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ETFs no Brasil e no mundo com BlackRock e XP Asset | Outliers 149

O Outliers 149 recebe Bruno Barino, CEO BlackRock, e Danilo Gabriel, gestor da XP Asset, responsável por fundos passivos e internacionais

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Os fundos de índice (ETFs) chegaram ao fim de 2024 com patrimônio de R$ 54 bilhões e mais de 713 mil investidores, segundo dados da B3. O crescimento vem em um ambiente de alta volatilidade, aversão a risco e busca por diversificação por parte dos investidores. Para falar sobre o tema, o Outliers de número 149 recebeu Bruno Barino, CEO da BlackRock Brasil, e Danilo Gabriel, gestor da XP Asset, responsável por fundos passivos e internacionais. Assista abaixo:

Preparados para oportunidades

Na conversa com Clara Sodré, analista de fundos da XP, e Fabiano Cintra, head de análise de fundos da XP, Barino e Gabriel começaram falando sobre suas carreiras.

“Eu sempre procurei me preparar antes, jogar um jogo longo num campo grande”, disse o CEO da BlackRock Brasil. “Nada na vida é só legal, não é nada na vida é só motivador, né? Você passa por ciclos, e o trabalho é igual.” Segundo ele, “as oportunidades não aparecem para quem não está pronto”.

Gabriel contou que seu foco sempre foi trabalhar no mercado financeiro ou em consultoria. Há quase oito anos na XP, ele lembra que viveu “várias jornadas ao longo desse ciclo”.

ETFs: democratização e acesso

Para Barino, o ETF ajuda na jornada educacional: “Auxilia a pessoa a começar a poupar e, ao longo do tempo, se tranformar num investidor”. “Ele traz atributos para o cliente do do varejo, principalmente, que antigamente só um cliente institucional tinha”, afirmou.

O ETF é, basicamente, um fundo de investimento com cotas negociadas na Bolsa de Valores. Eles também são chamados de “fundos de índice”, um apelido que explica a funcionalidade desse tipo de investimento. Ou seja, se você aplicar o seu dinheiro em um ETF que replica o Ibovespa, como por exemplo o BOVA11, ou o BOVV11, a rentabilidade será a variação do índice.

O que falta para aumentar o número de investidores em ETFs?

Gabriel destacou que é um movimento recente. “A gente não tem um ciclo tão grande de muita disponibilidade de produto para uma maior adoção”, disse. Segundo ele, ainda há espaço para melhorar também a experiência do investidor.

“No final, tudo é uma questão de definir sua estratégia de investimento e, depois, definir seu instrumento”, complementou Barino. Para ele, “o papel do assessor de investimento é essencial”.

Infográfico contendo o passo a passo para começar a investir em ETF.
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