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Câmara aprova PL Combustível do Futuro; Positivo para empresas de açúcar e etanol | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. PL Combustível do Futuro avança no Congresso e acelera a transição verde no Brasil

Na mídia: Câmara aprova o PL do Combustível do Futuro – Epbr, 14 de março (link)

Uma breve contextualização. Nesta semana (13 de março), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei do programa Combustível do Futuro, com 429 votos a favor, 19 contra e 3 abstenções. De forma geral, o objetivo é criar mandatos nacionais para o diesel verde, o combustível de aviação sustentável (SAF) e o biometano, além de um aumento obrigatório na mistura de etanol na gasolina e biodiesel no diesel. O projeto segue novamente para votação no Senado, frente às alterações aprovadas no texto original (link).

O que mudou? (…) Dentre os pontos que foram alterados em relação ao texto original aprovado no Senado, vale destacar: (i) a mistura de etanol anidro à gasolina aumenta entre 22% e 35%¹ (indo além dos níveis originalmente planejados de 22% a 30%); (ii) a substituição do aumento fixo de 1p.p. anual obrigatório na mistura de biodiesel até atingir 20% em 2030 por uma meta de referência a ser definida pelo Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE); (iii) reformulação do programa nacional de biometano para focar na descarbonização de produtores e importadores de gás natural, que agora são incentivados a usar biometano ou adquirir um Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB) para reduzir as emissões (semelhante ao programa RenovaBio); e (iv) a mistura mínima (em termos de volume) de diesel verde no diesel fóssil deve ser definida pelo CNPE a cada ano até 2037.

(…) e o que permaneceu inalterado? O Programa Nacional de Combustíveis Sustentáveis para a Aviação (ProBioQAV) permaneceu inalterado, exigindo que as companhias aéreas reduzam as emissões de gases de efeito estufa em 1% em 2027 e aumentem 1p.p. todos os anos até atingir 10% em 2037.

Nossa visão. Embora os biocombustíveis sejam uma solução alternativa importante para reduzir as emissões do setor de transporte, eles ainda representam uma parcela relativamente pequena (3,5%) da demanda global de energia para o setor (link). Para acelerar a adoção e consumo, diversos países estão implementando mandatos obrigatórios, entre eles o Brasil, com o programa Combustível do Futuro reforçando a agenda verde do país. Na nossa visão, o programa tem potencial de acelerar a transição energética no setor de combustíveis, o que vemos como positivo, ao mesmo tempo em que vale notar que a combinação desses mandatos com incentivos para o lado da oferta também é importante para atender à crescente demanda pelos biocombustíveis. De acordo com nosso time de Agro, Alimentos e Bebidas, apesar de uma reação pouco relevante do preço das ações ao projeto de lei, destacamos Raízen (RAIZ4), São Martinho (SMTO3) e Jalles (JALL3) como nomes bem posicionados para se beneficiar das medidas. Em relação aos próximos passos, a equipe de Política da XP espera que o PL enfrente pouca oposição no Senado, esperando uma aprovação relativamente rápida.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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