IBOVESPA +0,59% | 133.533 Pontos
CÂMBIO -0,82% | 4,82/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa teve leve ganhos e fechou em 133.532 mil pontos (+0,59%) na terça-feira, renovando a máxima histórica, chegando ao pico de 133.626 mil pontos durante a sessão. O mercado foi impulsionado pelo setor de commodities, devido ao Brent subindo 1,9% com o monitoramento dos ataques a distribuidoras no Mar Vermelho. A sessão foi marcada por volumes baixos e notícias escassas em todos mercados, devido ao pós-natal.
Movimentos positivos incluem Petroreconcavo (RECV3, +3,08%) e Petrobras (PETR4, +1,6%; PETR3, +1,5%), estimuladas pela subida do Brent. Na outra ponta da curva, papeis sensíveis a juros como Grupo Soma (SOMA3, -1,2%) e Cogna Educação (CGNA3, -1,2%) estiveram entre as maiores baixas devido a uma realização de lucros após fortes subidas consecutivas desde novembro.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam em queda ao longo de toda a estrutura a termo da curva, com mais intensidade nos vértices curtos e intermediários. Em um pregão com baixíssima liquidez devido às festas de fim de ano, o movimento refletiu, principalmente, o reajuste para baixo nos preços do diesel. DI jan/25 fechou em 10,01% (-7bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,57% (-7bps); DI jan/27 em 9,68% (-5,5bps); DI jan/29 em 10,04% (-5,5bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam em leve queda na última terça-feira do ano (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1%), em meio a rali que já se estende por mais de oito semanas.
Na China, os índices fecharam em alta (CSI 300: 0,4%; HSI: 1,7%), puxados por empresas de jogos online após o governo indicar que irá prosseguir com cautela com mudanças regulatórias no setor. Já na Europa, o índice pan-europeu tem leve alta (Stoxx 600: 0,2%) liderada pelo setor de óleo e gás e pregão reduzido em algumas regiões ainda devido ao feriado.
Economia
No Brasil, destaque para o recuo nas projeções de mercado para a taxa Selic em 2024. Conforme divulgado ontem no Boletim Focus do Banco Central, a mediana das estimativas para a taxa básica de juros cedeu de 9,25% para 9,00% no final do próximo ano. Já a previsão para o final de 2025 ficou estável em 8,50%. Além disso, o mercado reduziu sutilmente as projeções de inflação – medida pelo IPCA – tanto para o ano corrente (de 4,49% para 4,46%) quanto para o ano que vem (de 3,93% para 3,91%). Por sua vez, a expectativa para 2025 permaneceu em 3,50%, acima da meta (3,00%).
Na China, os lucros industriais registraram em novembro o quarto aumento consecutivo (salto de 29,5% em comparação ao mesmo mês de 2022). O resultado refletiu a base de comparação baixa do ano passado e medidas de estímulo governamentais. A despeito do melhor desempenho na margem, a lucratividade industrial recuou 4,4% entre janeiro e novembro. Prevemos que a atividade local crescerá moderadamente em 2024.
Na agenda econômica internacional desta quarta-feira, destaque para a divulgação de indicadores de atividade nos Estados Unidos: Sondagem Industrial do Fed de Richmond e Sondagem de Serviços do Fed de Dallas, ambas referentes a dezembro. No Brasil, o Tesouro Nacional publicará o resultado primário do Governo Central e o Relatório Mensal da Dívida Pública, ambos relativos a novembro.
Veja todos os detalhes
Economia
Mercado reduz projeção para a taxa Selic em 2024
- No Brasil, destaque para o recuo nas projeções de mercado para a taxa Selic em 2024. Conforme divulgado ontem no Boletim Focus do Banco Central, a mediana das estimativas para a taxa básica de juros cedeu de 9,25% para 9,00% no final do próximo ano. A previsão para o final de 2025 ficou estável em 8,50%. Além disso, o mercado diminuiu sutilmente as projeções de inflação – medida pelo IPCA – tanto para o ano corrente (de 4,49% para 4,46%) quanto para o ano que vem (de 3,93% para 3,91%). Por sua vez, a expectativa para 2025 permaneceu em 3,50%, acima da meta (3,00%). Em relação ao crescimento do PIB, o mercado manteve a estimativa de 2,92% para 2023, ao passo que a mediana para 2024 subiu ligeiramente de 1,51% para 1,52%. A previsão de crescimento econômico em 2025 continuou em 2,00%. Por fim, as projeções atualizadas do Boletim Focus mostraram redução modesta da taxa de câmbio: de R$/US$ 4,93 para R$/US$ 4,90 no final de 2023; estabilidade em R$/US$ 5,00 no final de 2024; e de R$/US$ 5,08 para R$/US$ 5,05 no final de 2025;
- Na China, os lucros industriais registraram em novembro o quarto aumento consecutivo, segundo dados publicados ontem à noite pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, em inglês). Os lucros saltaram 29,5% em relação ao mesmo mês de 2022, uma forte aceleração frente ao crescimento de 2,7% observado em outubro. Esse resultado refletiu a base de comparação baixa do ano passado e medidas de estímulo governamentais. A despeito do melhor desempenho na margem, a lucratividade industrial recuou 4,4% entre janeiro e novembro, após contração de 7,8% entre janeiro e outubro. Projetamos que a atividade local crescerá moderadamente em 2024, com elevação do PIB ao redor de 4,5%;
- Nos Estados Unidos, o Índice de Atividade Econômica Nacional do Fed de Chicago (CFNAI, em inglês) subiu de -0,66 em outubro (revisado de -0,49) para 0,03 em novembro, com avanços na maioria dos componentes. O índice, utilizado para avaliação da atividade econômica geral e pressões inflacionárias, possui 85 indicadores em quatro grandes categorias: produção e renda; emprego e desemprego; consumo pessoal e habitação; e vendas, encomendas e estoques. Na comparação mensal, 62 indicadores registraram melhoria, enquanto 21 sofreram deterioração e 2 ficaram inalterados. O cenário de controle da inflação sem desaceleração econômica acentuada (conhecido como soft-landing) parece ter ganhado probabilidade no período recente;
- Na agenda econômica internacional desta quarta-feira, destaque para a divulgação de outros indicadores de atividade nos Estados Unidos: Sondagem Industrial do Fed de Richmond e Sondagem de Serviços do Fed de Dallas, ambas referentes a dezembro. No Brasil, o Tesouro Nacional publicará o resultado primário do Governo Central e o Relatório Mensal da Dívida Pública, ambos relativos a novembro.
Commodities
Agro, Alimentos e Bebidas – Data Expert | XPe Oferta e Demanda de Grãos Brasil
- Com a decepção do clima em dezembro, reduzimos nossa estimativa de safra de soja para uma produção de 156,0 mi de ton. Apesar da menor produção A/A, reforçamos nossa visão de que os preços não devem se recuperar devido aos estoques ainda altos no Brasil, juntamente com a recuperação das safras nos países da América Latina, especialmente na Argentina;
- No entanto, não podemos ignorar as consecutivas frustrações com o clima, apesar das previsões positivas para janeiro. Com a perspectiva atual, os produtores de grãos (SLC, BrasilAgro) devem sofrer com produtividades mais baixas sem a contrapartida de uma recuperação nos preços das commodities;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Empresas
TMT Brasil Year Ahead: Revendo as nossas teses antes que as luzes se apaguem. Introduzindo os nossos preços-alvo para 2024
- Neste relatório, atualizamos nossas estimativas;
- para Locaweb (LWSA3), Allied (ALLD3), Zenvia (ZENVIA:NASDAQ), Brisanet (BRIT3), Vivo (VIVT3), Eletromidia (ELMD3), Positivo (POSI3) e Bemobi (BMOB3), enquanto apresentamos nossos preços-alvo para o final de 2024 para essas empresas;
- Reiteramos TOTVS como nossa Top-pick em tecnologia e TIM em Telecom para 2024;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Simpar (SIMH3): Reequilíbrio da Ciclus; e nova transação de captação
- A Simpar anunciou a aprovação do aditivo contratual da Ciclus.;
- Embora já esteja em nosso modelo (sem valor adicional aos nossos números), consideramos o anúncio positivo, pois:
- Elimina um risco regulatório de longa data;
- Melhora o perfil de reajuste tarifário da Ciclus;
- Além disso, a Simpar anunciou uma nova operação de captação de ~R$ 0,9 bilhão envolvendo um instrumento sintético (swap) para manter a propriedade das ações das subsidiárias vendidas;
- Recomendação de compra reiterada;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Data Expert | Enchendo o Tanque – Dezembro de 2023: acompanhamento dos dados mensais do setor de distribuição de combustíveis da XP
- Os dados preliminares da ANP de novembro mostram que os volumes do mercado permaneceram fortes. Acreditamos que a cadeia de distribuição de combustíveis está se estocando antes do aumento dos impostos sobre combustíveis que deverá ocorrer no início de 2024;
- Considerando seu preço relativamente baixo em relação à gasolina, os volumes de etanol hidratado para a Região Sudeste permanecem abaixo dos níveis esperados com base em dados históricos;
- Em termos de participação de mercado, a Ipiranga recuperou mais terreno e ultrapassou a Raízen como 2º maior player, impulsionada pela maior participação no Diesel;
- Quanto à Vibra, este foi mais um mês de perdas de participação de mercado (1,4pp), desta vez de forma generalizada;
- Mas, assim como nos meses anteriores, no geral, as 3 Grandes Distribuidoras estão perdendo participação, principalmente nos volumes de TRR¹ e bandeira branca (exceto Ipiranga, que ganhou participação em todos os canais, moléculas e regiões);
- A trading da Ipiranga continua muito ativa nos volumes de Diesel, ainda mais que players independentes (considerando uma visão da média mensal de 3 meses, e proporcional às vendas finais de Diesel);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Enauta realiza aquisições e pode dobrar a sua capacidade produtiva
- Nos dia 21 e 25 de dezembro, a Enauta Participações S.A. anunciou ao mercado, via fato relevante, três transações visando expandir o seu negócio:
- i. A aquisição de 100% dos campos de petróleo e gás de Uruguá e Tambaú pelo total de USD 48,5 milhões;
- ii. A aquisição a plataforma FPSO Cidade de Santos pelo total de USD 10 milhões;
- iii. A aquisição de uma participação de 23% no Parque das Conchas por um montante final de USD 150 milhões.
- Em nossa visão, a Enauta deve conseguir diversificar sua produção e reduzir a sua dependência em relação ao Campo de Atlanta. Além disso, visualizamos, neste momento, uma alavancagem dentro do limite do seu covenant de 2,5x;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- MEC publica novas regras para cursos de Medicina sob judicialização (Estadão);
- Kora Saúde (KRSA3): Cessão de Recebíveis (RI da Companhia);
- Após quase um ano, Tarcísio regulamenta oferta de remédios à base de canabidiol no SUS (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petrobras reduz preço do diesel perto da volta do PIS/Cofins (Valor Econômico);
- Haddad confirma volta dos impostos do diesel a partir de 1º de janeiro (epbr);
- Justiça nega bloqueio de R$ 1 bi da Braskem relacionado a afundamento em Maceió (Valor Econômico);
- Petrobras diz que não recebeu US$ 296 milhões da venda de Polo Carmópolis (Valor Econômico)
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Análise: Mensagem conservadora do Copom não impede mercado de prever juro menor (Valor);
- Dados apontam crescimento na construção civil em 2024 (O Globo);
- Governo publica regras para uso do FGTS no financiamento da habitação e do PAC em 2024 (Valor);
- FGTS vai destinar R$ 9,9 bi para bancar descontos em financiamentos imobiliários (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Light apresenta a credores nova proposta de pagamento, dizem fontes (Valor Econômico);
- Curva forward convencional em janeiro está R$ 12,88 acima do PLD mínimo (Canal Energia);
- Eleições municipais e dívida de Minas geram corrida de políticos até Pacheco (O Tempo);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Economistas estimam que a China deve diminuir ritmo de crescimento em 2024 (Valor);
- Mercado projeta piora do cenário fiscal para 2024, diz boletim do BC (Estadão);
- Após turbulência, 2024 deve ser ano positivo para debêntures (Valor);
- Light apresenta a credores nova proposta de pagamento, dizem fontes (Valor);
- Ratings de emissor e de emissão da Sequoia retirados a pedido do emissor (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
CVM orienta que ESG entre em formulários de perfil dos investidores | Café com ESG, 27/12
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando altas de 0,58% e 0,22%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a CVM publicou, ontem, um ofício orientando os agentes que vendem produtos financeiros a passar a incluir questões ligadas à sustentabilidade em seus formulários de perfil dos investidores, a fim de mapear e entender o interesse dos clientes pela matéria – de forma geral, a intenção é combater a prática de greenwashing no mercado brasileiro, e garantir que o investidor interessado em produtos ESG seja atendido de forma adequada; e (ii) em entrevista ao Financial Times, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a imposição de limites à exploração de petróleo no país – o jornal britânico também citou a discordância entre Marina e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre o licenciamento na Margem Equatorial;
- No internacional, o órgão regulador de energia nuclear do Japão suspendeu hoje uma proibição operacional imposta à usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa da Tokyo Electric Power há dois anos, permitindo que ela inicie as medidas necessárias à obtenção de permissão local para reiniciar – a usina é considerada a maior do mundo, possuindo uma capacidade de 8.212 megawatts (MW);
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!