IBOVESPA + 0,37% | 157.738 Pontos
CÂMBIO – 0,06% | 5,29/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 2,4% em reais e 3,5% em dólares, aos 157.739 pontos. As ações brasileiras estenderam sua forte alta, renovando novamente suas máximas históricas. Na terça-feira, o índice registrou sua 15ª alta diária consecutiva, um recorde histórico.
O destaque positivo da semana foi MBRF (MBRF3, +33,7%), refletindo (i) a divulgação de resultados positivos no 3T25 e (ii) fatores técnicos.
Já o principal destaque negativo foi Hapvida (HAPV3, -42,7%), que despencou após apresentar resultados muito abaixo das expectativas, registrando na quinta-feira a maior queda diária do papel (-42,2%) desde seu IPO. Confira o resumo semanal da Bolsa aqui.
Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimento de fechamento ao longo da curva, reflexo do IPCA de outubro abaixo do esperado e o tom considerado menos conservador da ata do Copom. As taxas de juro real tiveram fechamento, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 7,74% a.a. (vs.7,97% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,4bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,63% (- 23,5bps); DI jan/29 em 12,84% (- 22bps); DI jan/31 em 13,18% (- 19,5bps); DI jan/35 em 13,46% (- 14bps). Nos EUA, rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,6058% (+4,62bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,1453% (+4,48bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,7%) após uma semana volátil marcada por temores de valuation, forte rotação setorial e redução nas apostas de corte de juros pelo Fed. Investidores aguardam novos sinais sobre o fôlego do trade de IA, com os resultados da Nvidia na quarta-feira, além de números de Walmart e Home Depot ao longo da semana.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,3%), acompanhando um tom de cautela após perdas expressivas na sexta-feira. Saab dispara 6% após anunciar um contrato de US$ 3,6 bilhões para fornecer 17 caças Gripen à Colômbia. Airbus sobe 1,1% com expectativa de fechar a venda de quase 100 aeronaves para a flydubai. Não há divulgações relevantes de resultados na região nesta segunda-feira.
Na China, os mercados encerraram mistos (HSI: -0,7%; CSI 300: -0,7%) enquanto investidores avaliaram a escalada de tensões entre China e Japão após Pequim emitir alerta de viagem e estudos no país. O Nikkei 225 recuou 0,1% e o Topix caiu 0,4%, com forte impacto em ações ligadas ao turismo. O PIB japonês contraiu -0,4% no 3º tri, porém menos que o esperado. O ambiente asiático refletiu maior cautela, apesar da recuperação intradiária vista em nos EUA na sexta-feira, sustentados por retomada seletiva no setor de tecnologia. Veja o Top 5 temas globais da semana aqui.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) avançou 0,56% na semana, renovando sua máxima histórica aos 3.617 pontos. O movimento foi impulsionado pelo fechamento da curva de juros, reflexo da divulgação da Ata do Copom, que reforçou o tom restritivo da política monetária ao sinalizar a manutenção da Selic no patamar atual por um período prolongado, mesmo diante da desinflação em curso. A divulgação do IPCA de outubro, com alta de 0,09% — abaixo da expectativa de 0,14% — também contribuiu para esse cenário, ao reduzir a inflação acumulada em 12 meses de 5,17% para 4,68%. Entre os principais segmentos do IFIX, os fundos de tijolo e os FOFs, mais sensíveis à dinâmica de juros, registraram valorizações de 1,12% e 1,33%, respectivamente. Já os FIIs de papel apresentaram desempenho mais tímido, com alta de 0,03%, em meio à perspectiva de arrefecimento nas distribuições diante da inflação corrente mais contida. Confira os destaques da semana aqui.
Economia
Os contratos futuros das bolsas dos Estados Unidos iniciam a semana em alta, refletindo o retorno da divulgação de dados econômicos oficiais e à expectativa pelos resultados da Nvidia. O movimento também foi sustentado por sinais de flexibilização da política tarifária do governo Trump, incluindo a redução de tarifas sobre alimentos e um acordo com a Suíça. Na sexta-feira, Donald Trump reduziu parcialmente as alíquotas de importação sobre alimentos para conter a inflação do país. A medida, retroativa ao dia 13, altera apenas a alíquota global de 10%, enquanto a sobretaxa de 40% sobre o Brasil permanece em vigor. No Japão, o PIB contraiu 1,8% no 3º trimestre de 2025 ante o mesmo período do ano passado. O resultado foi pressionado principalmente pela queda das exportações, diante de tarifas elevadas.
O encerramento do shutdown permite a retomada do fluxo de dados oficiais nos Estados Unidos. O destaque desta semana será o Nonfarm Payroll, um dos principais indicadores sobre o mercado de trabalho, que mostrará a criação líquida de postos de trabalho de setembro. A semana também será marcada pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (banco central dos Estados Unidos). Além disso, conheceremos os PMIs em várias economias – sondagens com empresas que visam medir o pulso da atividade econômica. Por fim, na Zona do Euro, destaque para a inflação ao consumidor. No Brasil, semana relativamente tranquila. O destaque fica para a divulgação do IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central) divulgado hoje.
Veja todos os detalhes
Economia
Trump elimina tarifa global de 10% sobre alimentos; sobretaxa do Brasil permanece
- Os contratos futuros das bolsas dos Estados Unidos iniciam a semana em alta, refletindo o retorno da divulgação de dados econômicos oficiais após o mais longo shutdown do governo e à expectativa pelos resultados da Nvidia, que devem influenciar o sentimento em relação ao ciclo de investimentos em Inteligência Artificial. O movimento também foi sustentado por sinais de flexibilização da política tarifária do governo Trump, incluindo a redução de tarifas sobre alimentos e um acordo com a Suíça para cortar tarifas de 39% para 15% em troca de um investimento de US$ 200 bilhões até 2028.
- Na 6ª-feira, Donald Trump reduziu parcialmente tarifas de importação sobre alimentos (como carne bovina, tomate, café e banana) para conter a inflação de alimentos nos Estados Unidos. A medida, retroativa ao dia 13, altera apenas a alíquota global de 10%, enquanto a sobretaxa de 40% sobre o Brasil permanece em vigor. No Brasil, café e carne, por exemplo, representam quase 7% do total exportado aos Estados Unidos. As negociações comerciais entre as duas economias seguem em curso: Washington busca avanços no acesso ao mercado brasileiro de etanol e na regulação de big techs, enquanto o governo brasileiro tenta um acordo provisório para suspender as sobretaxas e iniciar tratativas setoriais. Novos desdobramentos são esperados nas próximas semanas.
- No Japão, o PIB contraiu 1,8% no 3º trimestre de 2025 ante o mesmo período do ano passado. O resultado foi pressionado principalmente pela queda das exportações, diante de tarifas elevadas, sobretudo no setor automotivo, embora o resultado tenha sido menos negativo que o previsto. O recuo — o primeiro em seis trimestres — ocorre em um contexto de inflação persistente, consumo privado fraco e dificuldades enfrentadas por grandes exportadores, mesmo após o recente acordo comercial com os Estados Unidos. Diante desse quadro, o foco dos mercados se desloca agora para as medidas de estímulo fiscal prometidas pela nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, vistas como essenciais para sustentar a atividade econômica nos próximos trimestres.
- O encerramento do shutdown permite a retomada do fluxo de dados oficiais nos Estados Unidos. O destaque desta semana será o Nonfarm Payroll (5ª-feira), um dos principais indicadores sobre o mercado de trabalho, que mostrará a criação líquida de postos de trabalho de setembro. A semana também será marcada pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (banco central dos Estados Unidos), na 4ª-feira. Além disso, conheceremos os PMIs em várias economias – sondagens com empresas que visam medir o pulso da atividade econômica. Por fim, na Zona do Euro, destaque para a inflação ao consumidor (4ª-feira).
- No Brasil, semana relativamente tranquila. O destaque fica para a divulgação do IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central) que será divulgado hoje e deve apresentar ligeira contração da atividade econômica em setembro.
Empresas
Raízen (RAIZ4) | Revisão dos resultados do 2T26: lucros e fluxo de caixa livre razoáveis
- Os resultados foram razoáveis tanto do ponto de vista de lucros quanto de FCF. No entanto, não acreditamos que um trimestre seja suficiente para aliviar as preocupações do mercado em relação à estrutura de capital da Companhia.
- O Adj. EBITDA foi fraco, refletindo os desafios nos negócios de S&E e Mobilidade Argentina, que contrastaram com resultados fortes em Mobilidade Brasil, mas ficou amplamente em linha com nossas expectativas. O Adjusted EBITDA¹² atingiu BRL 3,2Bi (-15% A/A e -2% vs. XPe).
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/raizen-raiz4-revisao-dos-resultados-do-2t26-lucros-e-fluxo-de-caixa-livre-razoaveis/
Rumo (RAIL3): Revisão dos Resultados do 3T25
- A Rumo apresentou resultados mistos, com EBITDA de R$2,3 bilhões (+4% A/A e amplamente em linha com a estimativa da XPe);
- Do lado positivo, destacamos:
- Volumes fortes (+8% A/A) sustentados por uma base de carga mais diversificada;
- Expansão de margem (+1,5 p.p. A/A) impulsionada por custos fixos significativamente menores e melhoria contínua na eficiência do combustível;
- Por outro lado, as tarifas gerais mostraram pressão adicional em relação aos trimestres anteriores (-6% A/A, vs. +2% no 1T25 e -2% no 2T25);
- Vemos a fraqueza nos preços como um risco para a projeção de EBITDA de 2025 (que permanece inalterada em R$8,1-8,7 bilhões), já que o 4T é sazonalmente mais fraco e a Rumo não possui contratos ToP;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
G2D (G2DI33): Revisão do 3T25
- A G2D apresentou resultados neutros no 3T25.
- No trimestre, o Net Asset Value (NAV) e o valor justo dos investimentos atingiram R$ 736 milhões e R$ 778 milhões, respectivamente.
- O NAV recuou 2% T/T, principalmente devido ao impacto negativo das taxas de câmbio sobre o Fair Market Value das empresas.
- No geral, atualizamos nosso preço-alvo para R$ 6,4/ação para G2DI33, em linha com o NAV da companhia.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bemobi (BMOB3) | Revisão do 3T25: Resultados fortes: superando expectativas e acelerando a receita
- Bemobi apresentou resultados sólidos, acima das expectativas.
- A receita líquida atingiu R$ 188 milhões, alta de 22,3% A/A e 2,1% acima da nossa estimativa, indicando forte crescimento de top-line, com expansão de dois dígitos em todos os segmentos.
- O EBITDA ajustado totalizou R$ 63 milhões (+23,8% A/A e 2,9% acima da XPe), resultando em margem EBITDA ajustada de 33,4% (+0,4 p.p. A/A).
- Por fim, o lucro líquido ajustado foi de R$ 41 milhões (R$ 2 milhões ou 7,1% acima da nossa estimativa).
- O EBITDA ajustado menos Capex atingiu R$ 47,5 milhões (+28% A/A).
- Além de um atrativo P/E26 em torno de 12x, gostamos da combinação de crescimento, rentabilidade e alocação eficiente de capital.
- Mantemos recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2026 de R$ 30,5/ação.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
LWSA (LWSA3): Revisão do 3T25 | Resultados sólidos
- LWSA apresentou resultados sólidos no 3T25, com receita líquida crescendo 10,9% A/A para R$ 387 milhões (0,6% acima da nossa estimativa).
- A frente de Commerce acelerou 16,6% A/A para R$ 283 milhões, enquanto Be Online/SaaS recuou 2,2% A/A.
- O EBITDA ajustado atingiu R$ 87 milhões (+18% A/A).
- A LWSA registrou lucro líquido ajustado de R$ 57 milhões (+52,9% A/A).
- O Fluxo de caixa após Capex e leasing foi de R$ 64 milhões (vs. R$ 5 milhões no 3T24).
- Além disso, a LWSA anunciou: (i) uma redução de capital de R$ 140 milhões, via devolução de recursos aos acionistas (~6% de yield); e (ii) uma redução de capital de R$ 284 milhões para compensar prejuízos. Esperamos uma reação positiva do mercado, impulsionada pelos fortes resultados operacionais e pela distribuição de caixa via redução de capital.
- Clique aqui para acessar o relatório completo
Grupo Mateus (GMAT3): Um terceiro trimestre nebuloso
- O Grupo Mateus reportou resultados do terceiro trimestre nebulosos, com números ajustados em linha, mas vários eventos pontuais impactando os resultados;
- Acreditamos que o trimestre pode estar ofuscado por esses eventos, incluindo ajustes em números passados devido a mudanças contábeis, embora destaquemos o seguinte:
- A dinâmica da receita foi realmente desafiadora, como esperado, com vendas mesmas lojas (SSS) pressionadas, enquanto as margens foram relativamente controladas (estáveis ano a ano)
- Se olharmos de forma comparável (“maçãs com maçãs”), o ciclo de caixa melhorou cerca de 10 dias, principalmente devido a uma melhor gestão de estoques – importante notar que o ajuste contábil não altera essa conclusão;
- Os números do Novo Atacarejo foram sólidos, sendo uma operação mais madura em termos de rentabilidade em comparação ao GMAT, com margem EBITDA (ex-IFRS) acima do ASAI no 3T (6% vs. 5,7%) e ciclo de caixa alinhado com o ASAI;
- A empresa não fará mais provisão para impostos sobre subvenções de ICMS, devido a liminares favoráveis sobre o tema;
- No geral, acreditamos que o GMAT tem muito espaço para continuar crescendo e melhorando sua operação, embora as recentes mudanças contábeis possam gerar preocupações sobre possíveis novas alterações;
- Mantemos nossa recomendação de COMPRA;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Agronegócio | A saga da soja entre EUA e China continua.
- Após o shutdown ter impedido a divulgação do WASDE mês passado, o relatório deste mês era muito aguardado, bem como os dados retroativos de export sales. No entanto, safras acima do esperado nos EUA e a fraca demanda chinesa pressionaram preços pós relatório.
- Desde o anúncio do acordo EUA-China, preços de soja registraram alta de duplo dígito, também impulsionada por chuvas abaixo da média no Brasil. Dados de hoje mostram que a China tem sido lenta em cumprir o acordo e que a oferta nos EUA está confortável. Se as chuvas melhorarem no Brasil nas próximas semanas, esperamos que os preços em Chicago corrijam para que os EUA voltem a ter competitividade no mercado de exportação.
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/agro-alimentos-e-bebidas-data-expert-analise-do-wasde-nov-25/
- Agronegócio | A saga da soja entre EUA e China continua.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- VBI Logístico (LVBI11) | Portfólio bem posicionado para o momento favorável do mercado logístico
- Reiteramos a recomendação de compra para o LVBI11;
- O fundo negocia com desconto de 10% em relação ao seu valor patrimonial (VM/VP de 0,90x), além de apresentar potencial de valorização de 16% frente à nossa estimativa de R$ 123,65 por cota;
- Gestão eficiente na manutenção da vacância em níveis baixos e revisões contratuais positivas;
- Portfólio bem posicionado para o momento favorável do mercado logístico, com imóveis de bom padrão construtivo localizados em regiões resilientes para o setor, próximas aos grandes centros consumidores;
- A distribuição tem se mantido em R$ 0,75 por cota nos últimos meses, alinhada ao resultado recorrente gerado pelo portfólio. Com o fim das carências e dos descontos concedidos a locações recentes, esperamos, tudo o mais constante, uma possível elevação para cerca de R$ 0,80 por cota, o que representaria um yield potencial de 9,0%, com base no preço atual.
- Para mais informações, acesse o link abaixo:
https://conteudos.xpi.com.br/fundos-imobiliarios/relatorios/vbi-logistico-lvbi11-desconto-consistente-aliado-a-localizacao-estrategica-e-padrao-construtivo/
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Nova tarifa dos EUA “piorou situação” do Brasil, dizem exportadores de café (Globo Rural) ;
- Desembolsos do BNDES para indústria refletem planos de retomada do setor, diz diretor (Valor Econômico) ;
- Após vender R$ 5 bilhões, Raízen diz que programa de desinvestimentos ainda não terminou (Globo Rural) ;
- Fitch Eleva IDRs da Prio para ‘BB+’; Perspectiva Estável (Fitch Ratings) ;
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
O que esperar da bolsa de acordo com inflação e juros?
- Atualizamos a análise do relatório Ações para se proteger da inflação, depois de uma mudança de regime indicada no dia 11 de novembro.
- Nosso sinal agora mostra um ambiente de inflação recente mais baixa que a dos últimos 3 anos, enquanto as taxas de juros seguem em tendência de queda.
- O modelo indica que o atual regime é aquele em que a bolsa brasileira tende a apresentar os melhores retornos.
- O quadrante Inflação caindo, Juros caindo, tem um retorno anualizado real de 11.2%, com retornos reais positivos em 7 das 11 observações (um hit ratio de 64%).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Um mês de dois opostos para os fluxos estrangeiros em outubro – Fluxo em foco
- Os investidores estrangeiros foram compradores líquidos de ações brasileiras em outubro, com entradas totais de +R$ 2,1 bilhões. Assim como a performance do Ibovespa, os fluxos estrangeiros também refletiram um mês de duas metades: na primeira metade do mês, houve vendas líquidas relevantes (-R$ 6,8 bi no mercado à vista e -R$ 1,3 bi em futuros), enquanto na segunda metade ocorreu uma forte reversão (+R$ 5,5 bi no à vista e +R$ 4,4 bi em futuros);
- Por outro lado, os dados preliminares de novembro mostram fluxos negativos até agora (-R$ 0,3 bi no à vista e -R$ 1,5 bi em futuros), apesar do rali histórico recente das ações brasileiras, com o Ibovespa renovando máximas históricas;
- Os investidores institucionais, por sua vez, registraram o primeiro mês de entradas no mercado à vista após 17 meses consecutivos de saídas, com um pequeno fluxo positivo de R$ 0,3 bi, enquanto apresentaram saídas de R$ 1,7 bi no mercado futuro;
- Por fim, a indústria de fundos registrou um mês positivo, com entradas líquidas de R$ 13,9 bi em outubro, puxadas principalmente pelos fundos de renda fixa (+R$ 18,7 bi). Os multimercados também tiveram um mês positivo (+R$ 1,5 bi), enquanto os fundos de ações tiveram mais um mês de saídas (-R$ 2,1 bi);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- IFIX renova máxima, acima de 3.600 pontos; FIIs da Suno Asset sobem em Data Com (FIIs);
- FIIs avançam até 144% em 12 meses; veja quem lidera ranking das maiores valorizações (MoneyTimes);
- Minha Casa, Minha Vida ganha espaço em FIIs e vira opção de diversificação; compensa? (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Governo publica roteiro para implementação de mercado de carbono regulado no país | Café com ESG, 17/11
- O mercado fechou a semana passada em alta, com o IBOV subindo 2,39% e o ISE avançando 3,33%. No pregão de sexta-feira, o Ibovespa e o ISE registraram leve alta de 0,37% e 0,67%, respectivamente;
- Na COP30, (i) na sexta-feira foi apresentado o Roteiro de Implementação para o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), documento que detalha as etapas de implementação do mercado de carbono no país – ele define o escopo e os limites de emissão, a integração dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVEs), os mecanismos de estabilização de preços e o desenvolvimento de um sistema de leilões; e (ii) o Tesouro Nacional lançou, também na sexta-feira, o quarto leilão do Eco Invest, programa do governo federal para atrair recursos privados estrangeiros para financiar a transição verde no país – esta rodada vai financiar projetos de bioeconomia, turismo sustentável e infraestrutura em todo o Brasil, com foco na Amazônia Legal;
- Na política, o Ministério de Minas e Energia publicou a portaria que busca viabilizar a emissão de debêntures com benefícios fiscais para projetos de transformação de minerais estratégicos voltados à produção de insumos para baterias e ímãs de motores elétricos – a medida regulamenta a Política de Debêntures a Projetos de Transformação de Minerais Estratégicos para a Transição Energética, que busca atrair investimentos privados, estimular a agregação de valor e fortalecer a indústria de transformação mineral;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!
![YA_2026_Banner_Intratexto_-_download[1]](https://conteudos.xpi.com.br/wp-content/uploads/2025/12/YA_Banner_Intratexto_-_download1.jpg)
