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Varejo XP – Top 10 discussões sobre o setor

Tivemos cerca de 30 reuniões nas últimas semanas com investidores locais em São Paulo e no Rio de Janeiro sobre nossa cobertura. Leia a nossa visão.

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Posicionamento leve com viés negativo; Sem nomes consensuais

Tivemos cerca de 30 reuniões nas últimas semanas com investidores institucionais locais em São Paulo e no Rio de Janeiro sobre nossa cobertura. Os 10 principais tópicos discutidos foram: 1) Dinâmicas macro, com viés negativo a frente; 2) Potenciais shorts; 3) O que está acontecendo com o ASAI?; 4) Sentimentos mistos em relação à VIVA e AZZA; 5) NTCO como um papel a ser estudado; 6) Um tom pessimista em relação às Lojas Renner; 7) 2025 como um ano difícil para a RD; 8) Pouco a se dizer sobre SMFT; 9) Poderíamos ver mais ofertas de aquisição? e 10) Liquidez cada vez mais importante. Mantemos nossa visão mais cautelosa com relação a 2025, com NTCO, SMFT e GMAT como nossas top picks.

Recentemente, tivemos reuniões com investidores locais, com os principais tópicos sendo:

  • Dinâmicas macro incertas, com um viés negativo a frente. De modo geral, os investidores ainda estão inseguros sobre as tendências de demanda do consumidor, com a leve aceleração de janeiro em relação a dezembro podendo ser explicada pela base de comparação. Além disso, as dinâmicas marginais parecem ter um viés negativo, já que a entrada de investidores estrangeiros pode estar limitada pelos dados recentes de inflação dos EUA, riscos políticos e os resultados do 4T devem apresentar tendências de desaceleração.
  • Busca de potenciais shorts. Após o forte desempenho de janeiro, vimos alguns investidores em busca de oportunidades de short, embora o valuation (média de 8-9x P/L 2025e) pareça atraente. No entanto, percebemos pouco apetite para adicionar varejo ao portfólio, dado os riscos macro e micro.
  • O que está acontecendo com o ASAI? Encontramos muito poucos acionistas de ASAI e, assim, a maioria estava se perguntando o que estaria impulsionando a performance das ações. A maioria atribui a uma queda na curva de juros, e trade GMATxASAI, enquanto a entrada de investidores estrangeiros também pode ser um fator, já que os fundamentos não mudaram. Nós notamos que alguns estão observando o GMAT como um potencial ponto de entrada.
  • Sentimentos mistos em relação à VIVA e AZZA. A VIVA não é mais um nome consensual, pelo aumento das preocupações com governança/execução, embora o valuation chame a atenção. Com relação à AZZA, a maioria dos investidores ainda a vê como uma alternativa tática, com a falta de expansão de margem sendo o principal desconforto, enquanto as questões sobre pessoas/governança se mantém.
  • NTCO como um papel a ser estudado. Encontramos poucos acionistas de NTCO, com a Avon Internacional sendo um pushback importante (efeitos de reconsolidação e queima de caixa). Além disso, alguns investidores ainda estão acompanhando o nome à distância, com a resolução da Avon Internacional sendo um gatilho para retomar a cobertura.
  • Um tom pessimista em relação à Lojas Renner. Sentimos que os investidores estão menos construtivos em relação ao nome pelo crescimento estrutural mais baixo, preocupações com a execução e uma perspectiva de demanda/margem mais cautelosa para 2025. No entanto, o valuation não está caro, enquanto alguns continuam vendo como um nome relativamente seguro.
  • 2025 como um ano difícil para a RD. A maioria dos investidores estavam mais negativos em relação às perspectivas da empresa para o ano, por uma possível revisão de lucro pela CMED mais baixa, juntamente com a pressão nas despesas de vendas com o aumento do número de funcionários nas lojas e ajustes de aluguel. No entanto, a aprovação das vendas de medicamentos no varejo alimentar é vista como improvável.
  • Pouco a dizer sobre a SMFT. Embora seja o nome com maior posicionamento em nossa cobertura, não é um consenso entre os investidores. Aqueles que são positivos veem a ação como uma boa oportunidade de carrego, pela execução consistente e geração de caixa, enquanto os negativos focam no valuation, posicionamento mais pesado e riscos de negociações em bloco. Em relação aos dados de crescimento da base de alunos (link), a visão geral foi de que os dados de janeiro foram neutros, enquanto o 4T teve uma leve decepção, embora isso possa ser explicado pelo crescimento do Total Pass.
  • Poderíamos ver mais ofertas de aquisição? Dada a potencial deslistagem do CRFB (link), os investidores perguntaram sobre outros nomes em que isso poderia acontecer. Nesse sentido, o único que surgiu como uma opção foi a ALPA, já que o acionista controlador fez esse movimento em maio de 2023, quando os preços estavam mais próximos de ~R$9 por ação.
  • A liquidez está se tornando cada vez mais importante. Observamos que os investidores estão mais distantes de nomes com menor liquidez, com ALPA e SBFG sendo os principais nomes com interesse reduzido em comparação com os NDRs anteriores. No entanto, sentimos um maior interesse em i) TFCO, pelos resultados consistentemente sólidos e forte posicionamento da marca em um contexto de macro desafiador, embora a liquidez seja um fator limitante e a falta de informação sobre a TFSports também seja um obstáculo; e ii) CEAB, com alguns investidores esperando que continue superando a LREN no curto prazo, embora permaneçam dúvidas em relação ao C&A Pay.
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