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Natura (NTCO3) fecha parceria para substituir combustíveis fósseis por biometano em fábrica de SP | Café com ESG, 30/01

Natura fecha parceria com a Ultragaz para reduzir emissões de fábrica em SP; Setor solar dos EUA planeja ampliar capacidade de armazenamento

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território levemente negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,5% e 0,2%, respectivamente.

• No Brasil, a Natura fechou uma parceria com a Ultragaz para ampliar a substituição do uso de combustíveis fósseis por biometano em caldeiras e frotas de caminhões de transporte de carga na sua fábrica em Cajamar, em São Paulo - a iniciativa aproxima a empresa do objetivo de zerar as emissões de carbono nos escopos 1 e 2 até o final desta década e reduzir 42% das emissões de escopo 3.

• No internacional, (i) a Solar Energy Industries Association (SEIA), um grupo do setor de energia solar dos EUA, anunciou ontem a meta de implementar 700 gigawatts-hora de armazenamento de energia na rede do país até 2030 (um aumento de cerca de 55% vs. projeções atuais) - além disso, a associação também reforçou a necessidade dos reguladores implementarem medidas para acelerar a fabricação doméstica de baterias; e (ii) o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que o secretário da pasta, Sean Duffy, aprovou a proposta de revogação da regra climática adotada pelo ex-presidente Joe Biden que exigia que os estados medissem e estabelecessem metas de redução para as emissões de gases de efeito estufa dos veículos que utilizam o sistema rodoviário nacional - além disso, Duffy também informou que estava dando os primeiros passos para reverter os padrões de economia de combustível para veículos de passeio e caminhões pesados, também estabelecidos por Biden.

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Brasil

Empresas

BBF inicia operação de termelétrica a biocombustível proveniente da palma

"O Grupo BBF (Brasil BioFuels) iniciou na terça-feira (28/1) a operação da nova Usina Termoelétrica UTE BBF Água Branca, ainda na condição de teste. Segundo nota da companhia – que é a maior produtora de óleo de palma da América Latina –, a energia gerada na usina com o uso de biocombustível proveniente da palma atenderá às localidades ligadas ao distrito de Água Branca, pertencente ao município de Itaituba, no sudoeste do Pará. “A perspectiva é fornecer energia a cinco comunidades ao redor da sua operação e uma população de 5 mil pessoas”, diz a empresa acrescentando que a capacidade será de 1 MWh (megawatt/hora) de geração de energia renovável. A BBF informa ainda que o novo empreendimento foi viabilizado por meio do leilão de energia 03/2021. Atualmente, a BBF garante presença em cinco Estados do Norte na geração de energia nos sistemas isolados – ou seja, que não estão interligados ao sistema elétrico nacional –, sendo quatro usinas no Acre, seis no Amazonas, 12 em Rondônia, uma no Pará e uma em Roraima. “As usinas em operação do Grupo BBF possuem capacidade de geração de 87 MWh e geram energia para mais de 145 mil moradores de localidades isoladas na região Amazônica”, informa na nota. Todas elas são alimentadas com biocombustíveis oriundos da palma o que contribui para limpar a matriz energética, diz a BBF. “A nova usina, por exemplo, deve evitar a queima de cerca de 1 milhão de litros de combustível fóssil por ano na região, eliminando a emissão de cerca de 2,6 mil toneladas de carbono anualmente na atmosfera.”"

Fonte: Eixos; 29/01/2025

Natura fecha parceria com Ultragaz para adotar biometano em caldeiras e caminhões

"A Natura fechou uma parceria com a Ultragaz para ampliar a substituição do uso de combustíveis fósseis por biometano na sua fábrica em Cajamar, em São Paulo. A iniciativa aproxima a empresa do objetivo de zerar as emissões de carbono nos escopos 1 e 2 até o final desta década e reduzir 42% das emissões de escopo 3, que inclui toda a cadeia de negócios. A expectativa é que a Natura reduza em 20% as emissões de carbono do complexo industrial através da utilização do biometano em caldeiras e frotas de caminhões de transporte de carga. “A integração da solução fábrica-frota da Ultragaz, pioneira no Brasil, demonstra nosso compromisso em liderar a transição energética do setor produtivo, proporcionando uma alternativa eficiente, sustentável e feita sob medida para nossos clientes”, disse o diretor de gases renováveis da Ultragaz, Erik Trench. De acordo com a vice-presidente de Operações e Logística da Natura, Josie Peressinoto Romero, o projeto também reduzirá custos na produção do vapor e no abastecimento das frotas. “Temos um plano de transição climática ousado para zerar as nossas emissões de carbono e um compromisso público em tornar a Natura um negócio totalmente regenerativo até 2050 (…). A parceria com a Ultragaz é extremamente alinhada à nossa agenda de regeneração e à ampliação que o gás biometano vem ganhando no Brasil com a criação da Lei dos Combustíveis do Futuro e novos incentivos públicos”, afirmou Romero. Em 2024, a empresa já tinha criado a primeira frota de carretas movidas a biometano para coleta e entrega de matérias-primas, insumos e produtos acabados em São Paulo."

Fonte: Eixos; 29/01/2025

CCR finaliza operação de compra de participação em complexo eólico da Neoenergia

"A CCR e a Neoenergia anunciaram nesta quarta-feira (29) a conclusão da operação anunciada em novembro onde a operadora de concessões comprou participação em um complexo eólico em troca de fornecimento de energia. A empresa comprou participação de 2,84% na usina Oitis 2, 6,75% da Oitis 4 e 5,25% da Oitis 6. Os ativos são localizados na Bahia e no Piauí. No ano passado, o valor da transação havia sido divulgado em R$ 21,7 milhões. “A conclusão dessa operação garantirá o suprimento de cerca de 60% do consumo anual de energia do grupo CCR, reforçando, assim, sua estratégia de otimização e redução de custos”, afirma a CCR, em comunicado. Além da compra na participação das usinas, foram assinados três contratos de compra e venda de energia elétrica de modo a estruturar e viabilizar autoprodução de energia elétrica por equiparação."

Fonte: Valor Econômico; 29/01/2025

Indústria de Minas contesta exigência do Ibama para mineração em área de Mata Atlântica

"Entidades ligadas à indústria e ao setor de mineração em Minas Gerais reagiram contra nova exigência, feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em processos de licenciamento ambiental para empreendimentos na Mata Atlântica. Com a medida, as novas licenças só poderão ser emitidas após a anuência prévia do próprio órgão federal. O Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (Sindiextra-MG) chegou a protocolar um mandado de segurança, no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), para suspender a norma do Ibama. A manifestação pública contra o novo procedimento exigido pelo Ibama partiu da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A entidade alega que a iniciativa desrespeita a legislação ambiental vigente e ameaça o desenvolvimento econômico do Estado. Juntos, a Fiemg e o Sindiextra-MG sustentam, em nota, que a política implementada pelo Ibama “poderá gerar prejuízos irreparáveis decorrentes da morosidade processual, e levar à inviabilidade do desenvolvimento das atividades minerais”. Ainda no comunicado, o presidente da federação, Flávio Roscoe, argumenta que a decisão é ilegal por ferir a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/06) e a Lei Complementar 140/2011, além de contrariar pareceres da Advocacia-Geral da União (AGU). A Fiemg alerta que, nos últimos dois anos, apenas 21% dos 755 novos processos de licenciamento foram concluídos pelo Ibama. A entidade usa estes dados para se referir à “incapacidade operacional” do órgão ambiental e ao “risco de paralisar projetos fundamentais para o desenvolvimento econômico de Minas e do Brasil”."

Fonte: Valor Econômico; 29/01/2025

Se não estiver no modelo de negócio, ESG vira pedágio, diz CEO da Natura

"Metade do mundo está pegando fogo e a outra metade está debaixo d ‘água. Então, como é que, de repente, os compromissos socioambientais deixaram de ser importantes e as empresas estão voltando atrás? A pergunta é do presidente da Natura, João Paulo Ferreira. Parece um efeito dominó: desde a vitória de Donald Trump, uma série de empresas americanas (muitas multinacionais) têm retirado ou reduzido suas metas de emissão de gases de efeito estufa e programas de diversidade e inclusão. Diante do fenômeno, Ferreira tem instado seus pares. “Seria bom ter um contraponto, as empresas que têm se posicionado no sentido de continuar progredindo.” A Natura, então, reafirmou publicamente seus compromissos. Mas a pergunta segue: é o fim do ESG? “É um momento de decantação”, diz o executivo, com seu tom de voz calmo característico. O CEO faz um breve histórico, lembrando que houve uma onda de adesão a compromissos socioambientais pelas companhias nos últimos anos. “Mas isso não é trivial. É preciso investimentos, consistência, tecnologia, conhecimento. As empresas que fazem isso de forma consistente vão seguir adiante. As que aderiram por um certo modismo, mas sem, de fato, se preparar, estão deixando o barco.” Ele é categórico no diagnóstico: desafios socioambientais têm que ser transformados em oportunidades de negócio, ou se tornam um pedágio. “Políticas de ESG adotadas como forma de mitigação, remediação dos impactos negativos no negócio, das externalidades, viram um pedágio, um custo. E têm limites.”"

Fonte: Capital Reset; 30/01/2025

Internacional

Empresas

AIE sofre pressão do ex-chefe do mercado de petróleo para reduzir o foco na transição energética

"O ex-chefe de mercado e do setor de petróleo da Agência Internacional de Energia (AIE) criticou o foco da agência na transição energética global em um relatório divulgado na quarta-feira, afirmando que a AIE deveria priorizar o fornecimento de petróleo e gás. O governo do presidente Donald Trump tem criticado a AIE por sua mudança nos últimos anos em direção a uma política de energia limpa. Um membro sênior do partido republicano de Trump e outros representantes do setor petrolífero estiveram presentes em um evento em Washington para marcar a divulgação do relatório. A AIE, sediada em Paris, fornece pesquisas e dados aos governos industrializados há mais de meio século para orientar as políticas de segurança, fornecimento e investimento em energia. À medida que os países membros constroem rapidamente suprimentos de energia renovável e buscam informações sobre políticas para a transição a uma economia de baixo carbono, a AIE tem se adaptado a essas mudanças. Essa nova abordagem atraiu críticas do setor petrolífero, dos republicanos e de Trump e sua equipe, que estão reorientando a política energética dos EUA para aumentar a produção de petróleo e gás, argumentando que o foco anterior nas energias renováveis tem elevado os custos de energia. A campanha de Trump no ano passado identificou o foco climático da AIE como uma questão que ele poderia abordar como presidente. Trump exerce influência sobre a AIE, pois os EUA fornecem um quarto de seu financiamento. Além disso, a AIE irritou outros países produtores de petróleo, incluindo a Arábia Saudita."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

Grupo de energia solar dos EUA busca grande expansão do armazenamento de energia

"Na quarta-feira, um grupo do setor de energia solar dos EUA anunciou uma meta ambiciosa para implantar grandes quantidades de capacidade de armazenamento de energia até 2030, visando ajudar as energias renováveis a atender a clientes com alta demanda energética. Grandes consumidores de energia têm investido em usinas nucleares, geotérmicas e de gás natural para suprir a crescente demanda por eletricidade, especialmente dos data centers. O armazenamento de energia, principalmente por meio de grandes baterias de íons de lítio, pode auxiliar recursos de emissão zero, como a energia eólica e solar, a atender a essas necessidades, armazenando energia quando o sol brilha e o vento sopra, para uso posterior. A Solar Energy Industries Association (SEIA) declarou que deseja ver 700 gigawatts-hora de armazenamento de energia na rede até o final desta década, o que representa cerca de 55% a mais do que as previsões atuais. A SEIA pretende que 20% de todas as instalações de armazenamento ocorram nos segmentos residencial, comercial e comunitário, enquanto os outros 80% estarão conectados à rede. Além disso, a SEIA solicitou aos legisladores e reguladores que implementem medidas para acelerar o crescimento do armazenamento de energia. Essas medidas incluem: apoiar a fabricação doméstica de baterias, permitir que o armazenamento concorra nos mercados atacadistas, criar programas estaduais de aquisição e manter um subsídio federal para sistemas de armazenamento de energia estabelecido na Lei de Redução da Inflação, a lei de mudanças climáticas do ex-presidente Joe Biden."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

Reino Unido: Produção de carros cai em 2024 com esforços para veículos elétricos

"A produção de carros no Reino Unido caiu no ano passado, à medida que as montadoras se preparam para a fabricação de veículos elétricos, informou uma entidade do setor nesta quinta-feira. A Sociedade dos Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT, sigla em inglês) relatou que 779.584 carros saíram das linhas de produção em 2024, em comparação com 905.117 em 2023 (queda de 13,9%). No mês de dezembro, foram produzidos 45.022 veículos, uma queda de 27,1% em relação aos 61.768 fabricados no mesmo mês do ano anterior. Dos veículos fabricados no ano passado, 176.019 foram destinados ao mercado interno, uma queda de 8%, enquanto 603.565 foram exportados, registrando uma redução de 15,5%. Para 2025, a previsão é que cerca de 839 mil carros e vans leves sejam produzidos no Reino Unido, segundo um relatório independente citado pela SMMT. A expectativa é que esse número suba para 930 mil unidades em 2027, ultrapasse um milhão em 2028 e chegue a 1,1 milhão até 2030. "Com novos e empolgantes modelos e a produção de baterias no horizonte, o potencial de crescimento é claro", afirmou o CEO da SMMT, Mike Hawes."

Fonte: Valor Econômico; 30/01/2025

UE afirma que a simplificação não enfraquecerá a agenda climática

"O esforço da União Europeia para simplificar as regras não comprometerá as metas de mudança climática do bloco”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ela fez essa declaração na quarta-feira, após a Comissão publicar um plano para impulsionar a competitividade da UE, que é a primeira de uma série de políticas destinadas a apoiar as indústrias, enquanto busca apresentar uma contraoferta à promessa do presidente dos EUA, Donald Trump, de eliminar regulamentações. Von der Leyen destacou que Bruxelas precisará adaptar suas regras à medida que as indústrias realizam a transição para a energia limpa, mas enfatizou que isso não significará um enfraquecimento das metas de redução de emissões. A UE se comprometeu a reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 55% até 2030 e a zerá-las até 2050. “Nós mantemos o curso. As metas são inabaláveis”, declarou ela em uma coletiva de imprensa. “As metas permanecem, o objetivo permanece, mas queremos alcançá-lo de forma mais eficiente e rápida. Para isso, precisamos reduzir a complexidade.” A Europa e os EUA têm adotado abordagens divergentes em relação às mudanças climáticas. Após assumir o cargo na semana passada, Trump suspendeu o financiamento de tecnologia limpa do governo dos EUA e abandonou o Acordo de Paris. Von der Leyen afirmou que o plano da Europa para aumentar a competitividade não está em desacordo com sua agenda verde, já que ambos visam expandir a fabricação local de tecnologias limpas e energia renovável."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

EUA vão rescindir a regra climática para rodovias de Biden para os estados

"O Departamento de Transportes dos EUA anunciou na quarta-feira que planeja rescindir uma regra climática adotada pelo governo do ex-presidente Joe Biden, que exigia que os estados medisse e estabelecesse metas de redução para as emissões de gases de efeito estufa dos veículos que utilizam o sistema rodoviário nacional. O secretário de Transportes, Sean Duffy, nomeado pelo presidente Donald Trump, aprovou a proposta de reversão da regra de Biden, que havia sido bloqueada por um tribunal federal, afirmando que ela refletia um ‘compromisso de liberar a energia americana e eliminar encargos regulatórios ilegais’. Separadamente, Duffy informou na terça-feira que estava dando os primeiros passos para reverter os rigorosos padrões de Economia Média de Combustível Corporativo para veículos de passeio e caminhões pesados, estabelecidos por Biden. O Texas e 21 outros estados processaram o USDOT, argumentando que a agência não tinha autoridade legal para promulgar a regra em 2023. A regra do governo Biden não estabelecia metas específicas, mas oferecia flexibilidade aos departamentos de transporte estaduais para definir metas apropriadas com o objetivo de reduzir as emissões ao longo do tempo. Embora a regra afirmasse que avaliaria o progresso, não impunha penalidades para metas não atingidas. Em 2018, o primeiro governo Trump revogou uma regra emitida pelo então presidente Barack Obama que exigia que os estados monitorassem as emissões de gases de efeito estufa nas rodovias."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

Senado dos EUA confirma Zeldin como diretor da EPA

"Na quarta-feira, o Senado dos EUA votou 56 a 42 para confirmar o ex-congressista republicano Lee Zeldin como líder da Agência de Proteção Ambiental (EPA), com a tarefa de reverter as regras climáticas do ex-presidente Joe Biden que visavam reduzir as emissões de veículos, usinas de energia e fábricas. O presidente Donald Trump escolheu Zeldin, de 44 anos, para liderar os esforços de desregulamentação da EPA, eliminando obstáculos à perfuração de petróleo e gás e revertendo as regras de emissões do governo Biden, que buscavam estimular o uso de veículos elétricos. Três democratas votaram a favor do ex-representante de Nova York: os senadores do Arizona, Mark Kelly e Ruben Gallego, e o senador da Pensilvânia, John Fetterman. Zeldin passou sem dificuldades pela sua audiência de confirmação neste mês, com alguns democratas solicitando que ele esclarecesse as opiniões de Trump e as suas próprias sobre se a mudança climática é uma ameaça e se as emissões de gases de efeito estufa devem ser regulamentadas. Entre as principais ações da EPA estará a revisão da chamada “descoberta de perigo” — uma determinação da agência de que as emissões de gases de efeito estufa prejudicam a saúde humana, que sustenta a capacidade da agência de regular os gases de efeito estufa emitidos por veículos e indústrias. Zeldin afirmou aos senadores durante a audiência que uma decisão da Suprema Corte de 2007 conferiu à agência autoridade estatutária para regulamentar os gases de efeito estufa, mas não a obrigou a agir."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

Japão revisa regras para leilões de energia eólica offshore

"Na quarta-feira, o governo japonês anunciou uma revisão de suas regras para os leilões de energia eólica offshore, em resposta aos atrasos e despesas crescentes que o setor enfrenta globalmente, impulsionados por cadeias de suprimentos apertadas e inflação. Após várias consultas desde setembro para encontrar maneiras de garantir a conclusão dos projetos offshore, os ministérios da Indústria e da Terra do Japão decidiram implementar mudanças, incluindo um esquema de ajuste do preço da eletricidade e um aumento no depósito exigido para cobrir atrasos. Várias empresas de energia eólica offshore, incluindo a Orsted, registraram bilhões em baixas contábeis, prejuízos e taxas de cancelamento em 2023 e 2024, ao determinarem que não poderiam concluir os projetos de forma lucrativa devido ao aumento dos custos de construção, taxas de juros mais altas e problemas na cadeia de suprimentos. Atualmente, se o custo de geração aumentar após a inscrição em um leilão japonês, esse aumento não pode ser refletido no preço da eletricidade vendida. Com as regras revisadas, até 40% dos aumentos de custo de capital — como turbinas eólicas, cabos de transmissão e construção — poderão ser incorporados, com base nos preços médios do ano anterior ao início do leilão, conforme informou um funcionário do Ministério da Indústria. Para garantir a execução bem-sucedida dos projetos, o governo aumentará o depósito exigido para cobrir atrasos de 13.000 ienes para 24.000 ienes por quilowatt de capacidade de geração de energia, acrescentou o funcionário."

Fonte: Reuters; 29/01/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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