Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,30% e 1,76%, respectivamente.
• Na política, (i) o Senado aprovou ontem o projeto de lei do Combustível Futuro (PL 528/2020), proposta do governo federal para ampliar políticas de inserção de biocombustíveis na matriz de transporte – o texto, que manteve as diretrizes sobre biometano e diesel verde (HVO), retorna para a Câmara dos Deputados após alterações promovidas pelo relator, Veneziano Vital do Rêgo; e (ii) o Senado aprovou ontem o projeto com regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, trecho que havia sido vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sanção do marco regulatório do setor, em agosto deste ano – o projeto cria R$18,3 bilhões em incentivos fiscais para o chamado “hidrogênio verde”.
• Do lado das empresas, a General Motors informou ontem que começará a produzir seus primeiros veículos híbridos flex que podem funcionar com 100% de etanol ou gasolina junto com suas baterias no Brasil – de forma geral, montadoras como Stellantis e Honda também anunciaram planos este ano para lançar veículos híbridos flex no país, onde a maioria dos carros pode funcionar com 100% de biocombustível feito de cana-de-açúcar ou milho.
Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mail? Clique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!
Brasil
Empresas
Lundin e Serena fecham acordo para fornecimento de energia renovável na mineração
"A empresa de mineração canadense Lundin Mining fechou acordo comercial com a Serena (antiga Omega Energia) para garantir a operação com 100% de energia renovável da mineradora em Alto Horizonte (GO) a partir de 2025. O volume contratado, de 44 megawatts-hora (MWh), prevê a descarbonização de aproximadamente 150 mil toneladas de CO2 até 2034. O fornecimento de energia renovável terá duração de 10 anos e será feito pelo Complexo Eólico de Chuí, no Rio Grande do Sul, que tem 582 megawatts (MW) de capacidade instalada. “A assinatura deste contrato de longo prazo com a Serena para fornecimento de energia 100% renovável, representa um marco no nosso compromisso com a sustentabilidade e a redução de emissões de carbono, atendendo a nossa estratégia global de responsabilidade ambiental”, comenta Ediney Drummond, presidente da Lundin Mining Brasil. Presente na geração eólica e solar, a Serena opera 17 plantas no Brasil e nos Estados Unidos. A Lundin Mining opera no Brasil uma mina a céu aberto de cobre e ouro no norte do estado de Goiás."
Fonte: Eixos; 04/09/2024
Peso das baterias torna a eletrificação mais difícil e cara no frete de longa distância
"A eletrificação de veículos pesados no Brasil deve avançar em nichos, como a entrega em última milha por comerciais leves e caminhões leves (16% dos licenciamentos), e os ônibus urbanos (26% de participação), projeta o Caderno de Eletromobilidade no transporte rodoviário do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034. Já para para caminhões semipesados e pesados, tecnologias híbridas e a gás natural tendem a ganhar mais espaço, embora o estudo enxergue a manutenção do domínio da combustão a diesel (93% das vendas em 2034). Produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Ministério de Minas e Energia (MME), o PDE é um documento de planejamento, que analisa o cenário atual para fazer projeções. O documento observa que a eletrificação de caminhões tem ocorrido mais lentamente que a frota leve ao redor do mundo, com outras alternativas ao diesel protagonizando a transição energética. Enquanto o peso das baterias torna a eletrificação de veículos pesados mais difícil e cara, restringindo sua aplicação para distâncias menores, o licenciamento de modelos a gás natural cresce significativamente. Estes últimos, no entanto, têm sua expansão limitada pela disponibilidade de infraestrutura de abastecimento. Entre as soluções para viabilizar a opção do gás natural estão a introdução de corredores de abastecimento de caminhões a gás natural (corredores azuis) e a possibilidade de uso do biometano – ambas em discussão no Brasil e com alguns projetos pilotos, mas ainda sem previsão de ganhar as estradas de fato. Por ser um derivado de petróleo, o gás natural como solução de descarbonização também tende a esbarrar na resistência de grupos ambientais"
Fonte: Eixos; 04/09/2024
Política
Senado aprova incentivo de R$ 18,3 bi até 2032 para hidrogênio verde
"O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto com regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), trecho que havia sido vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sanção do marco regulatório do setor, em agosto deste ano. O projeto cria R 18,3 bilhões em incentivos fiscais para o chamado “hidrogênio verde”. A aprovação foi simbólica, sem contagem de votos. O projeto vai para sanção do presidente Lula. O projeto original é da Câmara, de autoria do líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE). No Senado, a relatoria ficou a cargo do senador Otto Alencar (PSD-BA). O projeto institui o programa que tem como finalidade constituir fonte de recursos para a transição energética a partir do uso do hidrogênio de baixa emissão de carbono. O programa tem também como objetivo dar suporte às ações em prol da transição energética, estabelecer metas objetivas para o desenvolvimento do mercado interno. O programa também deverá conceder crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional. O total de crédito fiscal passível de ser concedido entre 2028 a 2032 será de R$ 18,3 bilhões. Mas são estabelecidos limites atuais, começando com R$ 1,7 bilhão em 2028, até alcançar R$ 5 bilhões em 2023. Lula havia vetado esses trechos alegando questões orçamentárias."
Fonte: O Globo; 04/09/2024
Queimadas são 'combinação perversa' de desmatamento, mudanças climáticas e crime, diz Marina
"A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse, nesta quarta-feira (4), que as recentes queimadas que atingiram diversas regiões do Brasil são provenientes de uma "combinação perversa” de desmatamento, mudanças climáticas e ação criminosa. As afirmações foram feitas em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal. Durante sua exposição, a ministra observou que o país passa por situação que envolve diversos fatores, como as estiagens em todo território. “A combinação de temperaturas altas e baixa irrigação criam um ciclo vicioso”, disse. Questionada sobre as ações do governo para conter e prevenir o fogo, Marina afirmou que o governo federal está priorizando a situação e trabalha “ombro a ombro” para conseguir "empatar o jogo". De acordo com ela, existe uma diferença entre não fazer política pública para o enfrentamento e fazer políticas sem estudo. “Não é assim que esse governo faz”, avaliou. Ainda de acordo com a ministra, dois jovens já foram detidos pelas queimadas que atingiram a Floresta Nacional (Flona), no Distrito Federal, na tarde de terça-feira (3)."
Fonte: Valor Econômico; 04/09/2024
Senado aprova PL do Combustível do Futuro, que volta para Câmara
"O Senado aprovou, nesta quarta-feira (4/9), o projeto de lei do Combustível Futuro (PL 528/2020), proposta do governo federal para ampliar políticas de inserção de biocombustíveis na matriz de transporte. O texto retorna para a Câmara dos Deputados após alterações promovidas pelo relator e presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB). Há a expectativa de que o item entre na pauta de votação a partir da próxima terça-feira (10/9). O plenário manteve as diretrizes sobre biometano e diesel verde (HVO) previstas no relatório de Veneziano. Ou seja, no caso do biometano, permanece na base de cálculo o volume relativo ao consumo das térmicas flexíveis e o mandato deverá ser calculado a partir de uma média móvel decenal do mercado de gás. A opção pela média decenal é uma tentativa de dar mais previsibilidade ao mandato, tendo em vista o caráter volátil do despacho termelétrico no Brasil. Para ajudar a ilustrar: o consumo médio de gás natural no país no decênio 2014-2023 foi de 81 milhões de m3/dia – período em que houve episódios de variação anual de 20 milhões de m3/dia. Em relação ao diesel verde, foi mantida a mistura obrigatória de 3% ao diesel fóssil, e caberá ao governo decidir qual elo da cadeia ficará responsável pela mistura. Na terça-feira (3/9), após a votação do parecer na Comissão de Infraestrutura (CI), Frente Parlamentar do Livre Mercado criticou a retirada da responsabilidade da mistura do diesel verde dos produtores. A frente divulgou uma nota em que afirma que a decisão pode trazer impactos para a fiscalização e para os esforços de descarbonização do setor. Diz ainda que vai seguir na defesa para que a mistura do diesel verde ao óleo diesel seja atribuída aos produtores ou importadores de diesel."
Fonte: Eixos; 04/09/2024
Anac e ANP firmam cooperação para regulação de SAF
"As Agências Nacional de Aviação Civil (Anac) e Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) vão trabalhar juntas no desenvolvimento de arcabouço regulatório para inserção dos combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) no Brasil. A parceria foi formalizada nesta quarta (4/9) com a publicação no Diário Oficial da União (DOU) de um acordo de cooperação técnica, que terá duração de 60 meses. O acordo chega em um momento em que o Congresso Nacional discute um marco legal para incentivar a adoção de combustíveis de baixo carbono no transporte aéreo. O texto foi aprovado ontem (3/9) na Comissão da Infraestrutura do Senado e deve ir a plenário até quinta (5/9). O marco legal é um primeiro passo para a criação de um mercado de SAF no Brasil, que precisará ser acompanhado de uma série de regulações. Um dos objetivos específicos do acordo entre as duas agências reguladoras é a criação de um fórum informal, o Conexão SAF — anunciado em junho –, com os principais representantes de setores da sociedade civil interessados no desenvolvimento deste mercado no país. O Conexão SAF ficará responsável por elaborar estudos voltados aos desafios para o estabelecimento de biorrefinarias. ANP e Anac também se comprometem a disponibilizar informações para criação de uma base dados relativa à manutenção de aeronaves, movimentação e preços de combustíveis de aviação, em território nacional. Aprovado pela Câmara em março de 2024, e pela CI do Senado nesta terça, o Projeto de Lei do Combustível do Futuro (PL 528/202) está previsto para votação no plenário ainda esta semana e voltará para a Câmara, para análise de emendas."
Fonte: Eixos; 04/09/2024
"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) e a secretária Nacional de Autonomia Econômica do Ministério das Mulheres, Rosane Silva, assinaram nesta quarta (4/9) uma lista de compromissos para promover equidade de gênero em cargos de liderança e gestão e incentivos às ações para a formação e capacitação técnica e gerencial de mulheres no setor energético e mineral. A assinatura do Pacto Nacional por Mais Mulheres na Energia e na Mineração ocorreu em Brasília, durante a formatura da turma de mulheres eletricistas da Neoenergia, que alcançou a marca de mil profissionais formadas no Brasil. O evento também contou com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, sigla em inglês) revelam que apenas 32% da força de trabalho nessas áreas é ocupada por mulheres. Entre as principais barreiras de entrada no segmento está justamente o acesso à formação. “As mulheres são essenciais para desenvolver a economia do futuro e essas iniciativas aumentam as chances de elas conquistarem e sustentarem carreiras promissoras na nova economia, a economia verde. As jovens precisam ter oportunidades de empregos adequadas, as mulheres precisam trabalhar sem medo do assédio, a maternidade deve ser tratada como uma dádiva e não como fardo”, discursou Silveira. Entre as ações previstas na colaboração entre os ministérios estão medidas que contribuam para a redução da pobreza e da desigualdade de gênero, como ampliação do acesso à energia e tecnologias limpas para cozinhar, além de combate a qualquer tipo de violência de trabalho – pautado na prevenção e enfrentamento das discriminações, assédios e desigualdades de gênero entre outras."
Fonte: Eixos; 04/09/2024
Governo sofre derrota no Combustível do Futuro com emenda que beneficia geração distribuída solar
"Uma emenda apresentada pelo PSD e aprovada de última hora pelo Senado alterou o projeto do Combustível do Futuro (PL 528/2020) para beneficiar minigeração distribuída solar. O governo tentou articular contra a proposta, mas foi derrotado no plenário, na quarta-feira (4/9). A medida visa à prorrogação do prazo de transição das regras instituído pelo marco legal da geração distribuída (lei 14.300/2022), de 12 para 30 meses, a fim de equiparar a solar com as demais fontes. Já os prazos da microgeração seguem os mesmos. Pelas regras atuais, os projetos de minigeração com energia solar tiveram até um ano para viabilizar o começo da operação com isenção de tarifas pelo uso da rede de distribuição de energia. A adesão de novos sistemas à regra anterior, no fim da linha, tem o potencial para ampliar a quantidade de projetos com mais descontos, que serão rateados entre todos os consumidores. O setor de energia solar, por outro lado, entende que o espírito da proposta é a correção de uma distorção que, na prática, acaba inviabilizando projetos já engatilhados. O parecer inicial do Combustível do Futuro não previa incentivos à energia solar. O texto volta para a Câmara dos Deputados. O autor da emenda, Irajá Abreu (PSD/TO), defendeu a alteração com o argumento de que a energia solar tem sido “desprivilegiada” desde que a regulamentação da geração distribuída foi sancionada, em 2022. A minigeração inclui sistemas de capacidade entre 75 quilowatts (kW) e 5 megawatts (MW). São, portanto, sistemas maiores, na comparação com a microgeração, os painéis nos telhados de residências."
Fonte: Eixos; 05/09/2024
Internacional
Empresas
GM lançará seus primeiros veículos híbridos-flex com capacidade para etanol no Brasil
"A General Motors (GM.N), abre nova aba, disse na quarta-feira que começaria a produzir seus primeiros veículos híbridos flex que podem funcionar com 100% de etanol ou gasolina junto com suas baterias no Brasil. As montadoras rivais Stellantis (STLAM.MI), abre nova aba e Honda (7267.T), abre nova aba também anunciaram planos este ano para lançar veículos híbridos flex no país sul-americano, onde a maioria dos carros pode funcionar com 100% de biocombustível feito de cana-de-açúcar ou milho devido à força de sua grande indústria de etanol. A GM disse em um comunicado que dois modelos híbridos flex seriam produzidos em suas fábricas no estado de São Paulo, embora não tenha especificado quais seriam. A fabricante norte-americana produz outros tipos de veículos híbridos, mas disse que está comprometida com a mudança para carros totalmente elétricos no longo prazo. A GM não informou quando planeja lançar os veículos híbridos flex, mas um sindicato local de sua fábrica em São José dos Campos disse que o primeiro modelo chegará ao mercado em 2025. A expectativa de produção e venda de carros híbridos-flex no Brasil faz parte de um plano de investimento de 7 bilhões de reais (US$ 1,42 bilhão) no país que a GM divulgou em janeiro. Na quarta-feira, a empresa informou que 5,5 bilhões de reais desse montante serão investidos em suas operações no estado de São Paulo, onde possui duas fábricas de automóveis. A GM é a terceira maior montadora do Brasil em vendas, de acordo com dados do ano até agosto da associação de revendedores Fenabrave. O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin disse à Reuters no ano passado que os veículos híbridos flex eram um grande trunfo para os esforços de descarbonização do país."
Fonte: Reuters; 04/09/2024
Para maiores detalhes sobre o tema, confira aqui a nota de feedback da Expert XP 2024, que contou com a participação da Raquel Mizoe, Diretora da Engenharia de Produtos da GM.
Volvo desiste da meta de vender somente veículos elétricos até 2030
"A Volvo Car abandonou a meta de vender apenas carros totalmente elétricos até o fim da década, afirmando que pode precisar manter alguns modelos híbridos em seu portfólio, já que o mercado enfrenta uma transição cada vez mais difícil para veículos elétricos. A montadora sueca disse que está mirando entre 90% e 100% de suas vendas globais provenientes de carros eletrificados até o final da década, uma mistura de carros totalmente elétricos e modelos híbridos “plug-in”, deixando uma possível margem de 10% para vender um número limitado de modelos híbridos leves, se necessário. A empresa, que pertence à chinesa Geely Automobile Holdings, disse em 2021 que planejava vender apenas carros totalmente elétricos e eliminar gradualmente os carros com motores de combustão interna, incluindo híbridos, até 2030. A decisão de abandonar essa meta vem à medida que o mercado de veículos elétricos desacelera em meio a uma série de desafios, que vão desde a imposição de tarifas e a retirada de incentivos governamentais em alguns países até uma implantação mais lenta do que o esperado da infraestrutura de carregamento. Enquanto isso, as montadoras europeias enfrentam uma concorrência cada vez mais acirrada das estratégias agressivas de preços dos rivais chineses. O anúncio da Volvo Car ocorre dois dias após a rival Volkswagen dizer que não poderia descartar o fechamento de fábricas de produção de veículos e componentes na Alemanha para cortar custos em meio à forte competição e à desaceleração do mercado de veículos elétricos. “É claro que a transição para a eletrificação não será linear, e os clientes e mercados a estão adotando em velocidades diferentes", disse o diretor-presidente da Volvo Car, Jim Rowan, em um comunicado."
Fonte: Valor Econômico; 04/09/2024
Política
EUA gastarão US$ 7,3 bilhões em projetos rurais de energia limpa
"O governo do presidente Joe Biden disse na quinta-feira que os EUA gastarão US$ 7,3 bilhões da Lei de Redução da Inflação de 2022 para financiar projetos de energia limpa liderados por cooperativas elétricas rurais. Os 16 projetos financiados reduzirão os custos de energia e aumentarão a confiabilidade para os americanos da zona rural, que tendem a pagar mais pela energia, informou a Casa Branca. O primeiro projeto alocará cerca de US$ 573 milhões para a Dairyland Power Cooperative em La Crosse, Wisconsin, para quatro instalações solares e quatro instalações de energia eólica em Wisconsin, Iowa, Minnesota e Illinois. “Um em cada cinco americanos da zona rural será beneficiado por esses investimentos em energia limpa, graças às parcerias com cooperativas elétricas rurais como a Dairyland. Simplificando, isso é energia rural para a América rural”, disse o secretário de agricultura Tom Vilsack em um comunicado. Os projetos, financiados pelo programa Empowering Rural America (New ERA) da IRA, evitarão mais de 43 milhões de toneladas de poluição de gás de efeito estufa anualmente e apoiarão mais de 4.500 empregos permanentes e 16.000 empregos na construção, informou a Casa Branca. As cooperativas elétricas rurais atendem 42 milhões de pessoas, de acordo com a National Rural Electric Cooperative Association. Em agosto, o governo disse que estava investindo US$ 2,2 bilhões na reforma da rede elétrica do país, que tem sido pressionada por eventos climáticos extremos, mesmo com os centros de dados exigindo mais energia. Biden estava programado para anunciar o financiamento em Westby, Wisconsin, na quinta-feira, ao lado de Vilsack."
Fonte: Reuters; 05/09/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!