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Copel e Vale de olho na transição energética | Café com ESG, 30/08

Copel lança primeiro fundo de venture capital; Vale quer desenvolver complexos industriais no Brasil e nos EUA para produzir aço mais verde

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +1,09% e +0,74%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a Copel lançou ontem seu primeiro fundo de venture capital corporativo batizado de Copel Ventures I - a recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em 15 startups que apresentem soluções ligadas à transição energética; e (ii) a Vale está considerando desenvolver complexos industriais nos EUA e no Brasil como parte de um esforço para produzir “aço mais verde” - segundo a proposta, a Vale construiria usinas de briquetagem que alimentariam instalações de empresas terceiras utilizando gás natural em vez de coque, derivado do carvão, reduzindo assim as emissões.

• Ainda na agenda local, o BNDES lançará, até o fim do ano, um fundo de capital para apoiar a exploração dos chamados “minerais estratégicos”, categoria que abrange o lítio, o nióbio e o cobre, entre outros - o chefe do departamento de Indústria de Base e Extrativa do banco de fomento, Flávio Mota, confirmou também que o Fundo Nacional sobre Mudança de Clima realizará captação no exterior no valor de US$ 2 bilhões em títulos verde.

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Brasil

Empresas

Privatizada, Copel cria fundo de transição energética

"A Copel lança nesta terça-feira seu primeiro fundo de venture capital corporativo, ou CVC. A recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em startups que apresentem soluções ligadas à transição energética. A gestora do fundo será a Vox Capital. Batizado de Copel Ventures I, o fundo irá incorporar análise de impacto e deve contar com 15 startups em seu portfólio. O plano é fazer aportes em rodada seed ou série A, entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa. A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, mas os primeiros investimentos estão planejados ainda para 2023. “Temos dez empresas no pipeline do Copel Ventures I. Pelo menos quatro estão em estágio avançado [de negociação], com soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética”, diz Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios na Copel. A empresa já havia anunciado no início do ano a criação do fundo, mas só depois definiu o gestor externo. “O ganho dessa parceria é que nós, da Vox, trazemos o olhar de venture capital e de impacto, enquanto a Copel entende dos problemas específicos do setor elétrico”, afirma Rafael Campos, sócio da gestora de impacto. Além da operação do dia-a-dia do fundo e das análises financeiras, que incluem elaboração de modelos e o valuation das startups, a gestora vai avaliar o impacto social e climático dos produtos e serviços das startups."

Fonte: Capital Reset, 29/08/2023

Vale deve iniciar projeto de ‘aço verde’ no Brasil e EUA para reduzir emissões

"A Vale (VALE3) está considerando desenvolver complexos industriais nos EUA e no Brasil como parte de um esforço para produzir “aço mais verde” (sustentável), disse um porta-voz nesta terça-feira (29). O segundo maior produtor mundial do ingrediente siderúrgico está de olho nos incentivos da Lei de Redução da Inflação dos EUA para a iniciativa, disse o vice-presidente de Assuntos Corporativos e Externos, Alexandre D’Ambrosio. Segundo a proposta, a Vale construiria usinas de briquetagem que alimentariam instalações de empresas terceiras no mesmo local. Esse processo utilizará gás natural em vez de coque, derivado do carvão, reduzindo assim as emissões. No futuro, o gás poderá ser substituído pelo hidrogénio verde. A Vale já usa esse modelo no Oriente Médio ao buscar siderúrgicas para parcerias de descarbonização. “O Brasil seria um lugar fantástico para construir mega hubs. Temos energia renovável abundante. Nem precisamos de incentivos no Brasil desde que produzamos hidrogênio verde”, afirmou. “Os EUA estão a incentivar a produção de hidrogénio verde."

Fonte: Bloomberg Linea, 29/08/2023

Mercado de hidrogênio verde deve chegar a marca de 1,4 trilhão de dólares até 2050

"O hidrogênio verde pode acelerar a descarbonização, uma vez que a comercialização pode superar a de gás natural líquido até 2030, gerando, assim, um mercado de US$ 1,4 trilhão anuais até 2050. Neste cenário, há oportunidade para lideranças globais acelerarem suas jornadas de crescimento sustentável, de acordo com o estudo Perspectivas globais para o hidrogênio verde 2023: Energizando o caminho para a descarbonização realizado pela consultoria Deloitte. A produção de hidrogênio verde pode proporcionar, de 2030 a 2050, até dois milhões de empregos por ano globalmente, sendo um ótima oportunidade para países em desenvolvimento. Essa projeção vem da ferramenta de simulação da Deloitte, a Hydrogen Pathway Explorer (HyPE), que conta com análises sobre o fornecimento de hidrogênio no mundo. “Ainda que a demanda pelo hidrogênio verde dispare nas economias mais avançadas, será o estabelecimento bem-sucedido desse mercado nos países em desenvolvimento que permitirá a estruturação de uma cadeia verdadeiramente global. Temos pela frente um desafio: converter essa indústria de nascente a gigante global em menos de três décadas”, diz Maria Emília Peres, líder das ofertas integradas da Deloitte Brasil para o clima, sustentabilidade e equidade."

Fonte: Exame, 29/08/2023

BNDES deve lançar fundo para apoiar exploração de 'minerais estratégicos'

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançará, até o fim do ano, um fundo de capital para apoiar a exploração dos chamados “minerais estratégicos”, categoria que abrange o lítio, o nióbio e o cobre, entre outros. Em participação no painel “Mineração para a transição energética: Oportunidade para a América Latina”, da Exposibram, o chefe do departamento de Indústria de Base e Extrativa do banco de fomento, Flávio Mota, confirmou também que o Fundo Nacional sobre Mudança de Clima realizará captação no exterior no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) em títulos verdes (green bonds). O governo brasileiro será responsável pelo hedge (proteção) contra as variações cambiais, esclareceu Mota. Atualmente, o fundo conta com recursos da ordem de R$ 600 milhões. O chefe de setor do BNDES lembrou que o apoio à expansão na produção de minerais estratégicos tem impacto na transição energética e na segurança alimentar (por meio do desenvolvimento da indústria de fertilizantes), dentro da visão estratégica do banco de fomento. De acordo com Mota, o fundo de capital para minerais estratégicos está em fase de escuta de atores de mercado. Em sua apresentação, o executivo utilizou um gráfico com os desembolsos do BNDES entre 2001 e 2021 para dizer que o banco pretende voltar ao patamar histórico de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), e não aos picos registrados em 2009 e 2010, quando os desembolsos da instituição superaram o patamar de 4% do PIB."

Fonte: Valor Econômico, 29/08/2023

Grupo CPFL: luta contra queimadas e apoio à preservação de biodiversidade

"Líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres e segunda maior distribuidora do Brasil, com mais de 10,3 milhões de clientes, a CPFL Energia tem uma meta a ser cumprida até 2025: criar um compromisso de biodiversidade eficiente. Isso porque, apesar de obter licenças prévias para atuar nas áreas de geração, distribuição e transmissão de energia, e de todo o cuidado para causar o menor impacto socioambiental possível, a redução da biodiversidade local acaba sendo inevitável, principalmente nas fases de implantação de usinas geradoras e de linhas de transmissão de energia. Diante disso, a empresa assumiu, perante os órgãos ambientais e as comunidades, alguns compromissos, como os de realizar a reposição florestal por meio de plantios compensatórios, e operações para conter a redução da cobertura vegetal e a perda de hábitats para a fauna. Parte desse plano da CPFL consiste em revisar procedimentos internos com vistas à prevenção de incêndios florestais. A ideia é monitorar o potencial desse tipo de ocorrência, alinhar ações junto aos gestores das áreas protegidas, conscientizar a população e revisar os planos de prevenção. Em 2021, por exemplo, a empresa constatou, depois de mapear 25 áreas protegidas na concessão da CPFL Paulista, que em 11 delas havia redes elétricas atravessando seu interior ou passando em seus limites."

Fonte: Exame, 29/08/2023

A meta da Unipar: impactar 900 mil pessoas com projetos sociais neste ano

"Líder na produção de cloro e soda e a segunda maior produtora de PVC na América do Sul, a empresa selecionou, até agora, 43 projetos para receber investimento social privado. Em seu relatório de sustentabilidade, a Unipar reafirmou um compromisso público bastante grandioso (e ousado): impactar 2 milhões de pessoas até 2025 por meio de programas e projetos de promoção ao desenvolvimento humano, especialmente nas frentes de educação, cultura, esportes e ação social. Neste ano, um grande passo foi dado rumo a essa meta. A companhia, líder na produção de cloro e soda e a segunda maior produtora de PVC na América do Sul, selecionou 43 projetos para receber investimento social privado. Juntos, eles devem movimentar cerca de R$ 15 milhões e impactar a vida de 900 mil pessoas. O montante investido inclui recursos próprios e incentivados no âmbito da Lei Federal de Incentivo à Cultura, bem como a Lei Federal de Incentivo ao Esporte, o Fundo para a Infância e Adolescência, o Fundo do Idoso, os Programas de Ação Cultural e de Incentivo ao Esporte, e o IPTU do Bom Empreendedor – esta última, uma iniciativa inédita da prefeitura de Cubatão. Na cidade de São Paulo, onde está instalado o escritório da companhia, a Unipar apoia grandes projetos voltados para a cultura, como museus de referência nacional, que possuem programas educativos para escolas e são fundamentais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil. Ao longo do ano, a companhia promove uma agenda positiva de visitas guiadas aos museus para centenas de pessoas, como estudantes e educadores das regiões onde a Unipar opera."

Fonte: Exame, 29/08/2023

Política

Dinamarca anuncia mais de R$ 100 milhões ao Fundo Amazônia

"A Dinamarca pretende doar 20 milhões de euros (mais de R$ 105 milhões na cotação atual) para o Fundo Amazônia, no primeiro aporte do país europeu ao mecanismo. O anúncio foi feito à Folha de S.Paulo pelo ministro dinamarquês para a Cooperação para o Desenvolvimento e a Política Climática Global, Dan Jørgensen. Após reunião com a ministra Marina Silva nesta terça-feira (29), foi assinada uma declaração conjunta entre os países. Ele cumpre agenda em Belém e em Brasília, com reuniões no Ministério das Relações Exteriores, de Minas e Energia e do Meio Ambiente, para tratar da cooperação entre os países para desenvolvimento de energia limpa e transição energética. "Podemos dizer que há uma combinação de dois novos governos, o brasileiro e o dinamarquês", disse Dan à Folha de S.Paulo sobre a decisão de doar o montante neste momento. Segundo ele, o valor ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento dinamarquês para ser liberado, o que acredita que deve acontecer em poucos meses, já que a gestão da primeira-ministra Mette Frederiksen tem maioria. Desde que o fundo voltou a funcionar, com o governo Lula, novos aportes foram anunciados, como o da União Europeia, de R$ 108 milhões, do Reino Unido, de R$ 500 milhões, e dos Estados Unidos, de R$ 2,5 bilhões."

Fonte: Valor Econômico, 29/08/2023

Sondagem de petróleo na Margem Equatorial é negociação de governo, diz Ministro de Minas e Energia

"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nessa terça-feira (29) que a decisão sobre o licenciamento da perfuração para exploração de petróleo pela Petrobras na costa do Amapá, na Margem Equatorial, não está restrita a decisões ou negociações entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA). “Não é uma negociação do Ibama e do MMA. Isso é uma negociação de governo. A AGU (Advocacia-Geral da União) deu um parecer que é técnico, extremamente bem fundamentado, dizendo que a portaria que liberou Avaliação Ambiental de Área Sedimentar foi dispensada de forma adequada”, afirmou o ministro, referindo-se a documento feito em resposta ao Ministério de Minas e Energia. Para Silveira, o posicionamento da AGU reforça que são “válidos” os leilões de petróleo feitos de 2012 até 2021, que abrangem os blocos da Margem Equatorial. O ministro ressaltou que a Petrobras possui uma operação extremamente segura e que existe disposição em cumprir todas as condicionantes ambientais colocadas pelo Ibama na emissão da licença."

Fonte: Valor Econômico, 29/08/2023

Internacional

Empresas

Preço de energia renovável cai mais que o de fósseis em 2022

"A energia renovável adicionada globalmente em 2022 reduziu a conta de combustível para gerar eletricidade no mundo todo. Quase 90% da capacidade das energias renováveis contratada no ano passado registrou custos mais baixos do que a eletricidade produzida através de combustíveis fósseis. O aumento da capacidade instalada de energias renováveis desde o ano 2000 reduziu a conta global de combustível para o setor elétrico em pelo menos US$ 520 bilhões em 2022. Os países que não pertencem ao grupo da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, irão economizar US$ 580 bilhões durante o ciclo de vida das fontes de energias renováveis adicionadas em 2022. Os dados fazem parte do relatório anual sobre o custo da produção de energia renovável publicado pela Agência Internacional para Energias Renováveis (Irena), com sede em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo o “Renewable Power Generation Costs in 2022”, o custo das energias renováveis continuou caindo em 2022, apesar da inflação e do aumento dos preços dos materiais e equipamentos. Somente os custos da energia eólica offshore e da energia hidrelétrica aumentaram 2% e 18% respectivamente. Isso aconteceu, em parte, pela menor participação chinesa na implementação de eólicas offshore e “aos excessos de custos em um conjunto de grandes projetos hidrelétricos”, diz a nota à imprensa. Em termos globais, o custo médio ponderado da eletricidade caiu entre 2% e 3% no caso da energia solar fotovoltaica, 5% para eólicas, 13% para bioenergia e 22% para energia geotérmica."

Fonte: Valor Econômico, 30/08/2023

Gestora cola selo ESG em ETF de Bitcoin e mercado reage: “Não é confiável”

"Uma gestora com sede em Londres, na Inglaterra, acaba de anexar um selo ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança corporativa) a um ETF (fundo negociado em bolsa) de Bitcoin (BTC), em um movimento que deixou os especialistas ambientais surpresos. A Jacobi Asset Management afirma que seu “ETF Jacobi FT Wilshire Bitcoin”, cujo ticker é BCOIN NA, é um fundo que se enquadra no Artigo 8, o que, de acordo com os regulamentos da União Europeia (UE), significa que deve “promover” o ESG. Essa é a mais recente adição à categoria de fundos do Artigo 8, que a Bloomberg Intelligence estima que cobre agora cerca de US$ 6 trilhões em uma gama cada vez mais ampla de produtos financeiros. Nunca antes as regras de investimento ambiental, social e de governação da UE foram aplicadas a um ETF cujo objetivo principal é permitir que os investidores especulem sobre o valor do Bitcoin, de acordo com dados monitorados pela Bloomberg. Martin Bednall, ex-executivo da BlackRock que se tornou presidente-executivo da Jacobi no ano passado, está dizendo aos investidores que o ETF será “totalmente descarbonizado”. O ETF tem domicilio em Guernsey, uma ilha turística no Canal da Mancha, e está listado em Amsterdã, na Holanda, depois de outras jurisdições terem colocado demasiados obstáculos regulamentares, segundo BednallA Bolsa de Valores de Londres está fora dos limites do veículo de investimento devido a restrições impostas pelo Financial Conduct Authority (FCA), o órgão regulador financeiro do Reino Unido, disse ele."

Fonte: InfoMoney, 29/08/2023

Participação dos combustíveis fósseis no mix energético da UE está no nível mais baixo desde que os registos começaram

"Os combustíveis fósseis produziram apenas 33% da energia da União Europeia no primeiro semestre deste ano, a menor participação registrada com base em dados desde 1990, segundo pesquisadores disseram na quarta-feira. A principal razão foi a menor demanda por eletricidade, o que significava que o aumento da produção de energia renovável poderia atender a uma proporção maior da demanda por eletricidade, disse o think tank Ember. O clima ameno, políticas de redução de consumo e preços altos de gás e energia, em decorrência do corte nas entregas de gás pela Rússia à Europa no ano passado, têm incentivado indústrias e consumidores a reduzir o uso de energia. A demanda de energia da União Europeia de janeiro a junho foi 4,6% menor do que no mesmo período em 2022 e os 33% gerados por combustíveis fósseis representaram uma queda em relação aos 38% no mesmo período do ano anterior. Em todos os 27 países membros da UE, a geração de energia a partir de combustíveis fósseis caiu 17% no primeiro semestre do ano, em comparação com o primeiro semestre de 2022, segundo a Ember. O carvão, o combustível fóssil que mais emite CO2, teve a maior queda. Em maio, o carvão produziu menos de 10% da eletricidade da UE pela primeira vez na história."

Fonte: Reuters, 29/08/2023

Política

Novo chefe verde da União Europeia promete não enfraquecer a ambição climática

"A União Europeia não irá enfraquecer seus esforços para combater as mudanças climáticas, mas precisa se comunicar melhor com as indústrias preocupadas com os custos das políticas de redução de CO2, disse o novo chefe de política verde da Comissão Europeia na terça-feira. A UE tem enfrentado crescente resistência às políticas verdes este ano por parte de alguns países membros e parlamentares da UE. A Polônia está levando Bruxelas aos tribunais por políticas climáticas que Varsóvia afirma piorar a desigualdade social, enquanto parlamentares da UE de centro-direita têm feito campanha para acabar com uma lei da UE para proteção da natureza. “Não vamos enfraquecer nossa ambição”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, em uma entrevista conjunta à imprensa na terça-feira em Bruxelas. “O que eu acredito é que precisamos melhorar nossa comunicação e ser capazes de agir mais rápido, mais cedo e ser mais precisos em nossas reações a algumas das preocupações naturais que existem em alguns setores.” Sefcovic sugeriu que a UE poderia organizar conversas entre indústrias intensivas em energia e empresas que geram energia limpa. Um esforço semelhante poderia conectar produtores de aço e cimento com empresas que planejam produzir hidrogênio de baixo carbono, um combustível no qual as indústrias pesadas estão apostando para reduzir o CO2."

Fonte: Reuters, 29/08/2023

Corrida verde cria nova onda que aumenta a desigualdade no mundo

"As maiores economias do mundo vêm oferecendo subsídios gigantescos em uma corrida ferrenha para conquistar as indústrias do futuro. E os perdedores são todos os países que não podem pagar para oferecer o mesmo. Um grande fluxo de capital está entrando nos EUA, atraído por novos créditos tributários para a fabricação de baterias, equipamentos de energia solar e outras tecnologias verdes. A União Europeia (UE) tenta responder com seu próprio pacote de incentivo às fontes de energia verdes. O Japão anunciou planos para captar US$ 150 bilhões e usá-los para financiar uma onda de investimentos em tecnologias verdes. Todos eles trabalham para se tornarem menos dependentes da China, que assumiu uma grande dianteira em mercados como o de baterias e os dos minerais necessários para fabricá-las. Mas alguns participantes globais menores vêm ficando para trás. Muitos deles são economias dinâmicas que estiveram em ascensão durante décadas de livre comércio, mas diante da nova era de políticas governamentais industriais agressivas passaram a ver-se em situação de desvantagem. Países industrializados como o Reino Unido e Cingapura carecem da escala para competir contra os maiores blocos econômicos na oferta de subsídios. Países emergentes, como a Indonésia, que esperavam usar seus recursos naturais para subir degraus na escada econômica, também se sentem ameaçados pela mudança."

Fonte: Valor Econômico, 30/08/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias (link)

Outros relatórios de destaque

IDIVERSA: O índice da B3 composto pelas empresas melhores posicionadas em diversidade no Brasil (link)

Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras(link)

ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)

Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Cúpula da Amazônia em foco; Regras da UE para desmatamento geram debate; PETR4 e seu apetite para projetos de energia limpa (link)

Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)

Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)


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