XP Special Situations FIC FIM CP LP IE

O fundo gerido pelo time de Special Situations (da XP Asset, lançado em 2019 com o título de XP Crédito Estruturado 360 Profissional). A equipe é composta por profissionais com experiência nas diferentes classes ativos ilíquidos (ativos judiciais e private equity formando um time multidisciplinar. As operações de SS, por sua vez, visam alta geração de retorno com downside protection por meio de mecanismos de proteção que são criados na estruturação da operação. O fundo XP Special Situations possui uma parcela de sua rentabilidade normalizada (que não dependem de upsides) mas sua principal fonte de elevados retornos estão nos chamados eventos de liquidez nos quais o fundo busca ganhos extraordinários. Os upsides são gerados em situações específicas, sob estruturas montadas de forma a tentar maximizar as probabilidades de ocorrência desses eventos de liquidez. Do lado da proteção de risco a proteção começa na formação do time, que conta com 5 advogados internos além disso, existem mecanismos adicionais de proteção, tais como: (i) garantias reais, (ii) existência de valor incontroverso e (iii) senioridade na estrutura. A estratégia de investimento tem foco na originação, aquisição e recuperação de: (a) ativos judiciais, com destaque para precatórios e pré precatórios contra a administração pública (foco em federal) e grandes empresas público e privadas; (b) operações mezanino, em que temos uma operação de crédito com potencial upside em determinadas situações, e mecanismos de conversibilidade,conversibilidade, (c) operações de crédito estruturado, que engloba as operações High Yield NPL e Distressed e (d) securitização, que são operações que envolvem risco de crédito pulverizado em inúmeras contrapartes, como crédito consignado, FIDCs de desconto de cartão de crédito e risco sacado.

O XP Special Situations entregou rentabilidade de 151,7% do CDI em junho de 2024, acumulando 117,56% do CDI no ano. O fundo fechou uma janela de 12 meses de retorno de 133,37% do CDI. Importante mencionar que o fundo é composto de uma cesta de ativos, na maioria, operações de crédito e ativos judiciais, representando cerca de 48,8% do fundo e operações de equity, com aproximadamente 28%, sendo o restante (23%) alocados em títulos públicos para liquidez do fundo. Na parcela das operações de equity, o fundo não possui um carrego diário, portanto, não refletindo potenciais variações ou upsides (que se tornam visíveis quando temos remarcações ou eventos de liquidez). Nas operações de crédito e ativos judiciais, o retorno médio da carteira tem sido de 19% a.a. O perfil da gestão do fundo é ativa, buscando extrair valor do portfólio independentemente de haver uma janela de mercado de capitais favorável. Dentro de cada operação, busca-se alfa tanto através da renegociação de determinados termos e condições que se faz oportuna, como também pela reciclagem de ativos e pela busca de compressão (venda com ágio). A gestão também busca aumentar a liquidez dos ativos e realizou uma venda de portfólio no valor de R$85 milhões em abril de 2024, gerando uma posição de liquidez confortável para o fundo fazer frente às oportunidades de investimento mapeadas, despesas e suas amortizações. Entre janeiro e maio, o fundo recebeu R$ 40,8 milhões em amortizações dos ativos investidos, demonstrando a capacidade das estratégias de gerar liquidez, mesmo em ativos que não são reconhecidos por essa característica. Com o caixa acumulado oriundo da amortização dos ativos e da venda do portfólio, o fundo está mais próximo de novas oportunidades de investimento, focadas na estratégia de crédito high yield, precatórios alimentares e crédito consignado. Algumas operações estão em fase anal de negociação dos termos e condições, e espera-se que sejam desembolsadas no decorrer dos meses seguintes.

Sócio da XP Inc, iniciou a carreira em 2010 na área de Investment Banking do Banco BTG Pactual fazendo operações de M&A e ECM, onde atuou até 2012. Posteriormente, juntou-se ao time de Private Equity da Gestora Gávea Investimentos. No início de 2014, passou a fazer parte do time de Fixed Income Structuring do Credit Suisse, onde permaneceu até 2016. Ingressou no Grupo XP em 2017 para coordenar o time de Crédito Estruturado dentro de Mercado de Capitais. Em 2018, fez sua migração para a XP Asset Management para ser gestor das estratégias de Crédito Estruturado e Special Situations. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.