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Vendas de elétricos caem globalmente, enquanto China entra em peso no mercado local; EUA anuncia novo investimento em energia limpa | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Vendas de veículos elétricos da Tesla e BYD caem no trimestre

Na mídia: As vendas da Tesla e da BYD caem à medida que aumentam as preocupações com a mudança elétrica – Financial Times, 02 de abril (link); Elétricos e híbridos chineses alavancaram importações de veículos no 1º tri Epbr, 04 de abril (link)

Nossa visão: A BYD e a Tesla, as duas maiores produtoras mundiais de veículos elétricos (VEs), estão mudando, em parte, sua estratégia de negócios frente ao declínio nas vendas globais no primeiro trimestre de 2024 (42% e 20% de janeiro a março/24, respectivamente). Com a transição para elétricos dando sinais de desaceleração, as montadoras estão reduzindo o preço dos veículos para atrair um maior número de consumidores. No entanto, a infraestrutura ainda limitada, somada à baixa disponibilidade de estações de recarga, além do alto custo de manutenção, ainda pesam contra a adoção em larga escala de VEs, conforme observado durante nossa reunião com a Associação Brasileiro de Veículos Elétricos (ABVE) (link). Por fim, enquanto a venda de elétricos diminui, vemos as montadoras estrangeiras aumentando seus investimentos em modelos híbridos nos próximos anos, ainda buscando reduzir as emissões no setor de transporte. No Brasil, as vendas de veículos elétricos representam apenas uma pequena parcela das vendas totais de carros (~3%), apesar de estarem aumentando, com destaque para os investimentos das montadoras chinesas no país (principalmente BYD e GWM). Com relação ao salto de 46% nas importações de veículos no primeiro trimestre de 2024, vale notar o impacto do retorno do imposto de importação de VEs como um dos motivadores, e não apenas o potencial aumento da demanda local.

#2. EUA anunciam US$20 bilhões em projetos de energia limpa; Cresce a concorrência “verde” com a China

Na mídia: Biden concede US$ 20 bilhões à EPA para financiar projetos locais de energia limpa – The Washington Post, 04 de abril (link); Janet Yellen diz que os EUA defenderão a tecnologia verde da concorrência chinesa Financial Times, 04 de abril (link)

Nossa visão: Conforme mencionado em nosso relatório temático sobre as eleições de 2024 nos EUA (link), as mudanças climáticas são um componente central do governo Biden. Como parte do Inflation Reduction Act (IRA, na sigla em inglês), pacote climático de US$369 bilhões, o governo dos EUA anunciou mais US$20 bilhões para financiar projetos de energia limpa por meio de empréstimos a juros baixos. Em nossa visão, esses incentivos e subsídios públicos são fundamentais para acelerar a implementação de projetos de energia renovável nos EUA, diminuindo a diferença em relação ao setor de energia limpa da China, em amplo crescimento e com investimentos de cerca de US$890 bilhões em 2023. No cenário global, medidas unilaterais, como o IRA, estão levantando discussões sobre o “protecionismo verde”, especificamente entre os EUA e a China, com a pauta esperada para se intensificar no curto prazo.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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