XP Expert

Resumo da Semana: Ibovespa fecha em queda de -7,3%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Destaques da semana: 15/10 a 22/10

Ibovespa: -7,3% | 106.296 pontos

O Ibovespa fechou a semana com uma forte correção -7,3%, maior queda semanal do ano, aos 106.296 pontos, o menor nível até agora em 2021. A queda foi por conta de notícias não foram muito animadoras no Brasil: a fala de Paulo Guedes de aplicar um “waiver” (uma liçenca) para ampliar o teto de gastos e viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que o governo pretende criar com o valor de R$400 mensais; o anúncio do presidente Jair Bolsonaro da possível criação do auxílio diesel, também no valor de R$400 para os caminhoneiros; a aprovação da PEC dos precatórios pela comissão especial que adia pagamento de parte das dívidas judiciais e altera a regra de correção do teto de gastos; a saída de membros da equipe econômica e, por fim, rumores sobre a saída do próprio Ministro da Economia (depois desmentido). Com essas notícias, o sentimento de preocupação com a situação fiscal do país, que já era alto, piorou ainda mais. A percepção de perda da âncora fiscal levaram ao aumento de riscos de inflação e, como consequência, as taxas de juros dispararam, indicando que o mercado espera uma resposta mais forte do Banco Central. O nosso time de Economia agora projeta uma alta de 1,5 p.p. na reunião da semana que vem.

Lá fora, os mercados andaram mais otimistas. Nos Estados Unidos, o mercado segue impulsionado pelos bons resultados da temporada de resultados do terceiro trimestre. Até agora, 25% das empresas do S&P 500 divulgaram seus balanços, com lucros 34% acima do esperado. Com isso, os três principais índices americanos, S&P 500, Nasdaq e Dow Jones, terminaram perto das máximas históricas, ignorando outras preocupações que continuam no radar, como a alta da inflação, retirada de estímulos monetários pelo Federal Reserve, e problemas nas cadeias de suprimentos.

Além disso, a semana foi marcada pela divulgação de dados econômicos importantes da China. O PIB chinês apresentou um tímido crescimento no 3T devido à desaceleração do setor imobiliário e à escassez de energia, crescendo apenas 0,2% em relação ao trimestre passado, abaixo do consenso, que tinha como projeção o (já baixo) crescimento de 0,4%. Adicionalmente, as vendas no varejo e a produção industrial de setembro também mostraram sinais de fraqueza. Ainda em relação ao setor imobiliário chinês, a gigante imobiliária Evergrande informou que não conseguiu fechar venda de 50,1% de sua unidade Evergrande Property Services, num acordo que renderia cerca de US$ 2,6 bilhões. Porém , conseguiu pagar uma dívida que venceu no dia 23 de setembro mas dentro do período de carência, evitando um calote formal, o que trouxe uma ligeira melhora no sentimento do mercado.

As commodities industriais, incluindo o cobre e o minério de ferro, perdem terreno diante do risco dos altos custos da energia para o crescimento global e obstáculos para a economia da China, com o PIB encolhendo e a sua crise imobiliária. As perdas dão continuidade a um mês tumultuado para os preços dos metais, que oscilam devido aos efeitos da crise de energia global. O cobre fechou a semana menos de caindo -1,2%, o minério de ferro chegou a registrar quedas de quase -2,5%, assim como o alumínio, que caiu -1,5%.

E nessa semana, tivemos a aprovação pelo SEC (CVM americana) do primeiro ETF ligado ao Bitcoin nos EUA, atrelado a contratos futuros. Com isso, a criptomoeda bateu seu recorde de preço, chegando a ultrapassar os US$ 66 mil na quarta-feira (20).

Por fim, começa a temporada de resultados do terceiro trimestre no Brasil que ganha força na semana que vem, veja as prévias das empresas e os resultados nesse link.


Gráfico da semana: Os movimentos das ações do S&P 500

Clique aqui para ver mais detalhes sobre o gráfico da semana.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com uma subida de +3,61% em relação ao Real, em R$ 5,65/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou alta de 114 bps na semana, atingindo 12,13%, depois de bater 13% na sexta-feira com preocupações fiscais.


O que esperar para semana que vem?

Para a próxima semana, os destaques internacionais serão a decisão de política monetária na Zona do Euro, além da prévia da inflação ao consumidor de outubro e dados do PIB do terceiro trimestre. Nos EUA, teremos as divulgações do PIB do terceiro trimestre e deflator do consumo pessoal (PCE) referente a setembro, medida de inflação preferida pelo Federal Reserve.

No Brasil, incertezas políticas ainda devem reverberar e produzir volatilidade nos mercados, enquanto o cenário fiscal se redesenha com prováveis mudanças na regra do teto de gastos. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidirá sobra a taxa Selic na quarta, e a expectativa é de aumento no ritmo de aperto monetário, com alta de juros mais acentuada (de 1,5p.p., o que resultará em Selic de 7,75%). Na seara de indicadores, destaque para o IPCA-15 e IGP-M de outubro, taxa de desemprego (PNAD) de agosto e geração de empregos formais (Caged) de setembro, além dos resultados primários do Governo Central e Setor Público Consolidado de setembro.


Ações

Atribuímos a alta das ações à subida do dólar na semana e às perspectivas de retomada econômica global, uma vez que ambas as companhias são grandes exportadoras e possuem receita expressiva em moeda estrangeira.

Atribuímos a alta das ações à subida do dólar na semana e às perspectivas de retomada econômica global, uma vez que ambas as companhias são grandes exportadoras e possuem receita expressiva em moeda estrangeira.

Atribuímos a performance das ações ao anúncio de que a companhia está analisando a possibilidade de combinação das bases acionárias de LAME3, LAME4 e AMER3, o que levou à redução de seu desconto de holding. Leia nosso relatório sobre o anúncio aqui.

Atribuímos a alta das ações devido à expectativa de melhora na sinistralidade e por ser uma companhia defensiva em um cenário macroeconômico mais deteriorado.

Sem notícias específicas durante a semana.

A empresa encontra-se restrita por determinação da nossa área de compliance.

Sem notícias específicas durante a semana, as ações foram impactadas pela deterioração do cenário macro e pelo maior custo de capital.

A empresa encontra-se restrita por determinação da nossa área de compliance.

Atribuímos a performance negativa do papel aos números operacionais mais fracos reportados pela companhia na sexta-feira passada.

As ações da Azul seguiram a tendência de queda do Ibovespa na semana, além de também refletirem a alta recente no dólar, dada a grande exposição a custos dolarizados da companhia.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 1,0 bilhão.

Performance das Bolsas mundiais na semana

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.