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Óleo, Gás e Petroquímicos | Posicionamento e temas-chaves da Petrobras

Veja os nossos comentários e conclusões sobre a nossa pesquisa com investidores

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Pesquisa da XP com Investidores Institucionais

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Nossa pesquisa foi dividida em dois blocos: posicionamento e perguntas específicas sobre a Petrobras. Em termos de posicionamento, a PRIO é a ação mais overweight, seguida por Vibra, 3R e RECV, enquanto a Petrobras tem uma posição dispersa, inclinada para o lado negativo. Quanto às perguntas de Petrobras: (i) a maior parte da nossa amostra acredita que o CAPEX a ser anunciado no próximo Plano Estratégico ficará na faixa de US$ 85 bilhões a 99 bilhões (+aumento de 9% a 27%); (ii) 1/3 dos entrevistados acham que um CAPEX na faixa de US$ 92 bilhões a US$ 99 bilhões seria suficiente para desencadear uma reação negativa do mercado (levando a ação a cair mais de 5%); (iii) a maioria acredita em dividendos extraordinários do exercício de 2023, e; (iv) em relação a possíveís aquisições no curto prazo, RLAM se destaca como a mais provável (34%).

Mapeamento da visão dos investidores. Nesta semana, pesquisamos o posicionamento atual dos investidores no setor de Óleo, Gás e Petroquímicos no Brasil e suas opiniões sobre os temas-chave sobre a Petrobras, incluindo o Capex a ser anunciado no próximo Plano Estratégico, dividendos e fusões e aquisições. No total, tivemos 53 respostas.

Em termos de posicionamento, nossas expectativas se confirmaram: PRIO é a ação mais overweight, seguida por Vibra, 3R e RECV. Por sua vez, Unipar, OceanPact, Enauta e Braskem são as empresas que os investidores estão menos de olho (alguns nomes grandes em termos de liquidez também parecem fora do radar para grande parte de nossa amostra, como Raízen, Cosan e Ultrapar), enquanto a Petrobras tem uma posição dispersa, inclinada para o lado negativo: embora metade de nossa amostra tenha dito que possui as ações, a maioria tem posição de peso igual ou abaixo dos benchmarks e ~10% estão vendidos (short) na ação.

A média ponderada pelo Assets Under Management – “AUM” (o montante financeiro gerido pelos fundos) vs. a média simples mostrou pequenas diferenças, principalmente que os grandes fundos estão ainda mais overweight em PRIO (61% na média ponderada por AUM vs. 49% na média simples) e um pouco mais positivos com Petrobras.

Rio de Janeiro (RJ) x São Paulo (SP), apresentaram algumas diferenças significativas. No geral, os investidores institucionais no RJ tem posições mais concentradas do que em SP. Os fundos do RJ estão particularmente mais posicionados em PRIO e VIBRA (para ambos os nomes, 63% dos fundos RJ estão overweight, enquanto para SP esses percentuais são de 44% e 25%, respectivamente) e, em menor grau, em Ultrapar e PetroReconcavo. A 3R continua fora do radar para 69% dos investidores do RJ e nenhum está overweight na ação, enquanto em SP 25% estão overweight (o 2º maior percentual de overweighted ao lado da Vibra) e apenas 28% disseram que não estão olhando para ela. Além da 3R, para a maioria dos casos, os percentuais de “não olhando” são maiores no RJ vs. SP (notadamente para Cosan e Braskem). Por fim, há uma pequena inclinação no posicionamento positivo da Petrobras em SP x RJ.

Resultados da Pesquisa

Posicionamento: média simples (N=53)

Posicionamento: média ponderada pelo AUM – “Assets Under Management (N=53)

Posicionamento: Rio de Janeiro (N=16)

Posicionamento: São Paulo (N=32)

Posicionamento: Fundos Multimercado (N=12)

Posicionamento: Fundos (ex multimercados)

Como esperado, os fundos multimercados concentram a maioria das posições vendidas (notadamente em Ultrapar, RECV e 3R), e suas posições compradas geralmente estão overweight (Vibra e PRIO também se destacam como nomes preferenciais, com 50% e 33%, respectivamente). Para o restante da nossa amostra (maior parte de fundos do tipo long only seguidos por long biased), a Petrobras tem o maior share de posição short, e os nomes mais overweight são PRIO (54%), Vibra (34%), 3R (22%) e RECV (17%).

Para o próximo Plano Estratégico (PE) da Petrobras, a ser divulgado em 28 de novembro, 55% da amostra acredita que vai incorporar um CAPEX entre US$ 85 bilhões a US$ 92 bilhões (aumento de 9% a 18% em relação ao PE do ano passado), seguido de 19% em uma faixa de US$ 92 bilhões a 99 bilhões (+18% a 27% de aumento). Para 1/3 de nossa amostra, um CAPEX na faixa de US$ 92 bilhões a US$ 99 bilhões seria suficiente para desencadear uma reação negativa do mercado (levando a ação a cair mais de 5%). Para outra parcela significativa de nossa amostra (27%), apenas um CAPEX mais alto, na faixa de US$ 99 bilhões a US$ 106 bilhões, traria uma ação de preço tão negativa.

Por fim, perguntamos sobre a probabilidade de uma fusão/aquisição até o final de 2024 sobre três alvos específicos: RLAM (atual refinaria Mataripe, de propriedade da Acelen), Vibra e a participação da Novonor na Braskem. Embora os três eventos pareçam improváveis para nossa amostra, a RLAM é a mais provável (34%), seguida pela Braskem (30%) e Vibra (9%).

Capex da Petrobras para o próximo Plano Estratégico

Qual a sua estimativa de dividendos extraordinários da Petrobras para o exercício social de 2023?

Expectativas de fusões e aquisições: até o final de 2024, você acredita que a Petrobras comprará a RLAM, a Vibra ou a participação da Novonor na Braskem?

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