estão reduzindo suas operações em meio às crescentes preocupações com uma desaceleração econômica. Vale lembrar que a Tesla anunciou cortes de 10% em sua força de trabalho assalariada enquanto protege os empregos na indústria, depois que Elon Musk afirmou enxergar uma recessão como inevitável. As montadoras agora enfrentam obstáculos mais amplos à medida que as vendas de veículos, incluindo as de EVs, diminuem com os consumidores desencorajados pelos altos preços impulsionados pela inflação em alta.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Preço do barril de petróleo pode cair para até US$ 45 em caso de recessão: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que o petróleo bruto pode cair para US$ 65 o barril até o final deste ano e para US$ 45 até o final de 2023 se ocorrer uma recessão mais severa que prejudique a demanda, alertou o Citigroup (NYSE:C, BDR:CTGP34). O Brent, referência global do petróleo, foi negociado pela última vez perto de US$ 106 o barril. O preço do petróleo disparou este ano após a invasão da Ucrânia e, com isso, o mercado agora está tentando traçar seu curso até 2023, à medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juros e aumentam os riscos de recessão. A perspectiva do Citi comparou o atual mercado de energia com as crises da década de 1970. Contudo, atualmente, os economistas do banco não esperam que os EUA mergulhem em recessão.

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