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Resultados do 2º trimestre de 2025: Uma temporada melhor do que o esperado no Brasil

Veja o resumo dos resultados divulgados, com uma análise consolidada do nosso universo de cobertura de ações.

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A temporada de resultados do 2T25 chegou ao fim. Quase todas as ~160 companhias sob cobertura do nosso time reportaram, assim como todas as 84 empresas que compõem o Ibovespa. Esse relatório contém uma análise consolidada dos resultados, juntamente com os principais destaques das empresas da nossa cobertura.

Desde o início da temporada de resultados, a Bolsa brasileira tem ficado para trás em relação aos pares globais. Entre 2 de julho e 20 de agosto, o Ibovespa acumulou queda de -3,16% em reais e -3,86% em dólares, enquanto o índice MSCI ACWI avançou +2,75% em dólares no mesmo período. Como destacamos no nosso último Raio-XP – Tarifas dos EUA causam início fraco para o segundo semestre no Brasil, após cinco meses consecutivos de alta, o Ibovespa recuou em julho em meio à escalada das tensões entre Brasil e EUA, diante de: i) imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos EUA; e ii) aplicação de sanções contra um ministro do STF. Esses fatores resultaram em fortes saídas de fluxos estrangeiros (R$ -5,9 bi no mercado à vista e R$ -16,7 bi em futuros). Já o ACWI se beneficiou de resultados fortes do 2T25 e de uma desescalada nas tensões comerciais.

No geral, vemos a temporada do 2T25 como melhor que o esperado. Dentro da nossa cobertura, 32% das companhias superaram nossas estimativas de receita, 16% vieram abaixo e 52% em linha. Em relação ao EBITDA, 32% superaram, 15% ficaram abaixo e 53% em linha. Já em relação ao lucro líquido, 57% superaram, 26% ficaram abaixo e 17% em linha. Em relação ao trimestre anterior, a receita mostrou melhora em qualidade (menos resultados abaixo do esperado e quantidade de resultados acima do esperado estáveis), EBITDA enfraqueceu levemente (menos resultados superando ou em linha com as estimativas e mais resultados abaixo das expectativas), enquanto o destaque foi o lucro líquido, com mais resultados superando e menor quantidade de resultados em linha, indicando uma melhora de execução nos lucros apesar de alguma pressão de margem. Já em relação ao ano anterior, receita e EBITDA mostraram menor fôlego (menos resultados superando estimativas, mais resultados abaixo), mas o lucro líquido se destacou positivamente, reforçando a execução operacional positiva.

Fonte: XP Research.

No geral, as empresas da nossa cobertura reportaram receitas 0,3% acima das nossas estimativas, EBITDA 0,8% acima e lucro líquido 3,3% acima. Por setores, os resultados foram majoritariamente positivos em relação às nossas estimativas, com destaque negativo apenas para o setor Financeiro, impactado pelo resultado de Banco do Brasil (BBAS3). Commodities foram o destaque positivo, com surpresa positiva de dois dígitos no lucro líquido.

Fonte: XP Research.

Olhando para o crescimento A/A consolidado, vimos avanço tanto em receitas quanto em lucros: a receita apresentou crescimento de 7,8% enquanto o lucro líquido cresceu 22,5% vs. o 2T24. Já os Cíclicos Domésticos apresentaram crescimento em todas as linhas, incluindo EBITDA de dois dígitos. Em relação ao Ibovespa, todas as métricas apresentaram crescimento A/A: receita de +13,3%, EBITDA de +7,7% e lucro líquido de +30,1%.

Fonte: Bloomberg, XP Research.
Fonte: Bloomberg, XP Research.

A temporada foi melhor que o esperado, mas a reação de mercado foi em geral neutra para as ações do Ibovespa (+0,41%, em uma média simples). Ainda assim, vimos precificação positiva dos resultados: surpresas positivas geraram em média +1,32%, enquanto negativas renderam -0,50%.

A volatilidade também confirmou esse cenário: após tendência de queda desde junho, tanto a volatilidade implícita quanto o movimento implícito médio das ações do índice voltaram a subir (respectivamente +73 bps e +120 bps).

Em relação aos setores, mais da metade do Ibovespa teve reação positiva no dia seguinte aos resultados. Destaques: Saneamento (+10,6%), Construtoras (+4,4%) e Bancos (+3,7%), enquanto Agronegócio (-4,2%) e Metais & Mineração (-2,4%) ficaram para trás.

Em resumo, o 2T25 foi marcado por surpresa positiva em lucros, refletida na reação setorial mais enviesada para o positivo, acompanhada de maior volatilidade e movimentos implícitos nas ações.

Fonte: Economatica, XP Research.
Fonte: Bloomberg, XP Research.

Por fim, as estimativas de LPA para 2025 e 2026 foram revisadas para baixo em -3,25% e -3,31% ao longo da temporada, respectivamente, refletindo a piora no sentimento dos investidores diante do barulho político recente e dos dados de vendas no varejo, que reforçam sinais de desaceleração econômica mais rápida que o esperado.

Fonte: Bloomberg, XP Research.

Setorialmente, Telecomunicações e Financeiro tiveram as revisões mais positivas de LPA desde o início da temporada, enquanto Energia e Materiais registraram revisões mais negativas

Destaques dos setores

Agro

O trimestre apresentou resultados mistos entre os setores. No lado positivo, as empresas de ag-input performaram de forma sólida, conseguindo controlar o PDD apesar de um ambiente adverso caracterizado pelo aumento da inadimplência e deterioração das condições de crédito. Por outro lado, os players de Sugar and Ethanol enfrentaram um início fraco da colheita de cana-de-açúcar, com produtividade menor e queda nos preços do açúcar. As empresas produtoras de grãos entregaram resultados fortes, beneficiadas por easy comps.

Alimentos e Bebidas

Bancos, Mercados de Capitais, e Neo-banks & Fintechs

Consideramos a temporada de resultados do 2T25 ligeiramente positiva. Para os Bancos Incumbentes, o crescimento dos empréstimos desacelerou de forma geral, em linha com o guidance, a margem financeira líquida (NII) se manteve sustentada pelas margens com clientes, e as tendências de eficiência divergem. No lado do Mercado de Capitais, a B3SA apresentou resiliência na renda fixa e recuperação na atividade de renda variável, mas derivativos mais fracos; o BRBI manteve a lucratividade com um momento forte em DCM; e o BPAC entregou forte receitas em geral, levando a um desempenho significativo acima do esperado no ROE. Em relação aos Neobanks, INBR e ROXO surpreenderam positivamente com aceleração da receita, maior alavancagem operacional e qualidade de crédito estável. Os players de Pagamentos enfrentaram um cenário macroeconômico mais desafiador, mas mantiveram crescimento por meio das operações de banking, com disciplina de custos e gestão de capital como diferenciais chave. No segmento de Seguros, a CXSE atendeu às expectativas com receitas fortes impulsionadas por hipotecas e menores índices de sinistralidade, com o resultado financeiro ainda se beneficiando do ambiente de juros elevados. No geral, mantemos uma visão positiva sobre o setor e continuamos a considerar ITUB4 como nossa top pick.

Bens de Capital

Construtoras

Educação

Elétricas e Saneamento

Destaques positivos: (i) Eletrobras: EBITDA ajustado de R$ 5,7 bi, +5% vs. XP e +10% vs. consenso, com anúncio de dividend yield de 4,5%; (ii) Sabesp: EBITDA ajustado de R$ 3,4 bi, ~12% acima de XP/consenso, com recuperação tarifária mais rápida que o esperado para grandes clientes; (iii) Equatorial: EBITDA ajustado de R$ 2,9 bi, +9% vs. XP e +5% vs. consenso, impulsionado por volumes resilientes e controle de PMSO; (iv) Orizon: EBITDA reportado de R$ 125 mi, +12% vs. XP/consenso, com gate fees resilientes, volumes estáveis e monetização de créditos de carbono.

Por outro lado, geradoras tiveram ambiente mais desafiador, com curtailment pesando nos resultados. (i) Auren: EBITDA ajustado de R$ 889 mi, -5% vs. XP por menor lucro bruto de energia; (ii) Engie: EBITDA ajustado de R$ 1,5 bi, ~7% abaixo do consenso e -10% vs. XP. Energisa, Copel, Cemig, Alupar, ISA Energia e Taesa entregaram resultados neutros e em linha

Shopping e Propriedades Comerciais


Os shoppings reportaram forte desempenho operacional no 2T25, com expansão positiva de AFFOPS, apesar do cenário macro desafiador. O desempenho foi apoiado pelo crescimento nominal das vendas dos lojistas (~16,3% a/a em média), SSS elevado e alta taxa de ocupação (+60 bps a/a em média). A Multiplan se destacou, com receita acima do esperado, impulsionada pelo Golden Lake e vendas de terrenos. Apesar da queda de 8% no FFO a/a, menores despesas e recompras recentes sustentaram alta de 9% no FFOPS. A Iguatemi apresentou resultado neutro: receitas recorrentes +22% a/a, mas FFO -8% a/a por maior alavancagem. A Allos reportou resultado positivo: vendas dos lojistas +9% a/a, receita +8% a/a, sustentada por maiores aluguéis, mídia e estacionamento. O AFFOPS avançou 8% a/a com diluição de SG&A e recompras.

Mineração e Siderurgia

Notamos um tom neutro para os resultados do 2T25 das empresas de Metais e Mineração. Para as mineradoras de minério de ferro, a Vale apresentou resultados ligeiramente melhores, sustentados por outro sólido desempenho de custos em Cobre e Minério de Ferro, apesar da pressão contínua sobre os preços de referência, enquanto a CSN Mineração apresentou resultados em linha, com maiores volumes de embarque compensados por preços realizados mais fracos, apesar de manter uma estrutura de custos controlada. Para as siderúrgicas, o resultado da Gerdau ficou em linha com nossas expectativas, com um desempenho robusto na América do Norte (apoiado por maiores volumes e preços) parcialmente compensado por resultados mais fracos no Brasil, refletindo um cenário competitivo desafiador. A CSN apresentou resultados ligeiramente melhores, com recuperação de margem na divisão de Aço e sólido desempenho em Cimento e Logística, embora a alavancagem continue sendo uma das principais preocupações. Do lado negativo, a Usiminas reportou resultados fracos, principalmente devido ao desempenho pressionado da divisão de Siderurgia em meio a preços mais baixos e ambiente de custos pressionados. Por fim, a CBA foi impactada negativamente pelos preços mais baixos do alumínio e pela dinâmica de custos desfavorável, enquanto a Aura apresentou resultados em linha, embora com uma execução operacional decente e fortes preços do ouro.

Papel e Celulose

Petróleo e Gás

Para as empresas de E&P, alguns fatos se destacaram: (i) a Brava foi o destaque do trimestre e a produção continuou sua trajetória de crescimento, aumentando substancialmente em relação ao trimestre anterior e levando a companhia a melhores resultados trimestralmente, acompanhados por menor alavancagem e lifiting costs; (ii) a PRIO foi afetada por quedas nas vendas e na produção no trimestre, o que, juntamente com a queda do Brent, deteriorou os resultados. Esperamos uma recuperação nas vendas no 3T25 e acreditamos que os investidores estão agora focados em crescimento, incluindo a aquisição de Peregrino e o desenvolvimento de Wahoo; (iii) Os dividendos trimestrais da Petrobras de US$ 1,6 bilhão ficaram abaixo de nossas estimativas de US$ 2,2 bilhões, explicados principalmente por um menor fluxo de caixa operacional, motivado por um maior Capex e maiores despesas com depósitos judiciais, impostos sobre vendas e despesas de abandono; (iv) quanto à PetroReconcavo, os resultados ficaram em linha com as expectativas, após os dados de produção estáveis e uma melhor monetização do gás compensarem parcialmente o impacto negativo da queda do Brent.

No segmento de distribuição de combustíveis, a Vibra ficou um pouco abaixo das nossas expectativas, enquanto a Ultrapar as superou. A queda do Brent contribuiu para as perdas de estoque durante o 2T25, enquanto os preços do diesel acima da paridade de importação contribuíram para uma maior concorrência de produtos importados. A margem EBITDA unitária da Vibra ficou em R$ 113/m3 (-5% em relação à XPe), enquanto a margem da Ultra ficou em R$ 118/m3 (+8% em relação à XPe).

Saúde

Serviços de Saúde: neste trimestre: (i) a Hapvida apresentou P&L em linha, com efeito pontual vindo de provisões do SUS; porém, mostrou indicadores operacionais positivos, como menor volume de NIPs e depósitos líquidos (excluindo duplicados), sugerindo retomada da agenda de crescimento; (ii) a Rede D’Or (RDOR) conseguiu aumentar leitos operacionais e elevar taxas de ocupação, enquanto a SulAmérica (SULA) apresentou números saudáveis, com expansão da base de beneficiários e MLR positivo; (iii) a Fleury teve resultados fracos, com dinâmica negativa de B2B e New Links consumindo o crescimento do PSC; e (iv) a Odontoprev mostrou números positivos, com expansão de receita e forte melhora no DLR.

Farma & Distribuição: resultados mistos. A Hypera apresentou bom desempenho, com leve queda de receita pelo ajuste de WK no início do trimestre, mas forte recuperação sequencial de margem. A Blau reportou números em linha, com receita pressionada por restrições de capacidade e base de comparação difícil, mas margens melhores ano contra ano pelo mix positivo e ramp-up da otimização da Bergamo.

Transportes

Os resultados do segundo trimestre de 2025 no setor de transporte foram mistos e, em geral, alinhados com nossas expectativas.

Do lado positivo, destacamos: (i) Hidrovias do Brasil, impulsionada pelo bom desempenho na região Norte (principalmente devido ao aumento das tarifas) e, especialmente, no Sul, onde as condições favoráveis de navegação resultaram em maiores volumes e melhor mix; (ii) Mills, refletindo uma forte dinâmica de locação, apoiada por seu foco intensificado na expansão das operações de Intralogística e Linha Amarela, além da redução da concentração em plataformas elevatórias (PEMT). Adicionalmente, o ambiente aquecido para F&E continua se beneficiando de um robusto pipeline de projetos de infraestrutura; e (iii) Movida, impulsionada por tarifas mais altas que sustentam o crescimento anual da receita, forte expansão de margem no segmento de aluguel de carros (RaC), e sem indicações de impairment da frota ainda que, segundo a empresa, é apoiado por uma dinâmica estável de Seminovos e baixa exposição a veículos afetados pela redução do IPI.

Por outro lado, observamos um cenário mais desafiador para: (i) Vamos, impactada por uma combinação negativa de níveis persistentemente altos de retomada de ativos e um ambiente mais difícil para locações do Sempre Novo. Isso levou a empresa a revisar para baixo seu guidance para 2025, com o lucro líquido implicando risco de queda significativo em relação às estimativas de consenso; (ii) Armac, afetada por um crescimento lento da receita em meio ao processo contínuo de reestruturação operacional (embora isso deva continuar favorecendo a melhoria de margens e utilização de ativos no futuro); e (iii) Priner, devido a atrasos significativos na implementação de contratos recentemente adicionados, o que resultou em uma performance de receita líquida abaixo do esperado.

Telecom, Mídia e Tecnologia

Telecomunicações: A Vivo se destacou com crescimento de receita acima da inflação. Tanto Vivo quanto TIM apresentaram expansão de EBITDA acima do crescimento de receita, impulsionada por alavancagem operacional e iniciativas de eficiência, o que resultou em reação positiva das ações desde a divulgação. Entre os ISPs, a Unifique foi destaque, com crescimento de receita de dois dígitos e expansão de margem EBITDA, enquanto a taxa de churn recuou para 1,50%, uma das mais baixas do setor. A Brisanet liderou em crescimento de receita e EBITDA; no entanto, lucro líquido e FCF foram pressionados por Capex e resultado financeiro líquido, tendência também observada na Desktop. Além disso, todos os ISPs registraram adições líquidas inferiores às dos trimestres anteriores.

Tecnologia: A Totvs foi o destaque positivo, entregando resultados robustos, com crescimento de receita de dois dígitos e expansão de margens em todos os segmentos. A Bemobi também apresentou forte desempenho, com crescimento em todas as linhas de negócio. A LWSA reportou um bom resultado no 2T25, sustentado pela aceleração no comércio e melhora de margens e fluxo de caixa. Em contrapartida, a Intelbras registrou queda nos segmentos de ICT e Energia, e a administração apresentou uma visão cautelosa para o 2S25. A Positivo reportou um trimestre fraco, mas em linha, conseguindo reduzir alavancagem via forte geração de OpFCF.

Varejo

No 2T, vestuário de média renda se destacou pela demanda mais forte e crescimento equilibrado de preço/volume, apesar de preocupações para o 3T. No alto padrão, Azaléia (AZZA) teve performance mista, VIVA bateu margem bruta mas foi impactada por SG&A maior. Alpargatas (ALPA) surpreendeu positivamente, acima das expectativas no Brasil e exterior, com forte EBITDA. Natura (NATU) trouxe trimestre misto, mas com melhora, destacando a reclassificação da Avon International como “à venda”. Em farma, Raia Drogasil (RADL) superou EBITDA pelo controle de SG&A; Panvel (PNVL) e Pague Menos (PGMN) mostraram ajustes internos positivos. No e-commerce, a tendência de top-line permaneceu pressionada, com foco maior em margens. A exceção foi o Mercado Livre (MELI), que teve forte dinâmica de vendas, mas ficou abaixo no EBIT pelo aumento de investimentos de longo prazo. No food retail, demanda pressionada no top-line, mas maturação de lojas e novos serviços ajudaram a sustentar margens.

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