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Selic e juros nos EUA: o que muda para os seus investimentos? Assista

Confira todas as análises dos especialistas da XP sobre as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil manteve nesta quarta-feira, 3, a Selic em 13,75% ao ano. No comunicado que acompanha a decisão, o comitê reforçou a necessidade de “paciência e serenidade na condução da política monetária” para o sucesso da convergência da inflação para a meta de 3,0% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

Lá fora, o comitê do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu elevar os juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 5% a 5,25% ao ano.

Após as decisões da "superquarta", os especialistas da XP apontaram quais os impactos das decisões de política monetária para a economia e os mercados. Assista abaixo:

Copom reforça cenário desafiador

De acordo com Caio Megale, economista-chefe da XP, na avaliação sobre a economia global, o Copom reforçou o cenário desafiador por conta das turbulências recentes no sistema bancário, embora tenha destacado o “contágio limitado” dos eventos para as condições financeiras da economia. Do lado doméstico, o Copom vê a atividade econômica desacelerando conforme esperado, porém com maior resiliência do mercado de trabalho. 

Veja a análise completa sobre o comunicado

Como ficam os rendimentos em Renda Fixa?

O comunicado também deixa espaço para mudanças na próxima reunião, acompanhando os sinais da inflação no período e agindo pelo controle da dinâmica dos preços.

“Atualmente, o mercado precifica maior probabilidade de manutenção na reunião de junho, porém há agentes que esperam cortes de até 0,5 ponto percentual. Caso o cenário que esperamos se concretize, é possível que a curva de juros se acomode à comunicação (que viria ainda sem indicação de cortes), no sentido de reduzir as expectativas de Selic para a reunião de junho. Com isso, a parte curta da curva deveria cair (valorizando títulos de curto prazo) e a de longo prazo poderia subir (desvalorizando os títulos longos), ainda que pouco”, destaca a Head de Research de Renda Fixa da XP, Camilla Dolle.

Confira a simulação dos principais ativos de Renda Fixa

26 ações que podem se beneficiar de cortes da Selic

Esperamos que o Copom comece gradualmente um ciclo de flexibilização da política monetária no segundo semestre, com corte de juros na reunião de agosto. Nossa expectativa é de que a Selic termine 2023 em 12%, chegando a 11% no primeiro semestre de 2024.

Com isso, nosso time de Estratégia montou uma cesta de ações sob a cobertura da XP que têm uma relação significativa com as taxas de juros e que poderiam se beneficiar em um cenário de cortes de taxas. Focamos nos principais setores que reagem de forma mais positiva quando os juros são reduzidos: Educação, Saúde, Papel & Celulose, Varejo e Transporte.

Veja a lista completa das ações

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