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Resumo da Semana: Ibovespa fecha a semana em alta de +1,6%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 08/10 a 15/10

Ibovespa: +1,6% | 114.648 pontos

O índice Ibovespa fechou a semana em alta de +1,6%, retornando ao patamar acima dos 114 mil pontos. Apesar da continuidade das preocupações com o ambiente doméstico com relação ao cenário fiscal e a inflação, a Bolsa brasileira acelerou os ganhos na sexta-feira seguindo o otimismo dos mercados externos. Ao final da semana, as Bolsas globais repercutiram a divulgação de resultados trimestrais robustos de bancos americanos, e a divulgação das vendas no varejo dos EUA que subiram 0,7% em setembro e superaram expectativas de uma queda em meio ao aumento da inflação e gargalos na cadeia de suprimentos.

Lá fora, os mercados americanos foram impulsionados pelos resultados da temporada de resultados do terceiro trimestre. Até agora, 11,8% das empresas do S&P 500 divulgaram seus balanços, com resultados de grandes bancos surpreendendo positivamente. Como isso, o principal índice americano subiu +1,7% na quinta-feira, a maior alta diária desde março, e terminou a semana acumulando ganhos de +1,8%.

Além disso, a semana foi marcada por dados de inflação nos EUA e a ata da última reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto do Banco Central americano). A inflação ao consumidor, o CPI, registrou alta de 5,4% em setembro, enquanto a medida de núcleo – excluindo itens voláteis de alimentos e energia - avançou 4,0%. Já a inflação ao produtor, o PPI, aumentou 8,6% em setembro, enquanto o núcleo subiu 6,8%. Apesar dos preços em alta, eles não devem alterar o cronograma de redução de estímulos monetários (“tapering”) do Federal Reserve, cuja a ata da última reunião reforçou que o processo deve começar em breve. Mantemos a expectativa de que a autoridade monetária anunciará o plano em sua reunião de novembro, com o início efetivo do processo em dezembro. Em relação à taxa básica de juros, acreditamos que a primeira alta ocorrerá somente em 2023.

No Brasil, destaque para a aprovação pela Câmara o projeto de lei complementar que altera a forma de cobrança do ICMS sobre combustíveis. O texto propõe uma alíquota fixa por 12 meses, determinada por cada estado, sobre o preço médio do combustível praticado nos últimos dois anos, e poderia reduzir em 8% o preço da gasolina comum e quase 4% do diesel.  A aprovação representou uma vitória do discurso de Jair Bolsonaro, que vem responsabilizando governadores pela alta do preço dos combustíveis. O texto segue para o Senado, onde deve enfrentar resistência.  

Em commodities, os preços do petróleo avançaram novamente, com o Brent e o WTI fechando a semana negociando a US$84 e US$82, respectivamente, em novas máximas desde 2014. Enquanto isso, o minério de ferro encerrou a semana praticamente estável, com o minério com teor de 62% de ferro cotado a US$ 125 por tonelada, acumulando ganhos de +5% em outubro, e uma desvalorização de -22% no ano.

Por último, vale destacar que o preço do bitcoin ultrapassou os US$ 60 mil com expectativas de que o SEC, equivalente à CVM nos EUA, aprove o primeiro ETF ligado à criptomoeda.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com uma queda de -0,85% em relação ao Real, em R$ 5,46/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda de 2 bps na semana, atingindo 11,03%.


O que esperar para semana que vem?

No cenário internacional, destaque para a China, que terá divulgações do PIB do terceiro trimestre, de vendas no varejo e produção industrial de setembro. A atenção com a atividade econômica chinesa se dá na esteira da crise energética global. Nos Estados Unidos, destaque para publicação do Livro Bege pelo FED, além de dados de produção industrial de setembro. Na Zona do Euro, os principais indicadores da próxima semana serão inflação ao consumidor de setembro e as prévias dos índices de gerentes de compras (PMIs).

No Brasil, a política segue em foco, com atenção especial para tramitação da PEC dos Precatórios na Câmara e do PL do ICMS de combustíveis no Senado, além de discussões sobre a possível extensão do auxílio emergencial este ano. Na seara de indicadores, possivelmente teremos a divulgação da arrecadação federal de setembro.


Ações

Atribuímos o desempenho das ações na semana ao anúncio feito na quinta-feira (14) da transação em conjunto com Assaí, envolvendo a conversão das lojas do Extra Hipermercados operadas atualmente pelo GPA (PCAR3) em lojas do formato de Atacarejo, a serem operadas pelo Assaí (ASAI3) com um valor total de R$ 5,2 bilhões, a serem recebidos pela companhia até janeiro de 2024. Leia mais aqui.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas, a ação corrigiu parte da queda da semana anterior.

Atribuímos a alta das ações após outra casa de análise elevar recomendação para a companhia.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas.

Atribuímos o desempenho das ações na semana à reação por parte de investidores ao potencial risco de governança e preço pago no contexto do anúncio feito na quinta-feira (14) da transação em conjunto com GPA, envolvendo a conversão das lojas do Extra Hipermercados operadas atualmente pelo GPA (PCAR3) em lojas do formato de Atacarejo, a serem operadas pelo Assaí (ASAI3) com um valor total de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 4,0 bilhões serão pagos pela companhia até janeiro de 2024 ao GPA. Leia mais aqui.

Não temos cobertura do papel, mas a performance tem sido afetada pela demora da China em retomar as importações de carne bovina do Brasil, o que tem forçado indústrias a reduzirem o abate.

Logomarca da empresa Magazine Luiza, listada na bolsa de valores brasileira como MGLU3

Sem notícias específicas.

Estamos restritos por determinação da nossa área de compliance.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 3,0 bilhões*. Lembrando que na terça-feira (12) não houve pregão por conta do feriado.

*Até dia 13/10/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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