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Carteira Destemida (Agressiva) – Março 2024

O perfil destemido é indicado para clientes que estão no topo do perfil agressivo, e que sabe exatamente o que quer: ser sócio das melhores empresas do mundo ao lado dos melhores executivos.

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A política de investimento Destemida é recomendada para investidores com perfil Agressivo que já compreenderam o conceito de risco e por isso possuem alto grau de tolerância, e isso serve tanto para aqueles investidores que (i) sabem que para capturar boas oportunidades a volatilidade pode ser uma boa aliada, (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimento mas preferem maior exposição a ativos de renda variável, ou para aqueles investidores que (iii) desejam alocar recursos para um prazo maior que 8 anos e por isso possuem tolerância às volatilidades. Com a dinâmica mais agressiva de alocação, esta carteira busca potencializar o retorno mesmo que isso signifique maior volatilidade no portfólio.

Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação destemida não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio busca diversificação geográfica como o pilar principal de retorno, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

Com menor número de dias, carnaval no Brasil e feriados no exterior, fevereiro foi um mês de relativa calmaria nos mercados. Os investidores acompanharam os últimos dados de inflação global e o início da temporada de resultados do último trimestre de 2023.
Em tom relativamente mais firme do que o observado no fim de 2023, diretores do Fed têm se mostrado mais cautelosos, indicando que quedas nos juros só devem se concretizar quando houver confiança na convergência da inflação para sua meta de 2%. Dados divulgados em fevereiro corroboraram a cautela. Tanto o Índice de Preços ao Consumidor quanto ao Produtor referentes a janeiro vieram acima das expectativas, com o núcleo do primeiro indicador (que exclui preços mais voláteis) apresentando alta de 3,9% na variação anual – quase o dobro da meta do Fed.
Nesse cenário, a precificação majoritária da probabilidade de primeira queda dos Fed Funds migrou de março para junho desse ano, enquanto a curva de juros das Treasuries registrou abertura de até 50 pontos base em vencimentos mais curtos.
Mesmo diante de um esperado aperto monetário mais prolongado, os índices americanos tiveram outro mês positivo, impulsionados por resultados corporativos positivos referentes ao 4º trimestre de 2023 – com destaque para empresas de tecnologia. O Nasdaq subiu 6,1% no mês, e o S&P500, 5,2%. O índice de ações global MSCI ACWI também teve forte alta (4,2%), impulsionado ainda pelo mercado chinês.
Na China, por sua vez, o destaque ficou para a decisão do banco central chinês (PBoC) de reduzir a taxas de empréstimo de referência de 5 anos, que foi levada para seu menor valor histórico. O mercado acionário do país respondeu a esse e outros estímulos com uma forte recuperação de 8,4% (medido pelo índice MSCI China), compensando as perdas de janeiro.
Enquanto isso, por aqui, o mês foi ainda mais morno do que no exterior. O desempenho do Ibovespa também não acompanhou o ritmo do exterior e fechou o mês em alta de 1,0%, enquanto o índice de fundos imobiliários, IFIX, subiu 0,8%. Na renda fixa, novamente predominou o CDI, com 0,8%. O IMA-B, índice de títulos públicos indexados à inflação, subiu 0,6%, enquanto a renda fixa prefixada, representada pelo índice IRF-M, teve alta de 0,5%. O dólar teve um novo mês de alta contra o real (+0,6%), fechando o mês em R$ 4,98.
No cenário doméstico, também foi destaque a primeira leitura mensal de inflação no ano. O IPCA teve alta de 0,42% em janeiro, valor acima do esperado pelo mercado, levando o acumulado em doze meses para 4,51%. Embora a alta tenha sido impulsionada principalmente por efeitos climáticos do El Niño sobre a oferta de alimentos, foram os preços no setor de serviços que acenderam a luz amarela. Dessa forma, nossa visão segue a de que continuaremos com uma queda da Selic gradual e cautelosa ao longo desse ano.
Em resumo, entramos no mês de março com investidores ainda em busca de sinalizações sobre os rumos de política monetária nas principais economias mundiais, acompanhando o gradual processo de desinflação e com a recomendação – como sempre – de que a diversificação é a melhor estratégia para navegarmos mares incertos com maior tranquilidade.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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