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Mundos e Fundos – melhores momentos da live com José Rocha, da Dahlia Capital

No 14º episódio da série Mundos e Fundos, recebemos José Rocha, da Dahlia Capital,e gestor do Dahlia Total Return FIC FIM. O fundo Dahlia Total Return FIC FIM é um dos principais fundos de ações do mercado brasileiro. Além de contar com uma equipe experiente, e ter um gestor já renomado como José Rocha, o […]

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No 14º episódio da série Mundos e Fundos, recebemos José Rocha, da Dahlia Capital,e gestor do Dahlia Total Return FIC FIM.

O fundo Dahlia Total Return FIC FIM é um dos principais fundos de ações do mercado brasileiro. Além de contar com uma equipe experiente, e ter um gestor já renomado como José Rocha, o fundo vem apresentando bons resultados. Quando comparado com o ibovespa o Risco x Retorno do fundo o torna ainda mais atrativo.

Check in: José Rocha começou sua carreira no ano de 2000 no Credit Suisse, onde permaneceu por cerca de dez anos. A maior parte do tempo em que esteve no banco suíço foi na mesa proprietária de renda fixa.

Depois trabalhou em duas gestoras independentes majoritariamente focada em ações.

Então, em 2017, junto com seus sócios fundou a Dahlia Capital.

Decolagem: A fundação e sucesso da gestora passa por uma convergência de ideias: as pessoas certas em fases de vidas semelhantes, compartilhando dos mesmos valores e mesmos sonhos e em um momento onde todos podiam seguir na mesma direção.

O time de fundadores é composto por pessoas que já haviam trabalhado juntas anteriormente e com vasta experiência de mercado (a média era de cerca de 20 anos de experiência). José conhecia muito bem Felipe Hirai e já havia trabalhado com Alessandro Arlant.  Além disso, boa parte dos fundadores já trabalhavam juntos há algum tempo no Bank of America.

Outro ponto relevante para o sucesso da Dahlia foi o time ser composto por especialistas em conhecimentos complementares e muito importantes em uma gestora de fundos.

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Na cabine do piloto: O processo de investimento do Dahlia Total Return FIC FIM é a mistura de duas vertentes na análise de ações.

A primeira, que tem como principal defensor Warren Buffett, analisa empresas individualmente, buscando as que irão ter um forte crescimento, mas que por algum motivo apresentam preço descontado, independente do momento de mercado.

A segunda, que tem George Soros como mais famoso investidor, faz uma análise das economias globais e define o ponto do ciclo macroeconômico que os países estão. Assim decidem quais os melhores setores para se investir.

Então usando as visões macro e micro, José e seu time buscam paralelamente encontrar assimetrias em empresas que estão indo bem e são boas oportunidades, enquanto fazem uma análise do Brasil e do mundo para definir suas posições.

O Dahlia Total Return representa o que os sócios da gestora pensam e como investiriam seu capital em uma estratégia Long Biased, focada em renda variável brasileira, mas com outras classes de ativos para diversificar o portfólio. Seguindo o mesmo racional, a casa conta ainda com outras estratégias: o Dahlia Global Allocation FIC FIM, que é focado em bolsas globais e o Dahlia 70 Advisory XP Seguros Prev FIC FIM, que também foca em bolsas globais, porém com as restrições de um fundo de previdência. Há ainda o Dahlia Ações FIC FIA, um fundo que só compra ações.

Melhores voos – O melhor voo de José foi na posição de ENEVA em seu portfólio.

O bom desempenho dos últimos anos da ENEVA vem da empresa, ao explorar e encontrar gás natural,  também construir uma termoelétrica no local, tornando-se uma produtora e distribuidora de energia com baixo custo.

Além disso, o momento do mercado de juros baixos foi benéfico para as empresas do setor elétrico.

Com isso, a Eneva triplicou o valor das suas ações nos últimos anos e hoje é a maior posição do Dahlia Total Return FIC FIM.

Pouso forçado – Apesar de José admirar a Embraer como empresa, todas as vezes em que ela esteve no portfólio do gestor os resultados decepcionaram e por isso a empresa não faz mais parte do Dahlia Total Return FIC FIM.

Voos futuros – No curto prazo, José acredita que a pandemia no Brasil, depois do seu pior momento, pode estar chegando a um período de estabilidade, para então voltar a decrescer. Além disso, o número crescente de vacinados por dia no Brasil, com estimativas de mais de um milhão de doses aplicadas diariamente no mês de abril, deve sacramentar que esse foi o último fechamento da economia brasileira.

Na parte estrutural das economias, José vê o mundo com três forças deflacionárias muito fortes: dívida alta, demografia e tecnologia.

A dívida é deflacionária pois as empresas que trabalham muito alavancadas, tem dificuldades em tomar novas dívidas e consequentemente isso pode dificultar seu crescimento, diminuindo a inflação.

O impacto negativo da demografia na inflação se dá pelo envelhecimento da população das principais economias. A consequência de uma demografia mais velha é um menor consumo, diminuindo o PIB e inflação por consequência.

Já a tecnologia tem o efeito deflacionário pois o avanço tecnológico faz os serviços e produtos desse setor terem seus preços diminuídos de forma exponencial com o passar dos anos. Esse avanço pode ser explicado pela Lei de Moore.

A Lei de Moore prevê que o poder de processamento dos computadores dobra a cada 18 meses. Apesar desse avanço ter se tornado cada vez mais difícil, ele vem sendo cumprido há anos. José acredita que a tecnologia em constante avanço também é um fator deflacionário.

Para compensar essas forças deflacionárias, os governos estão iniciando movimentos de compensação. Enquanto em outros momentos as políticas para compensar a deflação eram caracterizadas por juros baixos (em alguns momentos até negativos), hoje elas são feitas através de gastos elevados do governo, financiados pela impressão de dinheiro.

Essa mudança de cenário pode ser exemplificada pelos EUA ter tido em 2020 o maior déficit fiscal em anos.

Para José, quando o mercado passa por uma mudança dessa magnitude, a forma de investir é afetada diretamente.

Veja também: Mundos e Fundos com Marcos Peixoto, da XP Asset

Pousa ou não pousa:

Dólar – José pousa nesse mundo. Nos últimos anos, a relação da bolsa brasileira com o dólar mudou. Se antes, em um ambiente de juros altos, o bom desempenho da bolsa fazia a moeda americana perder valor, atualmente mesmo em momentos de subida do Ibovespa vemos o dólar atingir seus maiores valor nominais.

Assim, o gestor acredita que a moeda norte-americana é um ativo importante de se ter no portfólio, tanto para proteção, quanto para diversificação.

China – Nos últimos 40 anos o gigante asiático deixou de ser um país miserável para se tornar a segunda maior potência econômica global, sendo um dos principais polos tecnológicos e de inteligência artificial do mundo. José acredita que tudo isso torna a China um país a ser observado para o futuro.

Cobre – José gosta do metal e pousa nesse mundo há algum tempo. Ele acredita que três fatores influenciarão positivamente o cobre nos próximos anos.

O primeiro é o cobre ser um excelente condutor elétrico e estar associado a uma matriz energética mais eficiente, podendo ser considerado um ativo importante no tema ESG.

O segundo fator é o governo chinês, influenciado pelo aniversário de 100 anos do PCC (Partido Comunista Chinês) em 2021 e pela reunião do congresso chinês em 2022 (que provavelmente irá reconduzir Xi Jinping ao poder), estar em um período de estímulos fiscais e isso fortalecer o mercado de commodities como um todo.

O terceiro é o cobre ser um bom material antimicrobiano e, como consequência da pandemia, haver uma maior demanda de cobre para substituir outros metais que são utilizados em ambientes com maior risco de contaminação.

Tesouro IPCA – No portfólio de José, esse ativo aparece em prazos intermediários (2028, 2030). Para ter mais desse ativo nas carteiras, na opinião do gestor, é importante os empecilhos de curto prazo (principalmente a pandemia) serem resolvidos.

Ouro – O gestor pousa no mundo desse ativo pois para ele o ouro tende a se valorizar frente as eminentes desvalorizações de moedas globais e serve como uma proteção em momentos de crise. Além disso, o fator de escassez dele o ajuda a se valorizar.

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