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Economia em Destaque: BCs mantêm o plano, mesmo com incerteza financeira

Seu resumo semanal de economia no Brasil e no mundo

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Resumo

Na última semana, o destaque foi para a “Super-quarta” de juros nos EUA e Brasil, e a turbulência bancária nos países centrais

No Brasil, além da decisão do BC de manter a taxa Selic em 13,75%, o anúncio do novo arcabouço fiscal foi adiado para abril e o IPCA-15 veio em linha com o consenso.

Na Europa, UBS adquire o Credit Suisse, enquanto o Federal Reserve age em conjunto com outros bancos centrais para prover liquidez para o sistema financeiro global.

Cenário internacional

Federal Reserve sobe taxa de juros, apesar da turbulência financeira global

Na decisão divulgada em quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) levou a taxa básica de juros americana para o intervalo entre 4,75% e 5,00%, apesar dos problemas que os bancos regionais enfrentam no país. O Fed justificou a decisão apontando a inflação elevada e a atividade econômica ainda aquecida. Para detalhes das implicações da decisão, acesse nosso relatório.

UBS compra o Credit Suisse

Após negociações ocorridas no último final de semana, o UBS, concordou em comprar o antes concorrente Credit Suisse, em acordo firmado com o SNB (banco central suíço) por US$ 3,25 bilhões. A autoridade monetária, em contrapartida, ofereceu uma linha de liquidez de 100 bilhões de francos suíços, apoiada por uma garantia de inadimplência federal. O Federal Reserve, por sua vez, anunciou uma ação coordenada com outros bancos centrais para aumentar a liquidez dos mercados financeiros, de forma a responder ao temor de uma crise bancária generalizada.

PMI da Zona do Euro vem melhor que o esperado

O índice de gerente de compras (PMI) composto de março da Zona do Euro foi melhor do que o esperado e atingiu 54,1 pontos. Leituras acima de 50 indicam expansão. O índice do setor manufatureiro foi fraco, em 47,1, enquanto os serviços surpreenderam positivamente, em 55,6. Os números mostram que a economia europeia permanece relativamente sólida, apesar do aumento das taxas de juros e do aumento do custo de produção gerado pela guerra na Ucrânia.

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Enquanto isso, no Brasil…

Copom mantém Selic em 13,75%; comunicado provoca reações 

Conforme esperado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve a taxa Selic em 13,75%, em linha com a nossa expectativa. O comunicado apontou riscos altistas pelo lado da inflação e ancoragem de expectativas, e baixistas pelo aperto nas condições de crédito doméstico e estabilidade financeira no resto do mundo. 

O Copom manteve a sinalização de que seu plano prevê manter juros elevados por um longo tempo. E que pode voltar a subir os juros se necessário. A sinalização dura provocou reações negativas do governo e de setores da economia. A postura firme, contudo, tende ser importante para garantir a desinflação adiante.  

Clique aqui para acessar o relatório completo sobre a decisão e comunicado.

IPCA-15 de fevereiro em linha com as expectativas 

Na manhã de hoje, o IPCA-15 de março (prévia da inflação mensal) subiu 0,69% ante fevereiro, em linha com nossa expectativa de 0,68%; no acumulado em 12 meses, o índice recuou de 5,63% para 5,36%. Os números desagregados mostram alívio na dinâmica inflacionaria, com abertura relativamente benigna. Para mais detalhes, confira aqui o relatório completo.

Mercado de trabalho e setor de petróleo sustentam recorde na arrecadação de fevereiro

Em fevereiro, a arrecadação total de tributos federais registrou R$ 159,0 bilhões em fevereiro (recorde histórico para o mês), alta de 1,3% em termos reais em relação ao mesmo mês do ano anterior. O resultado veio acima da nossa projeção de R$ 156,1 bi.

Esse resultado foi puxado pelo mercado de trabalho, refletido por ganhos recentes de renda – apesar da desaceleração da população ocupada – e a arrecadação ligada a combustíveis e serviços financeiros, menos dependentes da atividade econômica. 

Divulgação do novo arcabouço fiscal é adiada para abril

Apesar da expectativa de divulgação na última semana, o anúncio da nova regra fiscal deve acontecer apenas em abril. Segundo o governo, a proposta deve ser apresentada e elaborada para envio ao congresso a tempo do envio da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias – com prazo até dia 15.

O que esperar da semana que vem

Na próxima semana a agenda de indicadores será cheia no Brasil. 

Referente a atividade, serão publicados dados de emprego de fevereiro e a produção industrial de janeiro. Do lado fiscal, o resultado primário do governo fiscal e resultado primário do setor público, ambos para fevereiro. Por fim, e certamente o evento mais aguardado, será divulgada a ata da última reunião do Copom. 

Nos EUA semana também importante. Será divulgado o deflator do consumo de fevereiro (PCE, em inglês) – indicador de inflação favorito do Fed – e o PIB anualizado de março. Na Europa, serão publicados os números de desemprego de fevereiro e a prévia da inflação ao consumidor de março. Por fim, os dados a sondagem empresarial PMI da China será divulgada na quinta-feira.

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