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Pesquisa com assessores XP: Sentimento em relação à Bolsa segue negativo em novembro

Confira os destaques da edição de Novembro da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 134 respostas únicas.

Em novembro, o percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável recuou em -9p.p. M/M, mas ainda se mantém em um patamar elevado de 49%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 40%, um aumento de +8p.p. M/M, e apenas 11% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +1p.p M/M. Os investimentos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (75%, +2p.p. M/M); 2) Investimentos Internacionais (62%, -6p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (48%, -2p.p. M/M); 4) Criptoativos (43%, +3p.p. M/M) ), 5) Fundos Imobiliários (26%, -6p.p. M/M); 6) Fundos Multimercado (16%, -6p.p. M/M ); 7) Fundos de Renda Variável (11%, +1p.p. M/M); e 8) Ouro (4%, -4p.p. M/M).

Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o risco político e fiscal no Brasil, chegando a 78%. A alta da taxa Selic inflação foi vista como o segundo maior risco em 10%, seguido da alta da inflação com 8% e desaceleração global em 4%.

Em novembro, os assessores e seus clientes ficaram mais cautelosos em relação à Bolsa. Neste mês, a maioria dos assessores, 49% deles, acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos ao final de 2021, enquanto que 34% deles acreditam que o Ibovespa ficará abaixo de 110.000 pontos ao final de 2021. A média de palpites calculada foi de 112.585 pontos, uma diminuição de -5,8% em relação ao mês anterior (119.533 pontos na pesquisa passada).

Alocação em renda variável continua em queda

Segundo os assessores, 49% da alocação de seus clientes encontra-se abaixo da média histórica, um aumento de +12p.p. em relação ao mês anterior e a maior alta da série histórica.

Na outra ponta, a alocação em renda variável acima da média histórica caiu para 10% dos clientes de varejo, o que representa uma queda de -3p.p. em relação ao mês passado, quando era 13%, e constitui como o menor valor desde o início da nossa pesquisa.

Por fim, a alocação dos clientes está em linha com a média histórica em 36% dos casos, representando +1p.p. M/M.

Obs.: Os assessores que declararam que não possuíam essa informação somaram 5%.

Maioria dos investidores planejam diminuir investimentos em Renda Variável

O percentual dos que visam diminuir seus investimentos em Renda Variável diminuiu, mas ainda continua em alta Em novembro, o indicador recuou -9p.p. M/M para 49%.

Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 40%, um aumento de +8p.p. em relação a outubro. E apenas 11% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, aumento de +1p.p em relação ao mês anterior.

Interesse em Renda Fixa e Investimentos Internacionais continua alto, seguidos por forte interesse em Criptomoedas

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (75%, +1p.p. M/M); 2) Investimentos Internacionais (62%, -6p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (48%, -2p.p. M/M); 4) Criptoativos (43%, +3p.p), 5) Fundos Imobiliários (26%, -6p.p. M/M); 6) Fundos Multimercado (16%, -3p.p. M/M ); 7) Fundos de Renda Variável (11%, +1p.p. M/M); e 8) Ouro (4%, -4p.p. M/M).

Nesse mês, o destaque continuou sendo o alto interesse em Tesouro Direto e Renda Fixa e Investimentos Internacionais. Essas mudanças podem ser explicadas por fatores como o aumento da taxa de juros Selic, tornando a Renda Fixa mais atrativa, bem como o movimento de queda na Bolsa por conta do aumento na percepção de riscos políticos e fiscais domésticos.

Pela segunda vez, adicionamos Criptoativos na pesquisa, na qual assessores e clientes demonstraram interesse de 43% nessa classe de ativos, um aumento de +3.p.p em relação ao mês anterior - maior aumento de interesse nesse mês.

Ibovespa abaixo dos 120.000 pontos até o fim de 2021?

Segundo a pesquisa desse mês, 49% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos ao final de 2021. Em seguida, 34% acreditam que o índice deve fechar o ano abaixo dos 110.000 pontos. Outros 16% acreditam que o índice ficará entre 120.000 e 130.000, 1% acredita que o Ibovespa ficará entre 130.000 e 140.000 pontos e o 1% restante acreditam que o índice terminará 2021 entre 140.000 e 150.000. A média de palpites calculada foi de 112.585 pontos, uma diminuição de -5,8% em relação ao mês anterior (119.533 pontos na pesquisa passada).

Quanto à turbulência nos mercados, 64% dos assessores acreditam que estes se acalmarão após mais de 6 meses, aumento de +3p.p. M/M. Além disso, os que acreditam que isso ocorrerá entre 1 e 3 meses somam 16%, -1p.p. M/M. 12% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar em até um mês, com aumento de +4p.p. em relação à pesquisa anterior e por fim, 8% das pessoas acreditam que irá passar entre 3 e 6 meses, recuo de -6p.p em relação ao mês passado.

Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações

Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o risco político e fiscal no Brasil chegando a 78%, com queda de -6p.p. em relação à outubro. A alta da taxa Selic foi vista como o segundo maior risco em 10%, seguido da alta da inflação com 8% e desaceleração global em 4%.

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) cenário econômico brasileiro (43%, +2p.p. M/M); 2) cenário econômico global (17%, +1p.p. M/M); 3) liquidez global (17%, +6p.p. M/M) e 4) vacina contra o coronavírus e volta ao "normal" (10%, -14p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores estão mais atentos ao cenário doméstico em relação ao que pode interferir no desempenho da Bolsa em 2021.


A edição de novembro da pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de novembro de 2021, via um formulário eletrônico contendo dez questões e obteve 134 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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