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Criança pode investir? Inicie a vida financeira dos pequenos!

Veja aqui como guiar a sua criança em seus primeiros passos financeiros

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Criança pode investir? Inicie a vida financeira dos pequenos!

Com a proximidade do Dia das Crianças, além de garantir um bom presente, que tal pensar na educação financeira dos seus filhos?

Iniciar os pequenos no mundo dos investimentos pode fazer diferença para o futuro deles. Saiba mais abaixo:

Criança pode investir: os primeiros passinhos

O primeiro passo é definir como será feita a reserva para seu filho.

Parece apenas um detalhe, mas é muito importante definir logo no início quem será o titular dos investimentos, que pode ser realizado em nome da própria criança, com a condição mínima que ela já tenha CPF válido, ou em nome dos pais.

Na primeira opção, inclusive a mais indicada na maioria dos casos, para que um investimento seja feito em nome da criança precisará haver a abertura de uma conta na corretora ou banco.

Assinalando nesse cadastro a condição de menor e já designando um responsável legal, geralmente os próprios pais ou até mesmo um tutor ou curador, que será o responsável por operar a conta e os investimentos ou no mínimo dar o aval para realização de movimentações e investimentos.

Na XP Investimentos, existe essa possibilidade.

Caso os pais ou responsáveis legais resolvam realizar os investimentos em seu próprio nome para depois transferir ao filho, é importante se atentar para que esses recursos não se misturem ou se confundam com outros investimentos já existentes.

Outro ponto de atenção será no momento da transferência dos recursos para o filho, pois, a depender das opções escolhidas (ações, fundos, títulos públicos, entre outros), o titular deverá realizar um resgate ou venda, recolhendo Imposto de Renda (IR) para depois transferir ao seu filho.

Outra opção seria transferir diretamente esses ativos para o filho por meio de um instrumento de doação em vida.

Mas, assim como na primeira opção, caso o valor ultrapassasse o limite de isenção de doação (valor que varia de Estado para Estado), haveria a necessidade de recolher um imposto que incide sobre doações e heranças, o ITCMD.

Portanto, apesar de também requerer alguns pontos de atenção, pode ser melhor realizar esses investimentos em nome da criança.

Outro ponto muito importante é entender qual o objetivo e o prazo que pretende deixar o valor investido.

Um produto que será adequado para uma reserva de emergência, por exemplo, não será o ideal caso você opte por guardar, por mais de uma década, valores para educação superior ou para entregar a seu filho quando chegar a uma determinada idade.

Por isso vale repetir: entenda qual o objetivo dos seus investimentos e por quanto tempo pretende investir.

Passo a passo para abrir conta para uma criança

  1. Escolha um banco ou uma corretora de confiança (como a XP)
  2. Defina o titular da conta (será a criança* ou os pais?)
  3. Abra a conta
  4. Na hora do cadastro, defina um responsável legal pela conta
  5. Trace um objetivo e defina por quanto tempo vai deixar o valor investido

*Caso decida por abrir uma conta no nome da criança, lembre-se que ela precisa possuir um CPF.

Educação financeira é fundamental

Se os pais não tiverem conhecimento sobre finanças pessoais, essa é uma oportunidade para aprender junto com seus filhos.

Educar financeiramente uma criança é parte da criação saudável e é um dos maiores presentes que você pode garantir para seu filho: torná-lo apto para gerir sua vida financeira quando adulto.

Há formas de proteger o patrimônio optando por produtos que impeçam decisões por impulso, contando com regras mais rígidas para resgate.

7 dicas para ensinar educação financeira para crianças

Vida financeira: “tempo, tempo, tempo…”

Como diz a música famosa: “és um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho, tempo, tempo, tempo”. Ao criar um filho, o tempo é seu melhor amigo e maior inimigo.

Queremos que passe logo o dia, queremos que cada ano demore mais um pouco. Ao investir para seu rebento, no entanto, o tempo será uma das grandes vantagens.

Use-o ao seu favor, entre em um acordo com ele.

Se você trabalha com a perspectiva de deixar o valor investido por um longo período, a volatilidade (termo tão em voga nos últimos tempos) deixa de ser algo para se temer e torna-se uma aliada.

Quando você aconselha um filho, deve considerar a realidade dele, não a sua.

É um desafio, na criação, não projetar seus sonhos e desejos e dar espaço para que seu filho encontre os próprios.

Ao falar de investimentos, isso também é presente porque deve-se considerar o contexto de seu filho, não o seu.

Assim como para um adulto, o leque de opções de produtos de investimentos é extenso, podendo ir de títulos públicos, passando por fundos de previdência e até mesmo as ações de empresas.

A diferença maior estará no tempo, ou melhor, no horizonte de investimento que, para uma criança, poderá ser muito maior do que a de um adulto.

Se considerarmos horizontes de investimentos superiores a 4 ou 5 anos, poderemos escolher produtos de investimentos que ofereçam mais riscos e expectativa de ter retornos muitos superiores a investimentos mais conservadores.

No caso dos títulos públicos, isso se reflete em alongamento de prazo, ou seja, podemos investir em Tesouro Prefixado ou Tesouro IPCA com vencimentos mais longos, por exemplo, depois de 2030.

Um outro exemplo é no caso de os pais escolherem uma excelente opção para essa finalidade que são os fundos de previdência, que diferentemente do passado, estão com custos cada vez mais adequados e opções mais sofisticadas, que buscam maiores retornos, não só em renda fixa, mas multimercados e ações.

No caso específico dos fundos de previdência, uma outra vantagem também surge com o tempo – nesse caso, depois de 10 anos do investimento.

Passado esse longo período investido, a alíquota de IR que incide sobre os resgates dos recursos será a menor que existe no mercado financeiro: 10% sobre os rendimentos (se escolhido o regime regressivo de tributação e não o progressivo).   

Assuma riscos: “Pode ir, estou te olhando daqui”

Muitos pais tendem, ao investir, a se opor veementemente ao risco, visando o futuro de um filho. O que falhamos em perceber é que criar um filho significa cercar-se de riscos, escolhendo conscientemente quais queremos ou não correr.

O ponto é que, tanto na criação quanto na vida, a preocupação em não correr risco já é, por si só, perder. Quando ajudamos um filho a construir sua autonomia, é necessário, com cuidados e segurança, permitir que ele se arrisque.

O paralelo, ao investir, é exato, porque a certeza de não correr riscos é chegar lá na frente com um valor muito inferior ao que poderia ter tido.

Por isso, algo que aconselhamos é considerar fortemente uma maior exposição à renda variável, podendo ser por meio de ações, fundos de ações, fundos de previdência de ações, ETFs, BDRs, fundos imobiliários, entre outras tantas opções.

Isso porque, com o fator multiplicador dos juros compostos no longo prazo, usando a volatilidade a seu favor, é possível chegar a resultados que dificilmente investimentos mais conservadores e de curto/médio prazo poderão atingir.

Tipos de investimentos para crianças

Com o desenvolvimento do mercado de capitais nos últimos anos, ampliou-se o leque de produtos disponíveis para os investidores brasileiros, com diversas aplicações para diferentes perfis de investimento e risco e até idade.

No caso da previdência privada, não se trata apenas da aposentadoria dos filhos: para as famílias que querem juntar uma reserva com o intuito de suprir eventuais necessidades futuras, como os estudos das crianças, ela é uma opção bastante atrativa pensando no longo prazo.

Não há idade mínima para fazer aplicações em previdência privada, mas aqui a pesquisa se torna crucial para entender qual a modalidade de plano que mais atende aos objetivos financeiros da família.

Faça simulações online para conferir diferentes taxas e custos das instituições e compare com outras modalidades de investimentos disponibilizadas no mercado. Tenha em mente que o foco é a construção de uma renda complementar que possa garantir proteção e segurança para a saúde financeira familiar.

No mercado de títulos públicos, o surgimento do Tesouro Educa+ em 2023 trouxe mais uma opção com foco no longo prazo e na construção de uma reserva para custear a educação dos filhos.

O investidor pode escolher os produtos disponíveis para venda de acordo com o ano de vencimento (de 2026 a 2043) e, a partir disso, realizar aportes periódicos e acumular os recursos nestes títulos.

Apesar da semelhança com o Tesouro IPCA+, por também ser correlacionado à inflação, o Tesouro Educa+ tem características que o torna ideal para o planejamento do período de estudos:

  • Fluxo de amortização: são 60 amortizações mensais (5 anos) a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido.
  • Liquidez: após período de carência de 60 dias, o investidor pode vender o título a qualquer momento.
  • Taxa de custódia: títulos levados até o vencimento terão isenção da taxa de custódia na B3.

O Tesouro Educa+ pode ser uma boa opção para quem deseja criar uma reserva para algo tão essencial na vida dos filhos quanto o custeio da educação ou visando a construção de renda complementar.

Tão importante quanto fazer uma boa escolha de investimento é diversificar. Falamos acima sobre o risco de evitar correr risco. Manter-se apenas nas apostas “seguras” pode comprometer as conquistas pessoais.

Assim como a renda fixa e o mercado de previdência, a renda variável conta com diversas oportunidades de ganho de capital e pode ajudar você e sua família a atingir as metas de forma mais rápida.

Veja quais são os melhores tipos de investimentos para crianças nesse link.

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