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Trade war: impactos das tarifas de Trump na economia e nos negócios | Expert Talks

Os especialistas da XP se reuniram na última quarta-feira (19) para comentar os potenciais impactos das tarifas anunciadas por Trump

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Na quarta-feira (19), os especialistas da XP Leonardo Alencar (head de agro, bebidas e alimentos), Alexandre Maluf (economista XP) e Samuel Isaak (analista de commodities) realizaram uma transmissão ao vivo no canal da XP no YouTube, para discutir os impactos das recentes restrições e ameaças tarifárias do atual governo de Donald Trump sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Assista abaixo:

No episódio do Expert Drops, Maluf destacou a tendência crescente de políticas nacionalistas nos últimos anos, intensificadas durante a pandemia de covid-19 e como isso reflete nas novas medidas do governo americano.

“Nos últimos anos, isso foi até acentuado durante a pandemia, vimos uma volta a discursos mais nacionalistas, de trazer a produção que está espalhada ao redor do mundo para o território nacional. E é isso que tem acontecido com o governo recentemente eleito de Donald Trump”, destacou o economista da XP.

“A gente vê que, primeiramente, 18% do PIB brasileiro é relacionado às exportações e, dentro das exportações, apenas 12% vão para os Estados Unidos”, acrescentou Maluf. Segundo ele, embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do Brasil, as restrições comerciais tendem a causar impactos mais significativos em setores específicos, como o siderúrgico, do que na economia brasileira como um todo.

Potenciais impactos para commodities 

Isaak explicou que a valorização do dólar influencia diretamente o mercado de commodities, destacando que “o dólar é extremamente importante para a precificação de todas as commodities do mundo”.  

“E se há um cenário de apreciação do dólar, como a moeda mais forte por conta da política monetária dos Estados Unidos, isso causa uma distorção no mercado de commodities”, afirmou o analista. Esse movimento pode tornar os produtos norte-americanos menos competitivos no exterior, beneficiando países como o Brasil, que já possui vantagens no setor agrícola. 

Os especialistas concluíram que, embora as restrições comerciais impostas pelo governo Trump possam gerar impactos microeconômicos significativos em setores específicos, o efeito macroeconômico sobre a economia brasileira tende a ser limitado. No entanto, é crucial que o Brasil adote estratégias diplomáticas e comerciais para proteger os segmentos mais vulneráveis e preservar a relação comercial com os Estados Unidos. 


Participantes:

Leonardo Alencar | Head de Agro, alimentos e bebidas no Research da XP
Samuel Isaak | Analista de commodities no Research da XP
Alexandre Maluf | Economista da XP

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