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Indicadores econômicos divulgados entre 05/08/2019 e 09/08/2019

Retrospectiva da semana Na última semana, no Brasil, vimos que a produção industrial encerrou o segundo semestre de 2019 em queda puxada pela indústria extrativa. O resultado apresentado pela indústria geral em junho foi 0,6% inferior ao apresentado em maio e 5,9% menor que o resultado de junho de 2018. Vimos também que em julho […]

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Retrospectiva da semana

Na última semana, no Brasil, vimos que a produção industrial encerrou o segundo semestre de 2019 em queda puxada pela indústria extrativa. O resultado apresentado pela indústria geral em junho foi 0,6% inferior ao apresentado em maio e 5,9% menor que o resultado de junho de 2018. Vimos também que em julho de 2019, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou 94,8 pontos, recuando 0,9 pontos ante o mês anterior. Enquanto isso, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2.2 pontos na margem e o Índice de Expectativas (IE) avançou 0.5 pontos. O índice de confiança de serviços calculado pela FGV também permaneceu abaixo da marca de 100 pontos, que separa o quadro de confiança do de desconfiança, mas na passagem de junho para julho, os dados mostraram uma melhora na margem (com o Índice de Confiança de Serviços (ICS), o índice da Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Expectativas (IE-S) crescendo 2.2, 1.9 e 2.6 pontos, respectivamente). Além disso, no trimestre encerrado em junho, a taxa de desocupação recuou 0,7 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano e caiu 0,4 pontos na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Por fim, vimos que o Banco Central anunciou um corte de 0,50% na taxa de juros básica da economia (Selic), acima da projeção da XP e da expectativa mediana de mercado. Assim, a taxa Selic passou de 6,50% para 6,00% ao ano.

Nos Estados Unidos, o Banco Central americano (FED) decidiu cortar a taxa de juros em 0,25%, levando os juros para o intervalo de 2,00% – 2,25%. Além disso, depois de uma queda acentuada em junho, a confiança do consumidor voltou a subir em julho ao atingir a marca de 135,7 pontos (acima dos 124,3 pontos no mês anterior). O Índice de Situação Atual aumentou de 164,3 para 170,9 enquanto o Índice de Expectativas passou de 97,6 no mês passado para 112,2 este mês. Também nos Estados Unidos, foram criadas 164 mil vagas de trabalho, o que estabilizou a taxa de desemprego perto das mínimas históricas, em 3,7%. Por fim, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem a imposição de tarifa de 10% sobre US$ 300 bilhões de produtos importados da China, elevando a volatilidade dos mercados.

Na Zona do Euro, a confiança do consumidor atingiu 6,6 pontos negativos em julho, em linha com as projeções do mercado. A taxa de desemprego recuou de 7,6% para 7,5% em junho, atingindo o menor nível desde julho de 2008 e também ficando em linha com a previsão do mercado. De acordo com leituras preliminares, o PIB da região avançou 0,2% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior e 1,1% na comparação anual. Também de acordo com leituras preliminares, o índice de preços ao consumidor (CPI) cresceu 1,1% em julho na comparação anual, mas recuou em relação a junho. Enquanto isso, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,6% em junho ante abril. O PMI do setor industrial da região caiu de 47,6 pontos em junho para 46,5 em julho, mas ficou levemente acima das expectativas do mercado. E as vendas no varejo subiram 1,1% em junho ante maio, superando as projeções dos analistas.

Por fim, na China, o PMI de serviços caiu de 54,2 pontos em junho para 53,7 em julho, enquanto o PMI industrial subiu de 49,4 pontos em junho para 49,7 pontos em julho. O resultado ficou acima das expectativas do mercado.

Semana em perspectiva

Para a próxima semana, monitorar:

  1. PMI composto, ata do COPOM, vendas a varejo, inflação (IPCA) e volume do setor de serviços no Brasil;
  2. PMI composto, ofertas de emprego, crédito ao consumidor e inflação (PPI) nos Estados Unidos;
  3. PMI composto, confiança do investidor e boletim econômico na Zona do Euro;
  4. PMI composto, balança comercial e inflação (CPI e PPI) na China.
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