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Super Clássicos FIIs: Fundos híbridos captam oportunidades de microciclos

Fundos de híbridos foram debatidos na edição 2023 do evento Super Clássicos FIIs; assista ao vídeo

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Na segunda transmissão do Super Clássicos Fundos Imobiliários, evento online da XP que reúne gestores para debater os principais segmentos do mercado de FIIs, Diego Siqueira, da Trinus (TGAR11)Danny Gampel, da Cyrela (CYCR11), marcaram presença para falar sobre fundos de híbridos.

Com mediação da head de Fundos Listados da XP, Maria Fernanda Violatti, o evento traz lives diárias, de 6 a 10 de novembro de 2023, sempre com duas gestoras debatendo suas teses sobre os segmentos em questão. Reveja a transmissão abaixo e leia os principais destaques do segundo debate abaixo:

Flexibilidade na alocação e nos ciclos

Os especialistas iniciaram destacando como os ciclos da taxa básica de juros, Selic, afetaram o valor das cotas dos fundos imobiliários e ressaltando o comportamento inversamente proporcional que a classe apresenta. Atualmente, os gestores entendem que o desempenho negativo da classe em outubro está associado às alterações das expectativas quanto ao ciclo de cortes. No entanto, eles ainda acreditam na recuperação dos fundos imobiliários e que a migração do fluxo dos investidores para a classe irá ocorrer, conforme cenário macroeconômico.

A leitura dos gestores quanto às expectativas para o segmento híbrido é convergente com a visão dos fundos imobiliários como um todo. Mas eles acreditam que os fundos híbridos apresentam um potencial adicional, devido a sua flexibilidade de alocações do seu portfólio entre crédito e equity. “O segmento híbrido além de se beneficiar da classe como um todo, ele tem o diferencial de poder estrategicamente, através de uma gestão ativa, se beneficiar ainda dos micro movimentos dentro desse cenário macroeconômico”, comentou Diego Siqueira.

Danny Gampel corroborou a visão e destacou que além da migração entre crédito e equities, as alocações se complementam devido aos ciclos diferentes que elas apresentam, com o crédito entregando rendimentos mensais e diluindo as operações de equities. E de acordo com a entrega de empreendimentos imobiliários, equity com ciclos mais longos resultam em distribuições expressivas.

Explorando regiões não exploradas

No âmbito de onde estão as oportunidades os gestores apresentaram estratégias diferentes. Danny Gampel comentou que devido as características de sua gestora, estão mais restritos a praças que possuem maior conhecimento e lugares de confiança que a empresa que já tenha um grau de experiência. “Nós somos uma gestora enxuta, então nos concentramos nas regiões que conhecemos como São Paulo, Goiânia, Brasília, por exemplo” ressaltou o gestor.

Em contraste, Diego Siqueira comentou que sua tese se baseia na expertise do incorporador local, além de contar com a base de dados robusta dos projetos de viabilidade realizados, o que permite a uma maior diversidade de regiões.

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