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Mundos e Fundos – melhores momentos da live com Paolo Di Sora, da RPS Capital

conta os desafios da gestão de fundos de ações partindo de uma visão macro setorial

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No 12º episódio da série Mundos e Fundos, recebemos Paolo Di Sora, da RPS Capital.

Porque subir a bordo: Os fundos RPS Equity Hedge D30 FIC FIM e RPS Total Return FIC FIM são fundos que se destacam pelos ótimos e consistentes retornos apresentados.

O RPS Total Return FIC FIM apresenta o mesmo retorno acumulado do IBOVESPA, entretanto o risco atual é muito menor (o RPS Total Return está com cerca de 30% do risco do IBOVESPA).

O RPS Equity Hedge é um fundo com menor risco, atualmente com cerca de 60% do risco do RPS Total Return e sua relação Risco x Retorno supera o IHFA (índice de fundos da Anbima).

O RPS Prev Absoluto FIC FIM é um fundo de previdência com estratégia similar a dos fundos RPS Equity Hedge D30 FIC FIM e RPS Total Return FIC FIM, porém com um risco menor e devido a restrições regulamentárias não pode investir em algumas posições.

Um outro ponto positivo nos fundos da RPS é a baixa correlação com outros fundos multimercado e fundos de ações, o que faz com que sejam ótimas alternativas para a diversificação de portfólios.

Check-in: Paolo trabalha no mercado financeiro desde o início dos anos 90, quando tinha 18 anos. Com formação em engenharia, administração de empresas e economia, trabalhou muitos anos no Sell side em vários bancoscomo estrategista e chefe de corretora. Em 2007 iniciou sua trajetória no Buy side, quando foi gestor de equities da família Safra. Em 2013, junto com um grupo de sócios, fundou a RPS Capital.

Decolagem: O início da gestora foi com Paolo cuidando do seu próprio dinheiro e de alguns amigos que confiavam em seu trabalho. Era um projeto pequeno, com poucos sócios.

Com o tempo a RPS foi tomando corpo e as principais famílias do Brasil entenderam o processo de investimentos da gestora, e confiando na baixa correlação com outros ativos e na equipe sólida de gestão, confiaram na gestora e tornaram-se sua base de clientes.

No início a RPS era um time de 7 pessoas. Hoje, com o crescimento dos fundos, a gestora já tem 30 pessoas na equipe divididas em células dedicadas a diferentes frentes de investimento.

A RPS abrange diversas estratégias de investimento. Na análise de ações utilizam duas abordagens diferentes. A Bottom-Up, que analisa as especificidades das empresas, não olhando tanto para os movimentos macroeconômicos de mercado e a Top Down, que analisa os fatores macroeconômicos antes de analisar uma empresa individualmente.

Você pode investir em fundos da RPS e outros excelentes ativos com apenas R$100 através dos fundos DNA.

Visita a cabine: O processo de investimento da RPS parte de uma análise macroeconômica feita pelos seus economistas.

Observando os movimentos de mercado e as variáveis do Brasil e Mundo, desenham cenários de curto e médio prazo (três a seis meses), evitando previsões mais longas por acreditar que o mercado muda muito rápido.

Então, são definidos setores ou temas que apresentariam uma melhor performance caso esses cenários se concretizassem.

Esse tipo de análise pode ser exemplificado na prática usando o momento atual das economias globais.

Enquanto no ano passado tivemos uma recessão aguda, esse ano a tendência é de uma forte retomada, com grandes economias como os EUA tendo um forte crescimento frente ao bom momento angariado pela vacinação em massa da população. Com isso o gestor define os setores que se beneficiariam nesse cenário.

Então, analisando cada setor individualmente são escolhidas as empresas que teriam melhor resultado nesse cenário.

Melhores voos – Um ativo que é famoso e muito comentado no mercado financeiro é a Oi (OIBR). Paolo comprou esse ativo por um preço baixo, no início do período de recuperação judicial e essa foi a posição com maior alta dentro do atual portfólio da gestora.

Outra posição que foi destaque nos fundos da gestora nos últimos 12 meses foi a Vale, que vem trazendo ótimos retornos. Entretanto, Paolo acredita que o valor da mineradora ainda está descontado. O otimismo em relação a mineradora se deve por dois fatores. O primeiro é o ótimo momento da Vale devido a quitação de suas dívidas e um ciclo de alta das commodities. O segundo é a mineradora estar buscando se tornar uma empresa com o foco no ESG depois do desastre de Brumadinho.

Os fundos da RPS costumam ter boa performance quando o mercado financeiro está em um momento ruim. Um exemplo disso é a performance do RPS Total Return FIC Multimercado em 2021: enquanto o retorno do IBOVESPA está em aproximadamente -10%, o fundo está subindo cerca de 10%.

Pouso forçado – Algumas vezes, durante o processo de investimento, Paolo e seu time acertaram na análise macro escolhendo um setor que iria ter uma boa performance em certo cenário. Porém, na análise micro, acabaram optando por uma empresa que no fim acabou sendo uma decepção.

Um desses episódios ocorreu em 2012, quando havia uma boa expectativa no setor de construção civil e Paolo comprou Gafisa. Diferente do esperado, a construtora teve uma performance ruim.

Com esse aprendizado o gestor agora busca diversificar o risco dentro de um setor, protegendo-se de um erro na análise micro e aproveitando das boas escolhas no macro.

Outro episódio em que Paolo acertou o setor e errou a empresa foi quando tinha Vale em seu portfólio durante a tragédia de Brumadinho. Apesar de todos indicadores da época serem favoráveis investir na mineradora, empresas desse setor estão sujeitas a esse risco e com isso hoje o gestor também diversifica em várias empresas quando investe em mineradoras.

Veja também: melhores momentos da live Mundos e Fundos com Pierre Jadoul, da ARX Investimentos,

Voos futuros – Para a gestora o momento é de retomada da economia global após uma forte recessão. Com isso as economias globais irão crescer bastante ao longo dos próximos trimestres. A tendência também é de os juros continuarem baixos. Esses fatores indicam que estamos no início de um ciclo macroeconômico.

Para o gestor, nessa fase do ciclo os ativos que se destacam são os de renda variável. Mais especificamente os mais ligados a PIB, como empresas que terão boa performance com a reabertura econômica dos EUA, bancos norte-americanos, ativos de infraestrutura que com isso impulsionam tanto as commodities, como os investimentos com um apelo ESG de energia renovável. Além do ciclo econômico ser favorável a esses ativos, há outro fator importante. Diferente do setor de tecnologia, esses ativos não foram tão atrativos nos últimos anos e estão com o preço descontado.

Entretanto, Paolo acredita que esse momento favorável das economias globais não se repetirá aqui no Brasil. Esse pessimismo do gestor se dá principalmente pela falta de reformas e tendência de problemas fiscais em nosso país.

Pousa ou não pousa:

Magalu e Mercado Livre – O gestor tem esses ativos em seus fundos. Entretanto, vem diminuindo essa posição por acreditar que esses ativos apresentam uma performance melhor em fins de ciclos econômicos, acompanhando tendência globais de juros baixos e crescimento econômico desacelerando, diferente do atual momento.

Ouro e dólar – Apesar do fundo RPS Global Macro Advisory FIC Multimercado investir nesses ativos, os sob gestão de Paolo são focados mais em Ações e ele tende a investir em ouro e dólar apenas em momento de crise, como em 2020, como uma forma de proteção da carteira. 

Bancos – Paolo não pousa em bancos no Brasil, mas conta com uma boa posição de bancos dos EUA por acreditar que a retomada econômica e o cenário de juros longos com tendência de alta favoreçam esses ativos.

Índice americano – Esse é um mundo que o gestor sempre pousa, por trazerem uma boa diversificação. Os índices investidos por ele são NASDAQ, índices de commodities, índices do setor financeiro, índices de semicondutores, entre outros.

Saneamento/utilities – o gestor pousa nesse mundo principalmente por acreditar que a Eletrobrás será privatizada, diferente do mercado que a precifica como se fosse permanecer estatal. 

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