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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em alta de 2,6%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 02/12 a 06/12

Ibovespa: +2,6% | 111.125 pontos

Nesta semana, o Ibovespa atingiu a marca de 110.000 pontos pela primeira vez, fechando com alta de 2,6%. O destaque principal foi a divulgação do PIB para o terceiro trimestre, que superou as expectativas ao apresentar expansão de 1,2%. A leitura dos dados foi muito positiva e revelou que vários setores performaram bem no terceiro trimestre deste ano, especialmente a agricultura, mineração, construção civil. Também houve recuperação dos investimentos no setor de construção e dados positivos de importações de bens de capital.

Consequentemente, nosso time de economia revisou a projeção de crescimento do PIB em 2019 de 1,0% para 1,2%. Ainda no Brasil, o plenário do Senado aprovou o projeto de reforma da previdência de militares, parte do acordo inicial para aprovação da PEC da previdência e o texto segue para sanção presidencial. Além disso, a PEC dos gatilhos, importante para manter o teto dos gastos, foi aprovada na CCJ da Câmara e agora espera criação da comissão especial.

No campo internacional, o otimismo foi marcado pelos dados de atividade em geral acima das expectativas do mercado, o que reforçou a mensagem de que o risco de recessão das principais economias globais tem se tornado cada vez menor. Reforçando o positivismo, os dados de vendas online bateram recorde nos EUA devido a Black Friday, com US$ 7,4 bilhões em vendas. Quanto a guerra comercial entre China e EUA, Trump reafirmou que as negociações com a China estão indo bem, no entanto, sugeriu que o acordo comercial poderia ficar para depois da eleição presidencial americana, em novembro de 2020.


Câmbio e juros

Durante a semana, a curva DI futuro fechou, após algumas semanas de abertura. A expectativa de juros para janeiro de 2031 caiu de 7,20% para 7,04%.

Nos últimos dias, notícias vistas como positivas levaram a esse movimento, como os dados do PIB para o terceiro trimestre, de 1,20%, 20 bps acima do que era esperado pelo mercado. Além disso, estamos próximos da última reunião do Copom do ano, com expectativa de novo corte da Selic, desta vez para 4,5% ao ano.

Além disso, o dólar recuou ao longo da semana, para R$ 4,1469, em decorrência de notícias mais positivas e cenário externo mais estável.


O que esperar

Na próxima semana, no Brasil, os principais destaques serão o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para a definição da Selic, taxa básica de juros da economia. Na nossa visão, o Copom deve optar mais uma vez por reduzir a Selic para a sua mínima histórica, a 4,50% ao ano.

No campo externo, o Banco Central americano (Fed) também decidirá a taxa de juros dos Estados Unidos, enquanto na Zona do Euro e na China serão divulgados dados de produção industrial e de inflação, respectivamente. Os indicadores devem continuar reforçando a mensagem de que o risco de recessão das principais economias globais tem se tornado cada vez menor.


Ações

Ações positivamente impactadas devido ao otimismo do mercado com as melhoras operacionais da empresa, bem como resultados positivos da Black Friday.

Ações em alta na sexta feira (6/12)  por conta do Investor Day, onde novas iniciativas foram anunciadas, como a criação da Americanas Digital.

As ações da MRV apresentaram forte performance na expectativa pelo anúncio da reformulação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

As ações foram positivamente impactadas pelo Investor Day que ocorreu na sexta feira (6/12), onde a companhia divulgou diversas iniciativas, como a criação da Americanas Digital e a abertura de sete novos Centros de Distribuição até 2022.

As ações da WEG vem acumulando altas sucessivas após a companhia reportar resultados fortes, com melhora nas margens e no retorno sobre o capital investido.

As ações reagiram negativamente à divulgação de um Guidance mais fraco que as expectativas para o ano de 2020, que resultou em cortes de estimativas por parte de analistas de mercado.  

As ações foram negativamente impactadas pelo anúncio da venda da DPSP e das drogarias Pacheco para a empresa mexicana Femsa, aumentando a competitividade no setor farmacêutico.

Sem notícias específicas sobre a companhia, acreditamos que a queda da ação possa ser justificada pela realização de lucros decorrente do forte desempenho nos últimos meses.  

Ações em queda devido a notícias sobre possibilidade de retirada do benefício de exportação para frigoríficos, além da continuidade da pressão sobre o papel devido ao anúncio do BNDES de venda de sua participação na empresa.

Ações em queda essa semana pessimismo do mercado após evento realizado pela empresa com analistas e investidores.


Na semana terminada no dia 6 de dezembro, quase todos os títulos negociados no Tesouro Direto apresentaram rentabilidade positiva, em decorrência de fechamento da curva DI. As exceções foram os títulos mais longos indexados ao IPCA.

O preço dos títulos sobe quando a expectativa de juro futuro cai (e vice-versa) devido à relação inversa entre os dois. Esse mecanismo que mostra o efeito dos juros sobre preços é a marcação a mercado. Entenda mais aqui.

A variação negativa destes títulos com vencimento em 2035 e 2045 foi de 7 bps e 26 bps, respectivamente, o que podemos atribuir a um efeito de fechamento brando da curva para esses vencimentos, menor do que o efeito de carrego dos títulos.

É importante ter em mente que os efeitos da marcação a mercado só são capturados de fato em caso de venda dos títulos antes do vencimento.

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