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O termo Black Friday é racista?

Ultimamente, muita gente tem me escrito e perguntado a respeito do termo “Black Friday”. Querem saber, entre outras coisas, se a origem dele está nos descontos na venda de escravos que aconteciam no século 19 nos Estados Unidos. Embora muitos sites na internet afirmem isso, não há evidências. Também recebo mensagens que trazem explicações fundamentadas, […]

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Ultimamente, muita gente tem me escrito e perguntado a respeito do termo “Black Friday”. Querem saber, entre outras coisas, se a origem dele está nos descontos na venda de escravos que aconteciam no século 19 nos Estados Unidos. Embora muitos sites na internet afirmem isso, não há evidências.

Também recebo mensagens que trazem explicações fundamentadas, como: “Em 1869, houve uma sexta-feira com grande queda da Bolsa nos EUA, por causa do preço do ouro que tinha desabado e afetado profundamente a economia por lá”. Como resultado, esse dia ganhou o apelido de ‘Black Friday’. Mas não há nenhuma ligação entre a depressão financeira e o dia destinado às liquidações.

Se, no começo, a expressão Black Friday era usada principalmente para designar o caos nas ruas da Filadélfia (após o Dia de Ação de Graças, como muitas pessoas saíam de casa para fazer compras, o trânsito era gigantesco), houve um longo caminho até ela passar a significar um dia de megadescontos, como conhecemos hoje.

“Se sua empresa quer fazer parte da grande mudança de mindset que os novos consumidores e os novos tempos exigem, sugiro cautela com expressões que podem ter sentido racista, de diferenciação ou segregador”.

Há várias explicações para quando se começou a usar “Black Friday”. O registro mais antigo da expressão é de 1951, segundo a American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA. Muita gente faltava no trabalho e inventava doenças para emendar o feriado de Ação de Graças com o fim de semana – e essa sexta-feira foi apelidada de “negra”.

Os varejistas não gostavam da expressão “sexta-feira negra” como sinônimo do dia em que mais vendiam. Tentaram mudar o nome para “Big Friday”, mas o negócio não pegou. E Black Friday permaneceu. O que eu acho disso tudo?

Independentemente das várias explicações para a origem da expressão, todas elas têm um fator em comum: “black” é usado para designar algo que não é bom. Para mim, o racismo reside no fato de o uso das palavras “negro” e “preto”, e suas variações, estarem ligados a coisas negativas. É assim com “lista negra”, “a coisa está preta”, “denegrir”. Ou “inveja branca” quando a inveja que se sente é boa, do bem. A conotação discriminatória está aí.

Meu conselho é: se sua empresa quer fazer parte da grande mudança de mindset que os novos consumidores e os novos tempos exigem, sugiro cautela com expressões que podem ter sentido racista, de diferenciação ou segregador.

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