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As grandes tacadas da carreira de Luis Stuhlberger – será o momento de mais uma?

Será que o biênio 2020 a 2021 vai entrar para a história da casa com mais um grande trade histórico, mais uma grande tacada? Experiência de sobra, visão diferenciada, analistas de primeira qualidade e recursos financeiros para tentar fazer isso acontecer a Verde tem.

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O último sábado (18/04/2020) foi especialmente rico em termos de lives. Teve de Alexandre Pires a Rolling Stones, de Wesley Safadão a Eddie Vedder, dentre tantas outras.

Para quem não consegue desligar do mercado financeiro, no entanto, tivemos uma em particular que roubou todas as atenções, com participação de Luis Stuhlberger e Luiz Parreiras, gestores da Verde Asset, Guilherme Benchimol (CEO da XP), Beny Podlubny (XP Private) e Fernando Ferreira (Reasearch XP).

Saiu em quase todos os jornais e sites de finanças do país. Afinal de contas, não é todo o dia que se tem o privilégio de ver Stuhlberger falar abertamente para investidores de todo o Brasil, independente do tamanho de patrimônio ou da instituição financeira em que se tenha conta.  

No entanto, para quem não tem muito tempo de mercado (menos de 5 anos), muitas vezes pode surgir o questionamento do porquê Luis Stuhlberger ser tão venerado no mundo dos investimentos. O que, afinal de contas, distingue o líder da Verde Asset de tantas outras centenas de gestores no Brasil e fora do país?

O questionamento tem seus méritos, dado que o retorno acumulado dos últimos 3, 4 ou 5 anos do principal fundo da casa, o Verde FIC FIM*, fica abaixo tanto do CDI quanto da média dos fundos multimercados da indústria (representados pelo índice IHFA*** da Anbima).

Fonte: Quantum Axis e XP Investimentos

Nos últimos 5 anos (até 16/04/2020), o retorno anualizado do fundo foi de 8,9% a.a., contra 9,4% a.a. do CDI e cerca de 10,0% a.a. do IHFA no mesmo período. Se ampliarmos o horizonte de análise para 10 anos, os retornos até superam o CDI (12,2% a.a. contra 9,7% a.a. do índice), mas sem a mesma magnitude dos primeiros anos de Verde que alçaram Stuhlberger ao panteão dos gestores mais admirados e respeitados do país.   

Fonte: Quantum Axis e XP Investimentos

Nos primeiros 10 anos de história, o Verde emplacou estrondosos 38,7% a.a. de retorno, superando qualquer índice de referência do mercado com grande folga. Os 10 anos seguintes foram de retornos menos vigorosos, mas ainda assim mais do que o suficiente para bater o mercado.

O que mudou nos últimos 10 anos?

Muita coisa mudou nos últimos anos e ganhar dinheiro ficou mais difícil. O mundo ficou mais globalizado, o Brasil tornou-se um mercado mais arbitrado (com menos “molezinhas”), o CDI saiu de históricos dois dígitos de retornos (perto de 15% a.a.) para menos de 4% a.a., a competição no mercado de Asset Management aumentou...daria pra fazer uma lista com dezenas de elementos.

Por outro lado, o que mudou também foi a bagagem dos gestores, especialmente para Stuhlberger, Luiz Parreiras e a equipe de gestão da Verde.

Novos erros foram cometidos, novos mercados e ativos foram explorados e, no balanço de tudo isso, é possível afirmar, sem medo de errar, que a equipe responsável pelos fundos da Verde encontra-se mais do que nunca entre as melhores do Brasil, com diferenciais competitivos muito superiores à grande maioria dos outros fundos multimercados da indústria: possuem como CEO e CIO um profissional com décadas de experiência e de ganhos comprovados, uma equipe de gestores e analistas com as melhores cabeças do país e, pelo porte da casa (com mais de R$ 40 bilhões sob gestão), capacidade financeira para atrair, em tese, qualquer profissional do mercado local ou internacional.

Ainda assim, a realidade é que os retornos deixaram muito a desejar nos últimos anos. No entanto, há uma possibilidade não desprezível de que os ventos voltem a soprar a favor das cotas dos fundos da casa com maior intensidade, dadas as grandes oportunidades que Stuhlberger enxerga no momento e, principalmente, pelo fato de esse ser mais um momento de mercado com presença de grandes assimetrias – para o bem ou para o mal. Historicamente, o Verde teve mais ganhos do que perdas em momentos estressados e delicados como esse. Na verdade, os grandes ganhos da casa vieram justamente em épocas como essa, de grandes incertezas.

As grandes tacadas da Verde

Março de 2020 se assemelha muito a Outubro de 2008: em comum, foram meses que assolaram todos os mercados globais, não poupando ações, commodities, moedas de países Emergentes, crédito – ativos de risco desvalorizaram-se de maneira generalizada.

Outra semelhança entre esses dois meses foi o fato de a Verde estar posicionada de maneira fortemente comprada em ações e ter sofrido muito mais do que esperava. Assim como em 2008, Stuhlberger afirmou na live que “entraram errado” nessa crise.

Em 2008, quando a crise chegou, tinham cerca de 40% de exposição comprada em ações. Dessa vez, começaram a aumentar a exposição comprada em bolsa local (cerca de 30% do PL) muito cedo e, com a derrocada do Ibovespa, amargaram fortes perdas nas últimas semanas. Curiosamente, as perdas acumuladas no ano ao final de outubro de 2008 e agora (16/04/2020) são muito similares: -9,77% em 2008 e -9,50% agora.

Fonte: Verde Asset - trecho da Carta Mensal de Out/2008

As cartas mensais do Verde são fontes riquíssimas de aprendizados e acompanhá-las, ao longo dos anos, mostra quão diferenciada é a gestão da casa. Nos trechos finais da carta de Outubro de 2008, Luis escreveu algo que pode ser aplicado ao momento atual também, mesmo após mais de uma década:

Fonte: Verde Asset - trecho da Carta Mensal de Out/2008

Após encerrar 2008 com uma queda de 6,8%, o Verde subiu 49,8% em 2009, com ganhos vindo principalmente das apostas na recuperação da bolsa – foi um dos anos mais espetaculares do Verde e a sétima grande tacada da história do fundo, em ordem cronológica (sendo relatada como tal na carta de Agosto de 2011).

Fonte: Verde Asset - trecho da Carta Mensal de Ago/2011

Será que o biênio 2020 a 2021 vai entrar para a história da casa com mais um grande trade histórico, mais uma grande tacada?

Como ter exposição às apostas dos fundos da Verde

Dessa vez, além da aposta na recuperação da bolsa brasileira, há grandes posições (as principais) na recuperação das bolsas americanas (S&P 500 e Nasdaq). Por fim, há posições em juros reais (NTN-Bs) de vencimentos intermediários e longos e, no momento, não há apostas em dólar x real.

Experiência de sobra, visão diferenciada, analistas de primeira qualidade e recursos financeiros para tentar emplacar mais uma grande tacada a Verde tem. Resta saber se, mais uma vez, conseguirá usar todas essas vantagens a favor de seus cotistas, que já estão saudosos de ganhos espetaculares novamente!

Fonte: Verde Asset (carta mensal de Mar/2020) e XP Investimentos

Se você deseja ter exposição a essa equipe de gestão diferenciada, confira os fundos da casa disponíveis na plataforma da XP:

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