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O futuro do asset allocation no Brasil com Artur Wichmann, CIO da XP | Outliers 148

No episódio 148 do Outliers, Artur Wichmann fala sobre sua trajetória, perspectivas para o governo Trump, investimentos no Brasil e mais; confira a conversa

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Neste episódio do Outliers, Artur Wichmann, CIO da XP, traz sua visão sobre como navegar os cenários global e local: da política monetária nos EUA às oportunidades na renda fixa brasileira, passando por temas como tecnologia e impactos na economia, dolarização do portfólio, crédito privado e multimercados.

Hora de explorar os impactos das políticas fiscais, os efeitos da tecnologia na produtividade global e na forma de investir, e as melhores estratégias de alocação para um portfólio resiliente. Asssista abaixo:

Trajetória de Artur Wichmann

No episódiio 148 do Outliers, Clara Sodré, analista de fundos da XP, conversou com Fabiano Cintra, head de análise de Fundos da XP e Artur Wichmann.

Atualmente CIO da XP e presidente do Comitê de Alocação da XP Advisory Brasil, Wichmann trabalha no mercado financeiro há mais de 25 anos, tendo passado por instituições como Icatu, Pactual e banco UBS.

“Acho que o futuro que a gente tem em alocação é ter portfólios cada vez mais completos, que te dão um espectro de retorno cada vez maior, o aprofundamento do mercado financeiro”, disse.

Tecnologia nos investimentos

Para Wichmann, “toda vez que você tem a revolução tecnológica, você tem grandes ganhadores e grandes perdedores”.

Segundo ele, os investidores têm risco tecnológico no portfólio, apesar de, às vezes, não saberem. “No longo prazo, essas empresas vão continuar gerando valor e vão continuar sendo absolutamente necessárias para a economia global.”

EUA: o esperar do governo Trump?

“O nome do jogo agora é alocação de capital num mundo de juros significamente diferente de 0”. Na opinião de Wichmann, renda fixa no mundo inteiro virou uma alternativa.

Alguns eventos à frente podem mudar a dinâmica inflacionária e, consequentemente, a dinâmica das taxas de juros. Segundo o CIO, a restrição à imigração e o aumento de tarifas são alguns deles. Trump toma posse nesta segunda-feira (20) como presidente dos Estados Unidos.

Investimentos no Brasil

Wichmann comentou ainda também as perspectivas para os investimentos no Brasil, a performance dos fundos e as oportunidades disponíveis. Comentando sobre os fundos imobiliários, por exemplo, afirmou que, quando o ativo que está por trás de alguns fundos imobiliários tiver qualidade, ele vai ter um retorno bom.

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