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Relatório Mensal de Alocação | Março 2025

Nosso Relatório Mensal de Alocação, com a leitura do cenário macroeconômico, retornos dos mercados no mês, perspectivas por classe de ativo e carteiras recomendadas.

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  • As primeiras tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, definiram as mudanças do cenário global em fevereiro, e as perspectivas de ampliação da guerra comercial geraram impactos negativos nos mercados.
  • Ocorreram também em fevereiro as eleições parlamentares na Alemanha, que deixaram claras as preocupações dos eleitores com relação à perspectiva de estagnação da economia alemã.
  • No Brasil, o forte crescimento do PIB em 2024, de 3,4%, começa a dar lugar aos primeiros indicativos de desaceleração da atividade. A evolução desses indicativos, juntamente à recuperação recente do valor do real, devem ser levados em conta nas próximas reuniões do Copom.

Cenário macroeconômico no mundo

As decisões do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuaram a ser o principal fator de influência nos mercados globais neste segundo mês do ano. A materialização de parte das ameaças tarifárias sobre produtos importados, somada a novos sinais de desaceleração da economia norte-americana, pressionou os mercados e levou alguns índices globais a registrar quedas ao longo de fevereiro.

Um dos principais destaques do mês foi a reviravolta na postura dos EUA em relação à guerra na Ucrânia. Trump iniciou negociações diretas com Vladimir Putin, sem a participação de representantes ucranianos, e sinalizou concessões até então impensáveis por Washington para encerrar o conflito. O processo culminou em uma tensa reunião com Volodymyr Zelensky no final de fevereiro, na qual Trump exigiu um acordo de exploração mineral em território ucraniano como contrapartida ao suporte militar dos EUA. A escalada das tensões resultou na decisão de Trump de suspender o envio de equipamentos militares e o compartilhamento de inteligência com a Ucrânia, agravando a crise geopolítica.

No campo da política migratória, fevereiro foi um mês de estabilidade, sem novas medidas significativas. Já a agenda de cortes de gastos federais dominou o noticiário, embora seu impacto quantitativo tenha sido classificado como mínimo. Contudo, o assunto favorito do presidente ao longo do mês foi outro: a imposição de tarifas comerciais.

Conforme antecipado no relatório anterior, Trump havia anunciado tarifas sobre importações do México e do Canadá logo no início de sua presidência, mas suspendeu a medida temporariamente para negociar ações de fiscalização de fronteiras. No início de março, porém, reverteu sua decisão e determinou a implementação imediata de tarifas de 25% sobre produtos dos dois países, alegando que os esforços não foram suficientes. A resposta do Canadá foi rápida: o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou tarifas retaliatórias e se dirigiu diretamente a Trump em comunicado oficial. Pouco depois, o presidente norte-americano voltou atrás e adiou a medida por mais um mês.

Completando o grupo dos três principais parceiros comerciais dos EUA, Trump aumentou em 10% as tarifas sobre importações da China, que respondeu com medidas retaliatórias sobre produtos norte-americanos. De especial interesse para a economia brasileira, Trump comunicou também ao longo de fevereiro tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio e indicou que novas tarifas recíprocas contra diversos países serão detalhadas em abril.


Gráfico 1 – Mercados voláteis nos EUA neste começo de 2025
Índices DXY e S&P500 (base 100=31/12/24) e taxa das treasuries de 10 anos

Fonte: Refinitiv. Elaboração: Alocação XP. Data-base: 10/03/25

Confira o relatório completo abaixo

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