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WEGE3 e POMO4 entram no Mover; PL das eólicas offshore volta ao Senado; Repsol aposta no biometano | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Programa Mover: 23 empresas são contempladas, incluindo Marcopolo e WEG

Na mídia: Ministério habilita 23 empresas a participar do Mover, programa de incentivo ao setor automotivo– Valor Econômico, 09 de abril (link)

Nossa visão: Apesar das barreiras de adoção em larga escala para veículos elétricos, incluindo longos prazos de entrega e baixa disponibilidade de estações de recarga, projeções da BloombergNEF indicam um aumento nas vendas de VEs, com as políticas públicas nacionais desempenhando um papel fundamental nessa evolução. Para entender o cenário atual, 13,7 milhões de unidades de veículos elétricos leves foram vendidas em 2023 em todo o mundo, com a estimativa de crescer 22% até o final do ano. Embora seja um mercado incipiente no Brasil, a adoção de VEs também está expandindo por aqui, principalmente frente aos novos incentivos fiscais de R$19,3 bilhões do MOVER para pesquisa, desenvolvimento e inovação até 2028, que devem acelerar os investimentos em capacidade de produção e contribuir para a descarbonização do transporte rodoviário. Em nossa visão, essa eletrificação da mobilidade urbana é uma tendência promissora, com destaque para Marcopolo (POMO4) e WEG (WEGE3), duas das 23 empresas contempladas na primeira fase do programa.

#2. Quatro meses após a aprovação na Câmara dos Deputados, o projeto de lei voltado para energia eólica offshore retorna ao Senado

Na mídia: PL das eólicas offshore volta a tramitar no Senado com novo relator– Epbr, 11 de abril (link)

Nossa visão: O desenvolvimento do setor eólico offshore, que exige capital intensivo e é vulnerável a riscos relacionados a fornecedores, requer uma estrutura regulatória transparente para atrair investimentos do setor privado. Com aproximadamente 7.500 km de litoral e abundantes recursos eólicos offshore, o Brasil pretende realizar licitações para esta modalidade em 2024 com o objetivo de atrair desenvolvedores de energias renováveis e grandes empresas de petróleo e gás que buscam compensar sua pegada de carbono. Em nossa visão, o sucesso do leilão depende do estabelecimento de uma legislação robusta para proteger o mercado de investimentos.

#3. Repsol é a mais recente empresa de petróleo e gás a investir em biometano

Na mídia: Repsol compra participação de 40% em produtora de biometano na Espanha– Valor Econômico, 10 de abril (link)

Nossa visão: Conforme mencionado em nosso relatório temático sobre biocombustíveis (link), o biometano, obtido a partir do processamento do biogás, é uma alternativa crucial aos combustíveis fósseis, especialmente o gás natural. Neste cenário, temos visto esse mercado atraindo a atenção do setor de petróleo e gás, que tem buscado aumentar a diversificação do portfólio por meio de soluções de baixo carbono, conforme observado em nosso feedback da reunião com o IBP (link).

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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