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Mercado de carbono: Tendências para a América Latina e o Brasil

Veja aqui os destaques do evento da MSCI!

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Destaques do evento realizado pela MSCI

América Latina e os mercados de carbono

O papel estratégico da América Latina no mercado de carbono. A América Latina está emergindo como um ator chave no mercado voluntário global de carbono, sendo tanto um grande celeiro de originação de créditos quanto como um centro para soluções baseadas na natureza (NbS, na sigla em inglês). De acordo com dados da MSCI, a região responde por 12% de todos os projetos de carbono registrados globalmente e 24% do total de emissões de créditos desde 2014. O México lidera em número de projetos registrados (229), seguido pela Colômbia (181) e Brasil (171). Em termos de tipo de projeto, a maioria se enquadra como REDD+, seguido por energia renovável e reflorestamento.

Mercados regulados

Mercados regulados ganhando força. A América Latina está avançando rapidamente na implementação de mercados regulados de carbono em diversos países, impulsionadas por: (i) a adoção de Contribuições Nacionalmente Determinada (NDCs, em inglês) mais ambiciosas; (ii) a implementação iminente do imposto de carbono na fronteira (CBAM, em inglês) da União Europeia; e (iii) o crescente interesse regional em se envolver com os mercados globais de carbono. Olhando especificamente por país, vale destacar o piloto do Sistema de Comércio de Emissões (ETS) do México, lançado em 2020 e que deve ser finalizado pela presidente Claudia Sheinbaum, e a abordagem híbrida da Colômbia para a precificação do carbono, que combina um imposto sobre o carbono com um ETS (a ser lançado em breve).

E a qualidade dos projetos?

Projetos de alta integridade estão em destaque (…) Globalmente, a demanda para projetos de maior qualidade vem acontecendo, especialmente entre compradores corporativos. Em 2024, 17% dos créditos aposentados receberam classificação A ou superior, vs. 7% em 2022, enquanto a parcela de créditos com classificação B ou inferior caiu de 54% para 39%. De acordo com o MSCI, essa mudança é impulsionada pela crescente preferência por projetos baseados em remoção – especialmente reflorestamento e restauração da natureza – que oferecem maior mensurabilidade e permanência. No geral, estima-se que esses projetos representem 29% do pipeline de créditos de carbono da América Latina até 2030 (contra 18% dos projetos registrados atualmente).

Mas nem tudo são flores

Um olhar para o Brasil

O potencial do Brasil para liderar o mercado de créditos em soluções baseadas na natureza. Em 2024, o Brasil foi responsável por 10% de todas as emissões de créditos NbS no mercado voluntário. Esses créditos são aposentados principalmente por compradores corporativos internacionais de mais de 40 países, com França, EUA e Alemanha representando mais de 50% do total de aposentadorias. No entanto, internamente, empresas brasileiras aposentaram 1,4 milhão de créditos, refletindo um interesse incipiente, mas crescente, mostrando que compensações fazem, cada vez mais, parte de estratégias corporativas de descarbonização. Na América Latina, o Brasil representa 21% de todos os projetos registrados e 25% do total de emissões desde 2014, de acordo com a MSCI.

O Sistema de Comércio de Emissões do Brasil deve destravar demanda local, além do Artigo 6. Além de aumentar a demanda doméstica de setores regulados, o mercado regulado brasileiro também está criando uma estrutura legal para a negociação bilateral de créditos de carbono, nos termos do Artigo 6 do Acordo de Paris. Isso abre caminho para o Brasil se envolver em transações de crédito transfronteiriças, integrando ainda mais o país ao mercado global de carbono.

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