1. Fundos de Renda Fixa
Apesar da deterioração do cenário de risco do Brasil no mês, devido à fatores como o aumento dos números de mortes de COVID-19 e por questões políticas, como o imbróglio do orçamento em 2021, tivemos um mês positivo para os ativos e fundos de crédito em geral.
Os resultados foram muito impulsionados pelo carrego dos ativos, que ainda roda bastante acima do CDI mesmo para emissores tidos como mais conservadores. Como referência, o índice Idex-CDI, que representa as debêntures mais líquidas do mercado, tem rodado em torno de CDI+2,0% a.a., nível que tem se mantido relativamente estável desde out/20 e que ainda consegue proporcionar bons retornos inclusive para os fundos menos arrojados. O retorno do índice IDA-CDI (índice de debêntures da Anbima) teve alta de 0,63% no período.
Assim como observado no universo dos ativos mais conservadores, os títulos mais arrojados (“high yield”) também continuam com um nível de carrego bastante interessante, o que deve proporcionar a continuidade de bons retornos no médio prazo para os fundos dedicados a essa estratégia.
Por fim, os fundos de debêntures incentivadas também conseguiram ir bem ao longo do mês, apesar de termos observado uma desvalorização nos títulos prefixados e atrelados à inflação. Como base, o índice IDA-IPCA Infraestrutura (uma cesta de debêntures incentivadas) teve alta de 0,37% no mês. Os resultados também foram muito impulsionados pelo carrego dos ativos, que ainda rodam bastante acima do CDI e do IPCA. Nesse contexto, os fundos de Renda Fixa da família Selection tiveram mais um bom mês.
Selection Renda Fixa
- Retornos: o Selection Renda Fixa teve alta de 0,42% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 3,13%, contra 2,25% do CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos ARX Everest e ARX Vinson, com retornos de +0,96% e +0,92%, respectivamente.
- Carteira: as alocações seguem pulverizadas em fundos de estratégias de crédito “High Grade”, com as maiores alocações concentradas em: XP (XP Investor), JGP (JGP Corporate), Augme (Augme 45), ARX (ARX Vinson e ARX Everest), SPX (SPX Seahawk), Polo (Polo Crédito Corporativo) e Icatu (Icatu Credit Plus). Incluímos dois fundos novos na carteira ao longo do mês: o Icatu Vanguarda RF CP e o Capitânia TOP.
Selection RF Plus
- Carteira: o Selection RF Plus teve alta de 0,40% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 4,87%, contra 2,25 do CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos XP Special Situations (+1,41%), Canvas High Yield (0,52%) e XP Crédito Estruturado 360 (0,48%).
- Carteira: as alocações seguem pulverizadas em fundos de crédito mais arrojados (estratégia “high yield”), com as maiores alocações concentradas em: Augme 90, XP Crédito Estruturado (180 e 360), Empírica Lótus, Solis Capital Antares, Iridium Titan, XP Special Situations e Canvas High Yield.
Selection Debêntures Incentivadas
- Retornos: o Selection Debêntures Incentivadas teve alta de 0,47% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 4,65%, contra 2,25% do CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos Iridium Pioneer (0,83%) e ARX Elbrus (0,78%). As alocações seguem distribuídas nos fundos de debêntures incentivadas da ARX (ARX Hedge e ARX Elbrus), XP Asset, JGP, Iridium (Pioneer) e Quasar.
- Carteira: seguimos com a estratégia de migração da carteira para termos cerca de 50% de alocação em fundos com hedge (atrelados ao CDI) e 50% de fundos sem hedge (com exposição aos juros reais).
2. Fundos Multimercados
Março foi marcado por uma piora dos temas econômicos e políticos no Brasil. Do lado econômico, a perspectiva de retomada da economia tem sido afetada pelo aumento surpreendente do número de mortes pelo covid-19 e pelo processo lento de vacinação. Já no âmbito político, pesou o aumento das incertezas com relação à trajetória do endividamento do país.
Foi um mês positivo para os multimercados, em geral, principalmente para aqueles com apostas na alta dos juros futuros (posições “tomadas”), que ganham com a alta dos ativos pré-fixados. Também foram beneficiados gestores que carregam posições compradas em ações tanto no Brasil quando no exterior.
Selection Multimercado
- Retornos: o Selection Multimercado teve alta de 0,26% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 9,63%, contra 2,25% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Giant Zarathustra (+2,53%), Kapitalo Kappa (1,67%) e Verde AM X60 (1,59%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos Occam Retorno Absoluto, Kadima FIC FIM, Absolute Alpha Global, Dahlia Total Return e Kapitalo Kappa.
Selection Multimercado Plus
- Retornos: o Selection Multimercado Plus teve alta de 0,62% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 17,59%, contra 2,25% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Giant Zarathustra (+2,53%), Kapitalo Zeta (2,47%) e Verde AM X60 (1,59%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos Verde AM X60, Kapitalo Zeta, Kinea Atlas, Kadima High Vol e Absolute Alpha Marb.
Selection Multimercado Prev XP Seguros
- Retornos: o Selection Multimercado XP Seguros (Prev) teve alta de 0,78% no mês, contra 0,20% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 8,38%, contra 2,25% do CDI no mesmo período.
- Destaques: também foram beneficiados gestores que carregam posições compradas em ações tanto no Brasil quando no exterior. Os destaques positivos do mês foram os fundos Oceana Long Biased Prev (+5,87%), Kadima Prev (2,26%) e Pacifico LB Prev (1,51%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos Verde AM Scena Prev, Kinea Prev XTR, Giant Prev, Legacy Prev e Navi LS Prev
Selection Multimercado Internacional
- Retornos: o Selection Multimercado Internacional teve alta de 0,22% no mês, contra 0,20% do CDI. Desde o início, o retorno acumulado é de 12,34%, contra 1,72% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Chilton US L&S Dólar (+4,57%) e Neuberger Berman US Multi Cap (5,31%) e Gama BW Risk Premium (Bridgewater, 0,90%).
- Carteira: a carteira encerrou o mês com um balancemanto de ~55% em fundos Multimercados Internacionais, ~ 17% em fundos de Renda Fixa Internacional e ~ 25% em fundos de Ações Internacionais. As principais posições individuais da carteira são os fundos Blackrock Global Event Driven, Western Asset Macro Opportunities, JP Morgan Global Macro e Wellington Schroder Gaia (Pagosa). A exposição agregada a dólar fechou o mês com ~17% do PL.
3. Fundos de Renda Variável
Mesmo com um cenário desafiador no âmbito local, o Ibovespa subiu 6%. Isso se deveu, em grande parte, à forte valorização de empresas exportadoras (beneficiadas pela alta do dólar) e à recuperação significativa das ações de grandes bancos, que foram beneficiados pela expectativa de um longo ciclo de aumento da taxa Selic.
No lado negativo, foi muito destacada a expressiva desvalorização de empresas mais ligadas ao setor de tecnologia, evento que afetou tanto empresas locais quanto internacionais. Como referência, o índice S&P 500 subiu 4,2% no mês, enquanto o Nasdaq, mais carregado por empresas do setor de tecnologia, caiu 1%.
O comportamento de valorização dos setores de “valor” (empresa consideradas mais “baratas”) e desvalorização das empresas de “crescimento” (empresas de tecnologia, em geral, consideradas mais “caras”), levou a maioria dos gestores da indústria a encerrar mês abaixo do Ibovespa.
Selection Long Biased
- Retornos: o Selection Long Biased encerrou o mês com alta de 1,96%, contra alta de 0,64% do índice IPCA+Yield IMA-B. Nos últimos 12 meses, o fundo acumula alta de 45,38%, contra alta de 8,16% do IPCA+Yield IMA-B.
- Destaques: os destaques positivos foram Oceana Long Biased, Dynamo e Tavola Absoluto.
- Carteira: as principais alocações individuais da carteira são os fundos DCG Advisory (Dynamo Cougar), Oceana Long Biased, Tavola Absoluto, Pacífico LB, XP Long Biased e Dahlia Total Return.
Selecion Ações
- Retornos: o Selection Ações teve alta de 3,34% no mês, contra alta de 6,00% do Ibovespa. Nos últimos 12 meses, o fundo sobe 61,58%, contra uma alta de 58,84% do índice no mesmo período.
- Destaques: Moat Ações (+6,25%), Occam Ações (+3,94%) e Dynamo (2,95%).
- Carteira: as principais alocações individuais da carteira são os fundos DCG Advisory (Dynamo Cougar), Tork Long Only Institucional, Moat Capital, Constellation Institucional, AT Advisory (Atmos) e Brasil Capital 30.
Selection Ações ESG
- Retornos: o Selection ESG Ações teve alta de 0,54% no mês, contra alta de 6,0% do Ibovespa e de 6,64% do índice S&P/B3 Brasil ESG. Desde o início, o Selection rende 5,70% contra 13,33% do Ibovespa e 3,16% do índice S&P/B3 Brasil ESG.
- Destaques: Fama (+3,11%). Os demais gestores sofreram bastante no mês, por carregarem carteiras mais expostas a temas ligados à tecnologia.
- Carteira: lançado em agosto de 2020, o Selection ESG é um veículo que busca investir em gestores de fundos de ações brasileiros que utilizam integração ESG em seus processos de investimentos, isto é, dão grande ênfase em fatores ambientais, sociais e de governança nas análises das empresas. Sua carteira é composta pelos fundos Brasil Capital Sustentabilidade, Constellation Compounders ESG, Fama, JGP ESG Institucional e XP Investor ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!