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Governo acelera programa de transição energética; CMIG4 capta R$2bi em emissão verde | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Câmara dos Deputados aprova Programa de Aceleração da Transição Energética; Projeto segue para o Senado

Na mídia: O que é o Fundo Verde aprovado pela Câmara? – Epbr, 21 de março (link)

Nossa visão: A regulamentação é peça chave para estimular investimentos em energia limpa e em demais projetos de transição energética no mundo e no Brasil. Na agenda política local, desde o lançamento do Plano de Transição Ecológica no ano passado (link), diversos projetos de lei foram apresentados no âmbito de uma agenda maior de sustentabilidade. Aprovado nessa última semana e agora no Senado, o PL 5174/2023, conhecido como o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN), faz parte dessa agenda verde, e visa incentivar projetos de desenvolvimento sustentável utilizando recursos de créditos de empresas perante a União. Além disso, ele também prevê a criação de um Fundo Verde, cuja gestão ficará a cargo do BNDES, que, na nossa visão, possui um papel importante na gestão e mitigação de riscos de execução. De modo geral, esperamos que o PL incentive mais cooperação pública e privada para mobilizar investimentos na agenda climática.

#2. Cemig (CMIG4) conclui 2ª emissão de títulos sustentáveis e capta R$2bi

Na mídia: Cemig capta R$2 bi em sustainable bonds para expandir rede – Capital Reset, 19 de março (link)

Nossa visão: Com as altas taxas de juros globalmente, além de um cenário macro mais incerto, o apetite das empresas pelo mercado primário de dívidas (incluindo emissões verdes) reduziu significativamente, contudo, o mercado vem sinalizando um potencial movimento de retomada para 2024 – segundo estimativas da Moody’s, a participação dos títulos sustentáveis nas emissões totais deve permanecer em cerca de 14%, alcançando a marca de US$950bi. Do ponto de vista do investidor, embora haja um evidente interesse por emissões ESG, vemos um olhar mais atento em: (i) garantir que as empresas tenham um plano bem estabelecido para cumprir as metas previstas; e (ii) verificar se essas metas são materiais e desafiadoras o suficiente para a estratégia de negócios da companhia. No que diz respeito à 2ª emissão de títulos sustentáveis da Cemig (acesse aqui nosso comentário sobre a 1ª), vemos que ela pode desempenhar um papel importante para financiar projetos climáticos e sociais nas áreas de concessão, especialmente relevantes frente a alta materialidade desses dois pilares para as operações da companhia. Por fim, os recursos oriundos da emissão serão usados para melhorar o desempenho de sustentabilidade da empresa, modernizando sua rede de distribuição, em linha com seu plano estratégico 2023-2027.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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