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COP30 em destaque: Brasil impulsiona nova coalizão de carbono e avança em política de minerais críticos | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil lidera criação da Coalizão Aberta para Mercado de Carbono

Na mídia. Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais – Valor Econômico, 13 de novembro (link)

Nossa visão. Durante a COP30 nesta semana, o Brasil lançou a Coalizão Aberta para Integração de Mercados de Carbono. Liderada pelo Ministério da Fazenda, a iniciativa busca harmonizar padrões e conectar sistemas existentes de negociação de créditos de carbono, com o objetivo de aumentar a liquidez, previsibilidade e transparência no setor. A participação é voluntária e aberta para países que manifestem interesse. Até agora, a coalizão recebeu apoio de 11 países, incluindo potências globais como China, Reino Unido, Canadá, Chile, Alemanha, México e França. O grupo deve se reunir nos próximos dias para avançar nos próximos passos, e a coalizão permanece aberta a novos signatários. Segundo o Banco Mundial, mais de 80 instrumentos de precificação de carbono estão atualmente em vigor em 50 países, cobrindo cerca de 30% das emissões globais – o que destaca a relevância e o potencial de uma coalizão como essa. Diante desse cenário, vemos o apoio dos diferentes países como um passo positivo rumo a uma maior cooperação global nesses mercados, com potencial de também trazer mais clareza ao mercado regulado de carbono que o Brasil está desenvolvendo. Como mencionado em nosso relatório recente com um panorama dos primeiros dias da COP30 (link), esperamos que as discussões sobre esse tema se intensifiquem na segunda semana da cúpula.

#2. Brasil acelera PL para capturar crescente demanda global por minerais críticos

Na mídia. Negociações sobre PL dos minerais críticos avançam de forma acelerada, diz Silveira – Valor Econômico, de novembro (link)

Nossa visão.Também durante a COP30, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que espera chegar em breve a um acordo com o deputado Arnaldo Jardim sobre o projeto de lei que estabelece a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos. Na semana passada, Silveira e Jardim se reuniram para alinhar os principais pontos da proposta, incluindo os critérios para classificação dos minerais, os mecanismos de incentivo e a criação do Conselho de Minerais Críticos e Estratégicos (CMC). Na nossa visão, à medida que a transição energética ganha força, especialmente sob o contexto da COP30, a demanda por minerais críticos aumenta, o que evidência sua crescente importância estratégica no cenário global. Nesse contexto, ao mesmo tempo em que o Brasil se encontra bem posicionado para se tornar um importante fornecedor estratégico, ainda é necessário estabelecer um estrutura regulatória mais clara para que o país possa concretizar todo o seu potencial. Diante disso, vemos com bons olhos a aceleração das discussões e consideramos o avanço do projeto de lei como um desenvolvimento importante a ser monitorado daqui em diante.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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