IBOVESPA +0,51% | 149.540 Pontos
CÂMBIO -0,02% | 5,38/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 2,3% em reais e 2,2% em dólares, aos 149.540 pontos, renovando suas máximas históricas e se aproximando da marca dos 150 mil pontos. Em outubro, o índice acumulou alta de 2,3% em reais e 1,0% em dólares.
MBRF (MBRF3, +18,9%) se destacou após anunciar um acordo com a HPDC (subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita), pelo qual transferirá seus ativos Halal para a Sadia Halal (veja o comentário completo dos nossos analistas aqui).
Na ponta negativa, Marcopolo (POMO4, -9,2%) recuou após divulgar resultados abaixo das expectativas de mercado (veja mais detalhes aqui).
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimento de abertura ao longo da curva, refletindo a forte criação de vagas em setembro apontada pelo Caged. As taxas de juro real também tiveram abertura, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 8,05% a.a. (vs. 7,9% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,89% (+0,4bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,85% (+4,0bps); DI jan/29 em 13,08% (+4,5bps); DI jan/31 em 13,36% (+6bps); DI jan/35 em 13,55% (+6bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,57% (+9,36bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,07% (+5,61bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,4%; Nasdaq 100: +0,6%) após outubro encerrar com sólido avanço. O S&P 500 e o Dow Jones subiram 2,3% e 2,5%, respectivamente, enquanto o Nasdaq avançou 4,7% no mês, impulsionados pela força do setor de tecnologia e pela trégua comercial entre EUA e China. Até o momento, mais de 300 empresas do S&P 500 divulgaram resultados do 3º trimestre, e 80% superaram as expectativas, segundo a FactSet. Nesta semana, mais de 100 companhias devem reportar balanços, incluindo Palantir e AMD. Enquanto isso, o governo americano permanece paralisado, atrasando a divulgação de dados econômicos importantes, e a Suprema Corte deve analisar a legalidade das tarifas comerciais impostas pelo governo Trump.
Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: +0,4%) no início do mês, com investidores avaliando resultados trimestrais corporativos e decisões de política monetária. Renault sobe 3,9% após sinalizar novas parcerias globais com montadoras, enquanto Mercedes-Benz e Volkswagen ganham 3,4% e 3%, respectivamente. A irlandesa Ryanair recua 2% após lucro sem surpresas, e BP avança 0,7% após anunciar a venda de ativos de gás nos EUA por US$ 1,5 bilhão.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +1,0%; CSI 300: +0,3%), mesmo após dados fracos de manufatura. O PMI oficial caiu para 49,0 em outubro, menor nível em seis meses, enquanto o índice privado da RatingDog marcou 50,6, abaixo das projeções. Na Coreia do Sul, o Kospi saltou 2,8% e renovou recorde histórico, liderado por ações de tecnologia e semicondutores. Os mercados no Japão permaneceram fechado por feriado nacional. O sentimento asiático reflete otimismo com o início de novembro, apesar do enfraquecimento da indústria chinesa.
IFIX
A última semana de outubro foi marcada por um desempenho positivo dos fundos imobiliários, com o IFIX avançando 0,42%, impulsionado principalmente pelo segmento de papel (0,37%). Após a alta de 0,22% no último pregão do mês, o índice encerrou outubro com valorização de 0,12%, tendo como destaque positivo o segmento de papel (0,64%). O destaque da semana entre os fundos da nossa cobertura foi o BTLG11, que assinou compromisso de venda de 75% do WT Morumbi e do Edifício Work Bela Cintra por R$ 557 milhões. Segundo os gestores é esperado que a operação gere um ganho de capital de 12% e lucro estimado de R$ 0,54 por cota. Vale destacar que a operação ainda está sujeita à aprovação do CADE
Economia
A paralisação do governo dos Estados Unidos ameaça tornar-se a mais longa da história. Apesar de relatos de avanços em Washington, as negociações seguem incertas diante da exigência do presidente Donald Trump para que os republicanos aprovem a reabertura do governo sem depender do apoio dos democratas. Na seara comercial, Trump afirmou que os chips avançados Blackwell, da Nvidia, serão destinados exclusivamente a empresas norte-americanas, excluindo China e outros países. A decisão reforça a intenção da Casa Branca de restringir o acesso estrangeiro a tecnologias críticas de inteligência artificial.
Na agenda internacional desta semana, os dados dos Estados Unidos seguem com poucas divulgações, ainda refletindo os efeitos do shutdown. Destaque, porém, para divulgações do mercado de trabalho, notadamente o relatório Jolts de aberturas de postos de trabalho e o ADP, que traz a geração líquida de empregos no setor privado. Além disso, índices PMI das principais economias serão divulgados ao longo da semana. Na China, os indicadores de inflação ao produtor e consumidor serão conhecidos. Por fim, no Reino Unido, o Banco da Inglaterra deverá manter a taxa básica de juros em 4,00%. No Brasil, o destaque será a reunião do Copom, para a qual espera-se que a taxa Selic seja mantida em 15,00%. Além disso, o IBGE divulgará a produção industrial de setembro.
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Economia
Reunião do Copom é destaque da semana
- A paralisação do governo dos Estados Unidos ameaça tornar-se a mais longa da história e compromete a divulgação de indicadores econômicos relevantes. A ausência desses dados limita a visibilidade de investidores e do Federal Reserve (banco central) sobre o estado da economia, dificultando a avaliação do mercado de trabalho e das perspectivas de política monetária. Apesar de relatos de avanços em Washington, as negociações seguem incertas diante da exigência do presidente Donald Trump para que os republicanos aprovem a reabertura do governo sem depender do apoio dos democratas, o que dificulta a formação de um consenso no Congresso.
- O presidente Donald Trump afirmou que os chips avançados Blackwell, da Nvidia, serão destinados exclusivamente a empresas norte-americanas, excluindo China e outros países. A decisão reforça a intenção da Casa Branca de restringir o acesso estrangeiro a tecnologias críticas de inteligência artificial. Embora o tema não tenha sido discutido no recente encontro com Xi Jinping, as declarações indicam uma possível intensificação das barreiras tecnológicas dos Estados Unidos, com potenciais implicações para o comércio global e o setor de semicondutores.
- Na China, a atividade industrial desacelerou em outubro. O PMI – sondagem com empresas que visa medir o pulso da atividade econômica – caiu para 50,6, abaixo das expectativas, refletindo menor ritmo de novos pedidos e produção em meio à incerteza tarifária. O acordo recente entre Donald Trump e Xi Jinping, que reduziu tarifas e incluiu compromissos sobre fentanil e exportações de terras-raras, deve mitigar parte do impacto sobre o comércio. Apesar de um leve aumento no emprego e na demanda interna, as exportações voltaram a cair. As margens permanecem comprimidas pela alta dos custos de insumos.
- Na agenda internacional desta semana, os dados dos Estados Unidos seguem com poucas divulgações, ainda refletindo os efeitos do shutdown. Destaque, porém, para divulgações do mercado de trabalho, notadamente o relatório JOLTS de aberturas de postos (3ª-feira) de trabalho e o ADP, que traz a geração líquida de empregos no setor privado (4ª-feira). Além disso, índices PMI das principais economias serão divulgados ao longo da semana. Na China, os indicadores de inflação ao produtor e consumidor serão conhecidos (6ª-feira). Por fim, no Reino Unido, o Banco da Inglaterra deverá manter a taxa básica de juros em 4,00% (5ª-feira).
- No Brasil, o destaque será a reunião do Copom na 4ª-feira, para a qual espera-se que a taxa Selic seja mantida em 15,00%. A dúvida ficará sobre a comunicação, especialmente se eles deixarão indícios sobre o início do ciclo de cortes de juros. Além disso, o IBGE divulgará a produção industrial de setembro (3ª-feira).
Empresas
Petroleiras Independentes | Prévias de resultados do 3T25: resultados estáveis, Brent mais baixo – Reduzimos os TP
• Neste relatório, atualizamos nossos modelos para a PRIO, Brava e PetroReconcavo com uma expectativa mais baixa para o Brent, de US$ 65/bbl (contra US$ 70/bbl anteriormente). Introduzimos novos preços-alvo para o final de 2026 baseados no DCF para a PRIO de R$ 60/ação (+67% acima dos preços atuais das ações), para a Brava de R$ 20/ação (+36% acima) e para a PetroReconcavo de R$ 15/ação (+21% acima);
• Mantemos nossas classificações de compra com base nos FCFE yields fortes em 2027 de 35%, 28% e 20% para a PRIO, BRAV e RECV, respectivamente – que é nossa ordem de preferência. Também apresentamos nossas estimativas para o terceiro trimestre de 2025 para as três empresas;
• Esperamos um aumento sequencial na PRIO (EBITDA USD 345 milhões, +25% q/q) impulsionado por vendas mais altas; para a Brava, outro trimestre de FCFE positivo (EBITDA R$ 1,3 bilhão, -1% q/q); enquanto o FCFE da RECV permanece negativo devido a um capex acima da média e um EBITDA sequencialmente mais baixo (EBITDA R$ 354 milhões, -5% q/q);
• Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Supreme Court won’t stop Trump’s tariffs. Deal with it, officials say (Reuters);
- Bancos contratam a consultoria FTI para negociar dívida da Braskem, dizem fontes (Valor Econômico);
- Turbulência no mercado de crédito brasileiro abala vendas de títulos (Valor Econômico) ;
- Fitch Atribui, Pela Primeira Vez, Rating ‘A+(bra)’ à Sicoob Credicocapec; Perspectiva Estável (Fitch Ratings) ;
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Dividendos puxam mercado e IFIX fecha outubro com novo recorde; veja valores anunciados (Suno);
- JHSF Capital Malls FII, anuncia compra de 7,71% de participação no Shopping Cidade Jardim (SiiLA);
- CVM abre consulta para mudar regras dos fundos imobiliários (FIIs); entenda (MoneyTimes);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
ONS propõe corte temporário em pequenas usinas durante excedente de energia | Café com ESG, 03/11
- O mercado fechou a semana passada em alta, com o IBOV e o ISE subindo 2,3%. No pregão de sexta-feira, o Ibovespa e o ISE registraram leve alta de 0,51% e 0,56%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Volkswagen anunciou que, a partir de 2026, todo novo modelo desenvolvido e fabricado na América Latina terá versões híbridas leves, plenas ou “plug-in” – a empresa também anunciou o desenvolvimento de uma nova plataforma na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), que vai comportar a produção dos híbridos plenos e “plug-in”, além da aquisição de uma linha de crédito de R$ 2,3 bilhões do BNDES para impulsionar o desenvolvimento desses modelos e a exportação; e (ii) o plano emergencial elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para momentos de excedentes de geração de energia prevê, entre outras medidas, a redução temporária da produção em usinas de pequeno porte conectadas diretamente à rede de distribuição – em geral, esses empreendimentos são pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas a biomassa, além de eólicas e solares de menor porte;
- No internacional, os Estados Unidos não enviarão nenhum funcionário do alto escalão à próxima cúpula da Conferência das Partes, a COP30, que ocorrerá em Belém, informou um funcionário da Casa Branca, aliviando algumas preocupações entre líderes mundiais de que Washington enviaria uma equipe para boicotar as negociações;
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