Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira pelo segundo dia consecutivo em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +1,7% e +0,7%, respectivamente.
• Do lado das empresas, (i) a Gerdau anunciou uma parceria inédita com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, onde a empresa será a fornecedora oficial de aço do evento, que acontece nos dias 3, 4 e 5 de novembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo - o produto será utilizado na modernização de estruturas do autódromo, que receberá o aço 100% reciclável; e (ii) a companhia chinesa BYD lançará oficialmente em outubro seu projeto de construir três plantas na Bahia, com investimento de até R$ 3 bilhões - os projetos incluem uma montadora com capacidade para produzir 150 mil carros híbridos e elétricos por ano, enquanto as outras duas unidades irão produzir caminhões elétricos e chassis para ônibus, além de processar células de lítio e ferro fosfato, matérias-primas para as baterias.
• Na política local, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, durante o 2º Encontro ESG Abrasca e Apimec afirmou oportunidade de negócios para a economia brasileira sobre a pauta global da sustentabilidade – durante seu discurso, o presidente argumentou sobre o protagonismo do Brasil no futuro verde e levantou os esforços realizados pelo órgão para o apoio ás práticas ESG e combate ao greenwashing.
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Brasil
Empresas
Gerdau leva aço reciclável para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1
"Maior empresa brasileira produtora de aço e uma das líderes globais na produção de aços especiais para o mercado automotivo, a Gerdau acaba de anunciar uma parceria inédita com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, a etapa brasileira da maior e mais popular competição automobilística mundial. A empresa será a fornecedora oficial de aço do evento, que acontece nos dias 3, 4 e 5 de novembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O produto será utilizado na modernização de estruturas do autódromo, que receberá o aço 100% reciclável da Gerdau seguindo parâmetros de sustentabilidade alinhados com as diretrizes do GP São Paulo de F1 e da própria Fórmula 1. Dentre os novos equipamentos que serão instalados no autódromo, destaca-se um sistema fixo de estruturas em aço para a transmissão audiovisual da prova, abrangendo todo o circuito, e um megamastro que exibirá a bandeira brasileira. Todas as intervenções realizadas no equipamento esportivo ficarão de legado para a cidade de São Paulo e para os demais eventos que ocorrerão no local. O anúncio foi realizado durante um evento na sede global da Gerdau em São Paulo, na manhã desta quarta-feira, dia 23, que contou com a presença de Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, Alan Adler, CEO do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, além de jornalistas e convidados."
Fonte: Exame, 23/08/2023
Itaú Asset contempla 100% dos R$ 892 bi em ativos sob gestão dentro de parâmetros ESG
"A Itaú Asset Management já contempla, desde 2022, 100% dos R$ 892 bilhões em ativos sob gestão dentro de análise ESG (sigla em inglês para parâmetros ambientais, sociais e de governança), afirmou o analista ESG da gestora, Alexandre Gazzotti, durante o 2º Encontro ESG da Abrasca e Apimec. De acordo com o especialista, a Itaú Asset usa diversos métodos para integrar as questões ambientais, sociais e de governança coporativa aos processos de investimentos, análise de ativos e desenvolvimento de produtos dedicados aos temas. "Quando temos ações ordinárias com direito a voto, participamos das assembleias anuais daquela empresa. Temos uma política de voto com compromisso de votar sempre promovendo melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Além disso, no processo de análise ESG, acabamos levantando muita informação das companhias, algumas boas e outras ruins, nas reuniões. A empresa, por exemplo, pode mostrar alguma controvérsia na sua cadeia de fornecedores, na relação com clientes ou mesmo questões relacionadas a governança corporativa." Conforme o analista, quando existem situações de menor transparência, "buscamos iniciar o engajamento com a empresa, buscando influenciar positivamente as melhores práticas ESG". A Itaú Asset também utiliza as informações e análises sobre empresas investidas para desenvolver produtos de investimento dedicados ao tema ESG. "São, por exemplo, fundos para nossos clientes investirem, dedicados a temas como água, energia renovável, investimento de impacto e assim por diante", apontou."
Fonte: Valor Econômico, 23/08/2023
Brasil terá 30% de frota verde com elétricos e híbridos a etanol, projeta CEO da BYD
"Há 28 anos na gigante chinesa BYD, Stella Li se converteu numa das mais poderosas e conhecidas executivas do mercado mundial de tecnologia. À frente das operações da BYD para as Américas, é ela a responsável pelos investimentos da companhia no Brasil, terceiro país depois de China e Tailândia a receber uma fábrica de automóveis híbridos e elétricos da companhia. Em outubro a companhia lançará oficialmente seu projeto de construir três plantas na Bahia, onde antes ficava o complexo da montadora americana Ford. O investimento total chegará a R$ 3 bilhões, o que inclui uma montadora com capacidade para produzir 150 mil carros híbridos e elétricos por ano. Outras duas unidades devem produzir caminhões elétricos e chassis para ônibus, além de processar células de lítio e ferro fosfato, matérias-primas para as baterias. A reportagem da EXAME encontrou Stella Li num evento na sede da companhia, em Shenzhen, no sul da China, onde a frota de carros, elétricos, com placas verdes, é tão presente quanto a de automóveis a gasolina, com a placa azul. A cidade que há 40 anos virou o símbolo do renascimento econômico chinês, hoje é o maior símbolo do potencial da indústria de carros elétricos. Líder no mercado chinês, a BYD faturou 61,7 bilhões de dólares em 2022, quase o dobro da receita de 33 bilhões de dólares de 2020. Emprega mais de 600 mil pessoas, que produzem carros, trens, caminhões, baterias, chips -- e até material de saúde. Para se movimentar entre os prédios de sua sede, os visitantes e funcionários utilizam trens aéreos (skyrail) que param em 11 estações e servem também de exibição do potencial da companhia."
Fonte: Exame, 23/08/2023
Pauta verde e climática é importante na atração de investimentos, diz Abrasca
"O presidente do conselho de administração da Abrasca, Luis Henrique Guimarães, afirmou que "ter atividade para descarbonização é [fator] fundamental no sucesso de produtos de serviço de todas as empresas". O dirigente, que também é presidente da Cosan, participou do 2º encontro ESG da Abrasca e Apimec. Conforme Guimarães, "a pauta verde e climática para os negócios é muito importante na atração de investimentos nacionais e estrangeiros". O Brasil, apontou o executivo, exibe um potencial "gigante" para a atração de investimentos ligados aos temas ESG (sigla em inglês para dimensões ambiental, social e de governança) devido à grande biodiversidade, à matriz energética limpa e renovável, além dos recursos naturais. O presidente do conselho da Abrasca citou ainda as iniciativas ligadas ao mercado de capitais como forma de fomentar a transição verde no setor privado. "Instrumentos financeiros, como 'social bonds' e 'green bonds' e outras iniciativas, permitem impulsionar esse esforço tão importante das empresas", apontou. Guimarães ressaltou ser muito importante o Brasil participar dos movimentos globais de padronização dos temas de sustentabilidade. "Acho que é muito importante o Brasil participar e influenciar toda essa normatização que vem acontecendo, porque há iniciativas que beneficiam competitivamente outros países e não beneficiam o que o Brasil tem de mais importante como nossa capacidade incrível de gerar crédito de carbono." O diretor da secretaria de mudança climática do Ministério do Meio Ambiente (MMA), André Luiz Campos de Andrade, afirmou que o país está comprometido com as metas acertadas no Acordo de Paris. "Temos metas para 2025, para 2030 e, a cada cinco anos, teremos metas a cumprir até, finalmente, o atingimento da neutralidade climática de gases de efeito estufa em 2050."."
Fonte: Valor Econômico, 23/08/2023
Estreia novo instrumento para financiar negócios de impacto
"Nomes já conhecidos no mundo dos investimentos de impacto, a aceleradora de negócios Artemisia e a securitizadora Gaia se uniram para estrear uma nova forma de financiamento para negócios sociais. As organizações lançaram nesta semana um Certificado de Recebíveis de Impacto Ambiental e Social, apelidado de CRIIAS. Neste primeiro teste, foram captados R$ 9 milhões para financiar quatro empresas. Mas a ideia é atingir mais escala com o novo instrumento de dívida. “Nossa demanda é primordialmente por bons negócios. Pela Gaia, gostaríamos que as operações chegassem a R$ 100 milhões em algum momento”, diz João Pacífico, CEO do Grupo Gaia. Os recursos levantados agora irão para as empresas Redação Online, Estante Mágica, Portal Telemedicina e MeuChapa. O novo CRIIAS se aproveita de uma modificação de lei feita no ano passado, que passou a permitr que qualquer setor emita certificados de recebíveis. Diferentemente dos tradicionais CRIs e CRAs, porém, que têm lastros em recebíveis do setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente, não há isenção de imposto de renda para o investidor. Os certificados têm prazo de sete anos, com vencimento em 2030, e remuneração-alvo de CDI + 2% ao ano, segundo os estruturadores. O instrumento é mais flexível e tem uma estrutura mais simples que um fundo de investimento em direitos creditórios (FDIC), que tem custo mais elevado e exigiria um valor maior captado para se tornar viável, diz Pacífico. Os recursos vieram de investidores profissionais, com ao menos R$ 10 milhões aplicados, como family offices e pessoas de elevado patrimônio. A própria Gaia também é uma das investidoras."
Fonte: Capital Reset, 23/08/2023
Cargueiro movido a vento inicia primeira viagem com destino ao Brasil
"O Pyxis Ocean, da Mitsubishi Corporation, e a serviço da Cargill, é o primeiro navio a ser equipado com dois WindWings. As velas metálicas produzidas pela BAR Technologies em parceria com a Yara Marine possuem 37,5 metros de comprimento e são a promessa para a descarbonização. A expectativa é de que o desempenho dos WindWings seja capaz de reduzir as emissões de CO2 em até 30%. A porcentagem pode aumentar ainda mais se a embarcação utilizar combustíveis alternativos. De acordo com a fabricante, ao aproveitar a força do vento para se mover, o navio equipado com os WindWings pode economizar mais de 1,5 toneladas de combustível por dia para cada vela equipada. Segundo o presidente da Cargill, Jan Dieleman, “a indústria marítima está em uma jornada para descarbonizar – não é fácil, mas é emocionante”, diz o executivo em nota. As velas produzidas com o mesmo material das turbinas eólicas – promovendo leveza e resistência para a tecnologia – foram instaladas no estaleiro COSCO, na China, de onde o Pyxis Ocean zarpou. Segundo a Cargill, o navio deve chegar no Brasil em setembro."
Fonte: CNN Brasil, 22/08/2023
Política
Emissões de carbono da floresta amazônica dispararam sob Bolsonaro, mostra estudo
"O centro brasileiro de pesquisa espacial INPE disse na quarta-feira que as emissões de carbono na floresta amazônica subiram em 2019 e 2020 em comparação com a década anterior devido à má aplicação das políticas de proteção ambiental. As emissões de carbono da floresta totalizaram 0,44 bilhões de toneladas métricas em 2019 e 0,52 bilhão de toneladas métricas em 2020, em comparação com uma média anual de 0,24 bilhões de toneladas métricas de 2010-2018, de acordo com o estudo INPE publicado na revista Nature. O estudo atribuiu o aumento em grande parte a um aumento no desmatamento, disse a pesquisadora e líder do estudo Luciana Gatti.
O desmatamento na maior floresta tropical do mundo atingiu uma alta anual de 12 anos em 2020, com 11.088 quilômetros quadrados (2,7 milhões de acres) destruídos. Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva prometeu acabar com o desmatamento até 2030 e apagar as políticas de seu antecessor de extrema-direita Jair Bolsonaro, que atuou como presidente de 2019 a 2022 e cortou os esforços de proteção ambiental. A pesquisa também mostrou que o número de multas impostas pelas agências de fiscalização pelo desmatamento ilegal na Amazônia caiu pela metade em 2020 em comparação com os níveis registrados entre 2010 e 2018. O estudo se baseou em amostras de dióxido de carbono coletadas por centenas de voos de pesquisa sobre a região entre 2010 e 2020. O desmatamento na Amazônia do Brasil caiu em julho para o seu nível mensal mais baixo desde 2017. Os dados do INPE mostraram que 500 km quadrados (123.000 acres) de floresta tropical foram limpos no mês, uma queda de 66% em relação ao mesmo período de um ano atrás."
Fonte: Reuters, 23/08/2023
Pauta global da sustentabilidade é oportunidade de negócios para o Brasil, diz presidente da CVM
"A pauta global da sustentabilidade é uma oportunidade de negócios para a economia brasileira, afirmou o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, durante o 2º Encontro ESG Abrasca e Apimec. "Tenho falado muito que o futuro é verde e digital. O Brasil [nesse cenário] tem potencial para ser um protagonista global." A CVM, disse Nascimento, tem fomentado mudanças regulatórias para ajudar na percepção de valor que organizações mais sustentáveis agregam. "Nossa defesa da pauta começa com a nossa resolução 59, com as regras do 'pratique ou explique' em relação à aderência [aos princípios ESG]." O presidente da CVM também citou avanços sobre ativos ambientais detidos por fundos de investimentos. "A gente incluiu lá no anexo [CVM 175] uma listagem de ativos ambientais que são passíveis de captação de recursos por meio dos fundos de investimento financeiros. Então, na realidade, estamos reconhecendo a possibilidade dos fundos de investimento de montar carteiras de ativos ambientais." Nascimento ressaltou que a autarquia tem tido preocupação em relação às utilizações inadequadas dos termos ESG, Verde e similares. "Temos de combater aquilo que a gente tem chamado de 'greenwash' [maquiagem verde]. Eu gosto sempre de fazer um trocadilho aqui que tão importante quanto combater o 'greenwash' é também combater o 'greenwish' [desejo de ser verde]. Às vezes a gente deseja várias questões dentro de uma pauta de sustentabilidade e vende que a companhia ou emissor ou determinado participante de mercado está comprometido com a pauta, mas, se não houver um cuidado coordenado para converter boas ideias em atitudes concretas, você vai ficar no campo do sonho."."
Fonte: Valor Econômico, 23/08/2023
Internacional
Empresas
Ativistas ambientais pressionam os reguladores dos EUA a interromper a listagem da JBS
"Uma coalizão de grupos ambientais está pressionando os reguladores de valores mobiliários dos EUA a frustrar a JBS SA na listagem de ações de Nova York sobre preocupações sobre o impacto do maior empacotador de carne do mundo no desmatamento, mudanças climáticas e outras questões. A empresa brasileira espera que uma listagem nos EUA atraia uma base de investidores mais ampla para lhe dar mais acesso a capital mais barato. No entanto, grupos, incluindo Rainforest Action Network, Mighty Earth e World Animal Protection, enviaram cartas este mês à Comissão de Valores Mobiliários instando-a a se opor à oferta pública inicial dos EUA ou investigar alegações no prospecto da JBS. "Este é provavelmente o IPO mais importante para o clima da história", disse Glenn Hurowitz, executivo-chefe da Mighty Earth. A destruição das florestas tropicais, que servem como sumidouros de carbono, ameaça as metas climáticas globais. A JBS disse que sua proposta de listagem "apercerá a governança corporativa e a transparência por meio da adesão aos padrões da SEC". Também disse que está ansioso para se envolver com organizações não governamentais. Ativistas há muito acusam a JBS de explorar o meio ambiente e os trabalhadores. A pecuária, juntamente com a limpeza de terras para vender madeira ou cultivar, está impulsionando o desmatamento na floresta amazônica. A indústria de carne bovina diz que a maior parte do desmatamento é feito por criminosos. A World Animal Protection disse à SEC que a JBS, que compra grãos para ração animal, não identificou adequadamente a agricultura como um fator de risco material para o desmatamento em seu prospecto."
Fonte: Reuters, 23/08/2023
Problemas com turbinas eólicas da Siemens Energy podem custar 4,5 bilhões de euros
"Os problemas da Siemens Energy em seu negócio de turbinas eólicas em terra podem custar à empresa até 4,5 bilhões de euros (US$ 4,9 bilhões), informou a Gerente Magazin da Alemanha na quarta-feira citando fontes não identificadas. A Siemens Energy chocou os mercados no final de junho quando anunciou vários problemas na Siemens Gamesa, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo, poucas semanas depois de ter adquirido totalmente o negócio que possuía apenas parcialmente. No início deste mês, a empresa anunciou 2,2 bilhões de euros em cobranças, incluindo 1,6 bilhão de euros para corrigir os problemas de vento onshore - aquém das estimativas de pior caso dos analistas, mas ainda lançando dúvidas sobre se manteria o negócio. De acordo com o relatório de quarta-feira, um comitê especial composto pelo CEO Christian Bruch e membros do conselho realizou simulações mostrando que o custo dos problemas em terra poderia ser quase três vezes maior do que o valor reservado. As ações da Siemens Energy caíram brevemente em resposta ao relatório. Um porta-voz da Siemens Energy se referiu à declaração da empresa em 7 de agosto dizendo que o custo dos problemas em terra seria de 1,6 bilhão de euros."
Fonte: Reuters, 23/08/2023
Sigma Lithium, de olho na aquisição, processa ex-CEO e nora por segredos comerciais
"A Sigma Lithium que produz metal usado em baterias de veículos elétricos, processou um ex-diretor executivo, acusando-o de roubar segredos comerciais para minar o esforço da empresa para se vender. A queixa foi apresentada na segunda-feira no tribunal federal de Manhattan contra Calvyn Gardner, que até janeiro era co-CEO da Sigma com Ana Cabral-Gardner, de quem ele está se divorciando e que continua sendo CEO. Luisa Valim, nora de Gardner, também é réu. O escritório de advocacia de Gardner não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários na terça-feira. Não está claro se Valim tem um advogado, e ela não pôde ser contatada imediatamente.
A Sigma está sediada em Vancouver, Colúmbia Britânica, mas opera principalmente no Brasil, e teve um valor de mercado de cerca de C$ 5,07 bilhões (US$ 3,74 bilhões) na segunda-feira. O processo disse que Cabral-Gardner e Gardner lideram um fundo, A10 Investimentos, com uma participação de 44% na empresa, com Cabral-Gardner possuindo 76% do fundo e Gardner possuindo 24%. De acordo com Sigma, Valim eclodiu um esquema para roubar informações proprietárias "por alavancagem e vingança" e para ganhar mais favor com seu sogro, depois de saber que ele pode não ter direito legal a metade dos bens conjugais no divórcio. A Sigma disse que logo após deixar a empresa em maio, Valim baixou e compartilhou com Gardner cerca de 80.000 documentos confidenciais de uma sala de dados para a qual o Bank of America que tem trabalhado em conversas com potenciais compradores da Sigma, coordenou o acesso."
Fonte: Reuters, 22/08/2023
Energia eólica já ajuda a ‘limpar’ produção de petróleo na Noruega
"Um novo tipo de energia está sendo utilizado para alimentar o antigo, conforme a maior fazenda de energia eólica flutuante do mundo envia eletricidade para grandes campos petrolíferos no Mar do Norte. O parque eólico Hywind Tampen, que foi oficialmente inaugurado na quarta-feira, está fornecendo energia para cinco plataformas de petróleo e gás operadas pela Equinor ASA, enquanto a gigante norueguesa de energia lida com a crescente pressão para reduzir as emissões na produção. Projetos semelhantes provavelmente seguirão, com as empresas europeias Shell e TotalEnergies também investindo em energia eólica flutuante. No entanto, ainda é uma tecnologia incipiente e cara, e a capacidade continuará sendo superada pelas turbinas offshore fixas. “Com o Hywind Tampen, mostramos que podemos planejar, construir e comissionar uma grande fazenda eólica offshore flutuante no Mar do Norte”, disse Siri Kindem, chefe dos negócios de energias renováveis da Equinor na Noruega. “Vamos construir algo maior, reduzir custos e construir uma nova indústria sobre os ombros da indústria de petróleo e gás.” O custo do projeto de 11 turbinas disparou durante o desenvolvimento devido à pandemia, atrasos na cadeia de suprimentos e uma moeda norueguesa fraca, pressionando o orçamento. A conta subiu para cerca de 7,4 bilhões de coroas norueguesas (US$ 690 milhões) em relação às 5 bilhões de coroas norueguesas estimadas inicialmente — ainda 35% menos por megawatt do que seu projeto irmão na Escócia. A indústria de petróleo e gás da Noruega tem como meta uma redução de 50% nas emissões de carbono diretas até o final da década e emissões líquidas zero até 2050. Embora a eletrificação a partir da costa ainda seja vista como a opção mais viável para reduzir as emissões, a energia eólica offshore e a captura de carbono provavelmente desempenharão um papel nisso."
Fonte: Bloomberg Línea, 23/08/2023
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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Análise ESG Empresas (Radar ESG)
Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)
Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)
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Outros relatórios de destaque
IDIVERSA: O índice da B3 composto pelas empresas melhores posicionadas em diversidade no Brasil (link)
Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras(link)
ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)
Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)
Relatórios Semanais (Brunch com ESG)
Cúpula da Amazônia em foco; Regras da UE para desmatamento geram debate; PETR4 e seu apetite para projetos de energia limpa (link)
Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)
Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)
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