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Análise Mensal de FIIs XP – Julho/22

O IFIX, índice de referência para os fundos imobiliários, encerrou o mês de julho em alta de 0,66%, aos 2.814,1 pontos. O XPFI, índice da XP que também engloba o mercado de fundos imobiliários, teve performance de 0,98%. Por sua vez, o índice Ibovespa teve desempenho de 4,69% durante o mês. O mês de julho […]

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O IFIX, índice de referência para os fundos imobiliários, encerrou o mês de julho em alta de 0,66%, aos 2.814,1 pontos. O XPFI, índice da XP que também engloba o mercado de fundos imobiliários, teve performance de 0,98%. Por sua vez, o índice Ibovespa teve desempenho de 4,69% durante o mês. O mês de julho foi marcado por importantes ajustes de expectativas econômicas no mercado, em resposta aos últimos dados do exterior e da atividade doméstica, além da promulgação da PEC dos Benefícios Sociais. De modo geral, as projeções de inflação para o ano corrente foram reduzidas, enquanto as projeções para 2023, juntamente com as expectativas de taxa de juros para o final do próximo ano, foram elevadas.

Maiores Altas de Julho

O segmento com maior impacto positivo dentro do IFIX durante o mês foi o de Ativos Logísticos, que contribuiu com 0,37 pontos percentuais da alta do índice. Também apresentaram relevante performance positiva em julho os segmentos de Fundos de Fundos (0,21 p.p.) e Shoppings (0,16 p.p.). O XPFT, índice que acompanha a performance dos FIIs de tijolo, teve alta de 1,60% no mês. Já o índice de fundos de papel XPFP, que teve crescimento maior que o XPFT nos meses anteriores, teve desempenho de 0,56% durante o mês.

A lista de maiores altas do mês é liderada pelo CARE11, atualmente o único fundo com atuação em imóveis do setor de death care, e que esteve entre as maiores baixas do mês anterior. O fundo não distribuiu rendimentos no período, porém, na última semana do mês, divulgou fato relevante anunciando que o Consórcio Cortel São Paulo, no qual o fundo possui participação, foi vencedor de um dos blocos de uma licitação realizada pela Prefeitura de São Paulo, para a concessão de cinco cemitérios na cidade. O fundo FIIB11, que teve performance de 7,90% no mês, é detentor de galpões em um condomínio industrial localizado em Joinville/SC. A maior parte (39%) do portfólio está atualmente ocupada por empresas do setor metalúrgico. Já o fundo HGBS11 teve retorno de 7,48% no mês, e os shoppings do seu portfólio, majoritariamente concentrados no estado de São Paulo, vêm apresentando forte recuperação nos níveis de vendas totais/m² durante o ano de 2022. Completam a lista de maiores altas os fundos de fundos RBFF11 e KISU11. Ambos possuem atualmente um portfólio com maior peso em FIIs de Recebíveis e de Galpões Logísticos/Industriais.

Maiores Baixas de Junho

Dentre as maiores quedas de julho, o maior impacto sobre o IFIX ficou, pelo segundo mês seguido, com o segmento de Lajes Corporativas, que contribuiu para o índice em -0,16 pontos percentuais. A maior queda do mês de julho foi do fundo RBRP11, cujo portfólio é concentrado em Lajes Corporativas e na participação de 29% no fundo de Galpões Logísticos RBRL11. O ativo principal do fundo é o Edifício River One, localizado na região da Marginal Pinheiros, em São Paulo, e equivalente a 41% do portfólio. O ativo se encontra com alta vacância (aproximadamente 94%) e próximo ao fim do período de pagamento de renda mínima garantida. A segunda maior queda foi do fundo de Lajes Corporativas BRCR11, após efetuar uma redução dos valores distribuídos aos cotistas nos últimos dois meses. O fundo, porém, teve relevante recuperação nos primeiros dias de agosto, após anunciar a manutenção de uma redução na taxa de gestão por mais três anos. Participa ainda da lista o fundo XPPR11, do mesmo segmento, que também reduziu o valor dos proventos por cota distribuídos nos últimos dois meses.

O fundo BTRA11, com atuação centrada em imóveis do setor agrícola, teve queda de 6,57% no mês, após liderar a lista de maiores baixas no mês de junho, quando anunciou um pedido de recuperação judicial dos usuários de seu ativo Fazenda Vianmancel e uma estratégia de distribuição de rendimentos mais conservadora. O fundo teve desvalorização contínua ao longo do mês, porém na última semana obteve uma decisão liminar favorável relacionada ao ativo, que é responsável por 23% de sua receita contratada. Encerra a lista o fundo de recebíveis VCJR11, cujo portfólio é 93% indexado ao IPCA. Com o impacto esperado para os próximos meses nesse índice de inflação, o fundo anunciou na última semana o pagamento de proventos no valor de R$ 1 por cota, após distribuir R$ 1,30/cota no mês anterior.

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