XP Expert

Tesouro Nacional confirma emissão de títulos verdes no valor de US$2,25 bilhões | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Banner Onde Investir em 2026 intratexto

Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil conclui sua terceira emissão de títulos sustentáveis ​​no mercado internacional

Na mídia. Tesouro confirma captação de US$ 2,25 bilhões com títulos sustentáveis – Valor Econômico, 6 de novembro (link)

Breve contexto. Esta semana, o Tesouro Nacional brasileiro captou US$ 2,25 bilhões no mercado internacional por meio de uma nova emissão de títulos verdes denominados em dólares. A operação consistiu: (i) no lançamento de um novo título com vencimento em 2033, que captou US$ 1,5 bilhão com um rendimento anual de 5,75%; e (ii) na reabertura do título com vencimento em 2035, que levantou um adicional de US$ 750 milhões com um rendimento anual de 6,20%. Esta transação marca a terceira emissão de títulos verdes do Brasil nos últimos anos (e a quarta oferta de títulos internacionais no geral em 2025), com a demanda total dos investidores atingindo US$ 6,7 bilhões, segundo o Tesouro. Investidores da Europa e da América do Norte representaram cerca de 74% da alocação.

Nossa visão. Vemos de forma positiva tal emissão, dado que representa mais um passo no sentido de alocar recursos e investimentos para projetos ambientais e sociais, ao mesmo tempo em que fortalece a posição do Brasil na agenda global de finanças verdes. O momento escolhido – que coincide com o período que antecede a COP30 – é estratégico, uma vez que aproveita a crescente atenção internacional não apenas para temas relacionados à agenda ESG, mas também para o próprio Brasil, que, como país anfitrião, deverá assumir um papel central na diplomacia climática global (clique aqui para acessar nosso relatório sobre as expectativas para a COP30). Dado o sucesso das emissões anteriores, esta transação fortalece as bases para novas operações adiante, reafirmando o compromisso do governo brasileiro em desenvolver uma abordagem consistente e regular para as finanças verdes. Além disso, vemos essa emissão contribuindo para o aumento da participação da dívida em moeda estrangeira, ressaltando o papel fundamental do financiamento externo na extensão dos prazos de vencimento, na diversificação dos índices de referência, na ampliação da base de investidores e na criação de um benchmark para o setor privado, o que pode gerar efeitos positivos também para as emissões de green bonds por parte das empresas. Olhando adiante, a publicação de relatórios de alocação de recursos e impacto esperado, que detalham a destinação dos recursos captados via os títulos, será essencial para ampliar a transparência e garantir a conformidade dos projetos. De modo geral, tal fator não apenas fortalece a credibilidade e governança, mas também aumenta a atratividade da iniciativa para investidores estrangeiros.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.