XP Expert

Simplificando e sofisticando as carteiras recomendadas de alocação XP

A nova metodologia para construção das carteiras recomendadas de alocação da XP atende de forma mais simples e eficiente aos objetivos de risco e retorno de todos os perfis de investidores.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail


Fica cada vez mais evidente a importância de cada investidor ter o seu mandato ou política de investimentos bem definida para que possa atingir seus objetivos financeiros e patrimoniais de forma eficiente ao longo dos anos.

Como já abordamos recentemente, o processo de Asset Allocation tem um papel extremamente relevante nesse contexto uma vez que busca encontrar uma combinação ótima entre risco e retorno de forma a maximizar a probabilidade de que o investidor atinja seus objetivos no longo prazo, correndo o menor risco possível.

Esse processo, quando usado de forma sistemática, porém com flexibilidade para customizações, ao longo do ciclo de vida de um investidor, tem o potencial de entregar resultados consistentes.

Por esse motivo, a área de Alocação da XP vem trabalhando para sofisticar ainda mais as suas carteiras recomendadas, porém de uma forma cada vez mais simplificada e de fácil entendimento.

Queremos nesse relatório demonstrar nossos próximos passos rumo a simplificação e sofisticação das políticas de investimentos e suas respectivas carteiras recomendadas.

Conteúdo exclusivo para clientes XP
A conta XP é gratuita. Abra a sua agora!

Cadastrar

Já é cliente XP? Faça seu login

Invista melhor com as recomendações
e análises exclusivas dos nossos especialistas.

*Leia abaixo ou baixe o PDF.

Perfil de Investidor (ou Suitability) e Política de Investimentos

O Perfil de Investidor é processo de adequação de cada investidor a um dos 3 perfis de risco determinados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Ele é definido após responder a um questionário, chamado de “questionário de suitability”. A partir daí é possível saber se a pessoa tem perfil Conservador, Moderado ou Agressivo.
O mesmo questionário de suitability que define o Perfil de Investidor é o que ajuda a escolher a Política de Investimentos ideal para cada cliente da XP. Até o momento, as políticas de investimentos vigentes são as seguintes:

Entretanto, uma nova metodologia de alocação das carteiras recomendadas da XP está sendo implementada pela área de Alocação e utilizará apenas 3 políticas de investimentos: Conservadora, Moderada e Sofisticada.

Logo, os investidores que possuem as políticas de investimentos “Precavida” e “Cautelosa” passarão a ter a política “Conservadora”. Os investidores cujas políticas são “Estrategista” e “Energética” passarão a ter a política de investimentos “Moderada”. Por fim, os investidores da política “Destemida” migrarão para a política “Sofisticada”.

Assim como anteriormente, o investidor poderá escolher qualquer Política de Investimentos que pertença ao seu perfil ou que esteja em um perfil mais conservador que o seu. Logo, a pessoa com perfil Conservador estará automaticamente associada à política Conservadora. A pessoa com perfil Moderado poderá escolher as políticas Moderada ou Conservadora. Por fim, a pessoa com perfil Agressivo poderá escolher qualquer uma das políticas, Sofisticada, Moderada ou Conservadora.

Reduzido o número de políticas, o desafio é entender então como apenas 3 políticas de investimentos terão a capacidade de atender aos mais diferentes objetivos de risco e retorno. O primeiro passo para isso foi refinar a escolha das classes de ativos (ou fatores de risco) que compõem cada uma dessas políticas.

As classes de ativos escolhidas

Para cobrir quase todo espectro de risco x retorno, buscando atingir os retornos adequados para determinados níveis de risco de cada carteira, escolhemos as principais classes de ativos às quais entendemos que um investidor brasileiro deveria estar exposto, de forma simples, porém eficiente

São elas:

Comunicaremos periodicamente os percentuais sugeridos para alocação em cada uma dessas 9 classes de ativos, assim como divulgaremos as bandas de alocação de cada uma delas. Outra ferramenta que traz flexibilidade e eficiência para as 3 políticas de investimentos e suas respectivas carteiras recomendadas. 

Bandas de alocação por classe de ativo

Para darmos flexibilidade ao processo de alocação, importante para a personalização da política de investimentos de cada investidor, criamos ao redor das classes de ativo, as bandas de alocação. Elas são limites superiores e inferiores em relação a sugestão de alocação que cada classe de ativo tem em cada política de investimentos.

Para cada classe de ativo, definimos bandas de 2,5%, 5%, 7,5% ou 10%. Cada banda se aplica para mais ou para menos, ou seja, o peso da classe de ativo poderia variar no intervalo de até -10% ou +10% do peso recomendado. As bandas definidas variam para cada classe de ativo em cada uma das 3 políticas.

De forma simples, para definir o tamanho das bandas, é levado em consideração quão relevante é a classe de ativo em cada política de investimentos (dividida por quartis) e a sua volatilidade histórica. Quanto mais relevante for determinada classe de ativo em uma política de investimentos e quanto maior a sua volatilidade, maior será o tamanho da banda, conferindo mais liberdade de alocar mais ou menos naquela classe de ativo. O contrário também é verdadeiro, quando menor a relevância em termos percentuais de uma classe de ativo e menor a sua volatilidade, menos espaço terá a banda de alocação.

Acima usamos como exemplo a classe de ativo “Renda Variável Brasil” que possui alocação sugerida de 15% na política Sofisticada e banda de alocação de 5%, o que significa que ao elaborar uma carteira Sofisticada, ela ainda estará enquadrada nessa classe de ativo se estiver com exposição entre 10% e 20%. A mesma lógica vale para todas as demais classes de ativos, lembrando que no final das contas a soma das exposições das 9 classes de ativos precisa ser de 100%.

Desenquadramento

Caso haja um desenquadramento, ao longo do tempo, precisa ser verificado se foi um desenquadramento ativo ou passivo. O desenquadramento passivo ocorre quando, por oscilações normais de mercado, a exposição em uma ou mais classes de ativos ultrapassa os limites de exposição já considerando as bandas. Nesse caso, é importante que o assessor e/ou o investidor avaliem a necessidade de rebalancear a carteira, para que ela volte a estar com exposição dentro dos limites estabelecidos.

No caso de desenquadramento ativo, o assessor e/ou o investidor estão, intencionalmente, com percentuais acima ou abaixo da exposição sugerida, além dos limites das bandas, por algum período e, em detrimento de estar com o portfólio totalmente enquadrado. Nesse caso, a depender das motivações, vale um monitoramento mais constante, pois provavelmente o resultado do portfólio desviará dos objetivos de risco e retorno pretendidos caso fique desenquadrado por períodos muito prolongados.

Como queríamos demonstrar

Simulações de todas as combinações de risco x retorno esperado possíveis com as 3 novas políticas de investimentos, considerando as 9 classes de ativos e as suas respectivas bandas de alocação, geraram os pontos abaixo plotados, que se situam da seguinte forma entre as antigas 5 políticas de investimentos existentes.

Ao fim e ao cabo, a nova metodologia para construção das carteiras recomendadas de alocação da XP atende de forma mais simples e eficiente aos objetivos de risco e retorno de todos os perfis de investidores, como queríamos demonstrar.

XP Expert

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.